Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
Famílias Sertanejas
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Notas sobre Manoel Furtado Leite Junior: Da Fazenda Brejo Grande, CE.
Notas sobre Ana Furtado de Figueiredo: (Piti).
Notas sobre Joaquim Lopes Diniz: Morava no Sítio Coité, Fazenda Brejo Grande, Mauriti, CE.
Notas sobre Manoel Lopes Furtado: (Lopes). Morava no Ceará. Tendo tido grande prejuízo com os seus rebanhos, nas secas periódicas do final do século XIX, deixou o Ceará e foi morar na Fazenda Serrote, herança da esposa, no município de Belmonte (hoje Mirandiba), onde viveu a sua velhice. Foi homem austero e cultor da honra e da bondade, deixando para os seus descendentes a tradição de primar pela decência, honradez, o bom caráter e o orgulho de ser "direito acima de todas as provações". Quanto a bens materiais, pouco deixou para seus herdeiros. (Nivaldo Carvalho).
Notas sobre Joaquim Alves de Carvalho: (Quinca Alves).
Notas sobre Josefa Maria Diniz: (ou Josefa Maria de Barros, Zefinha). De Entre Serras.
Notas sobre Esbela Maria de Carvalho: Batizada com o nome de Sisbela.
Notas sobre José Francisco Alves de Carvalho: (Ioiô).
Notas sobre Ana Maria de Carvalho: (Naninha).
Notas sobre Joaquim Lucas de Barros: Radicou-se na Fazenda Serrote, que fazia parte do município de Belmonte, onde foi prefeito em 1919, falecendo no poder. Era fazendeiro abastado e empreendedor respeitado e amado pelos seus descendentes, que passaram a usar o nome Lucas como sobrenome, nos municípios de Belmonte, Mirandiba e Terra Nova, onde está a maioria da sua descendência.
Notas sobre João Furtado de Carvalho: (João do Serrote). Residia na Fazenda Cacimbinhas.
Notas sobre Rosa Maria da Silva Barros: (Rosinha).
Notas sobre Luiz Lopes de Barros: (Lulu). Morava na Fazenda Cacimbinhas.
Notas sobre Francisco Alves de Carvalho Barros: Da Fazenda Serrote.
Notas sobre Maria Furtado de Carvalho: (Mariinha). Sem sucessão.
Notas sobre Antônia Maria de Carvalho: (Toinha). Sem sucessão. Foram testemunhas do casamento religioso os senhores João Militão da Silva Barros e Cícero Lopes de Barros. O celebrante foi o vigário Cônego Joaquim Antônio de Siqueira Torres.
Notas sobre Antônio Valgueiro dos Santos Barros: (Major Valgueiro).
Notas sobre Francisco Xavier Leite: Não deixou filhos.
Notas sobre Antônio Furtado Diniz: (ou Antônio Lopes Furtado).
Notas sobre Nazário Furtado de Lacerda: Da Fazenda Coité, CE.
Notas sobre José Furtado de Lacerda: Inquieto e talentoso, o Padre Lacerda foi ordenado em Fortaleza, no dia 30 de novembro de 1901, apesar do seu requerimento feito em agosto de 1900, onde declarou seu patrimônio e suas intenções junto a diocese.
Em 24 de fevereiro de 1902, tornou-se vigário de Saboeiro, ocupação exercida até 02 de outubro do ano seguinte, quando foi suspenso de suas ordens, sendo reabilitado em 14 de dezembro de 1903. Posteriormente, assumiu também o posto de vigário em Santa Quitéria, Cachoeira e Senador Pompeu, optando por encerrar seus dias como sacerdote em seu berço natal, o distrito de Coité.
Sobre a suspensão de ordens do Padre Lacerda, Otávio Ayres de Menezes, um dos mais importantes memorialistas de Juazeiro do Norte, e da região, relata que durante sua atuação no Serviço de Combate à Febre Amarela, período em que percorreu boa parte das cidades da região, foi em muitas oportunidades recepcionado pelo padre, por quem nutria amizade, e compartilhava longas palestras. Em uma dessas ocasiões, Otávio indagou o sacerdote sobre sua suspensão de ordens, e se diante de sua irreverência e desapego as normas da igreja, não temeria ele nova suspensão.
