Genealogia Pernambucana

Famílias Sertanejas

Genealogia de famílias do sertão nordestino

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Relatório de Descendentes

Relatório de Descendentes

Izabel Senhorina Gomes Calaça
3 gerações (Bisnetos)
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  • Izabel Senhorina Gomes Calaça1 [#60369], Family Search ID: GM7T-F59 , ✭1810, em Pernambuco, Brasil, ✟28-04-1887, em Maceió, Alagoas, Brasil, com aproximadamente 77 anos de idade