Lacerda respondeu a Otávio, fazendo valer sua fama de opinioso, que seu seminário fora pago por seu pai, seus paramentos haviam sido comprados por ele próprio, e que a capela onde celebrava tinha sido concluída com seus recursos, e que assim sendo, nada devia ao bispo.
O Fogo do Coité, e situações como a citada acima, formaram sobre o Padre Lacerda uma impressão de que ele era um sujeito vontadoso, orgulhoso, valente e talvez arrogante. Ao visitar o distrito de Coité, e entrevistar os moradores do lugar, percebi que a realidade era outra. Citaram eles muitos exemplos de desapego material do religioso, e principalmente, seu papel como pastor de seus fiéis.
Contou-me D. Damiana, que era comum aos antigos moradores de Coité e adjacências, consultarem o Padre Lacerda em casos de viagens, aquisições ou vendas, e até mesmo situações familiares. Ao longo dos anos, diante das consequências de seus conselhos, o padre tomou aura mística entre os habitantes do lugar. Seus conselhos eram seguidos à risca, e suas previsões eram sempre levadas em conta.
Na década de 1930, em um registro fotográfico feito por Pedro Maia, o Padre Lacerda pôde ser visto com esse aspecto de mansidão e humildade. Muito diferente do homem que fez fama nos tribunais da região, onde exercendo a função de advogado, atraia muitos interessados em seus argumentos bem construídos e sua perspicácia, e a quem pertencia a icônica quadra:
Na batina sou um padre
No gibão sou um vaqueiro
No fuzil sou um soldado
No rifle um cangaceiro
Em 28 de janeiro de 1939, deu seu último suspiro o sacerdote vaidoso e brilhante, que foi capaz de dar combate e vencer o temido “Sinhô Pereira”, primeiro chefe de Lampião, e cangaceiro de muita expressão. Restaram do padre ítens valiosos, como o casarão em que ele viveu, que apesar de desfigurado, possui ainda os relevos de sobreporta e as torneiras por onde os rifles eram colocados em caso de ataque.
Também permaneceram seus paramentos originais, que merecem mais atenção por parte da diocese, tendo em vista o delicado estado de conservação em que se encontram, mas a principal permanência está na memória popular do lugarejo, onde o Padre Lacerda permanece tão vivo, que é possível sentir sua presença, nas histórias e causos contados pelos moradores.
Notas sobre Vitorino Pinto da Silva Sobrinho: Morava no Brejo do Gama e na "Entre Serras".
Notas sobre Ângela Maria de Figueiredo: Solteira.
Notas sobre José Vitorino de Figueiredo: Casou-se no Piancó. Seus descendentes moram em Conceição do Piancó, PB.
Notas sobre Nome Desconhecido: Era parente de seu marido e morava no Ceará.
Notas sobre Ana Vitorino de Figueiredo: Casou-se com um parente e morava na Fazenda Cardoso, Piancó, PB.
Notas sobre Isabel Vitorino: Era casada e residente no Piancó, PB.
Notas sobre Leojolina Vitorino: Era casada e residente no Piancó, PB.
Notas sobre Ângela Vitorino: Era casada e residente no Piancó, PB.
Notas sobre Antônio Vitorino de Figueiredo: Era casado e residente no Piancó, PB.
Notas sobre Luiz Vitorino de Figueiredo: Era casado e residente no Piancó, PB.
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 2 | 2 | 0 |
Netos | 6 | 5 | 0 |
Bisnetos | 22 | 13 | 0 |
Trinetos | 70 | - | - |
Totais | 100 | 20 | 0 |
Atenção! Relatórios com muitas gerações podem gerar uma grande quantidade de dados e não executar corretamente. Se esta mensagem aparecer no final do relatório, então está completo.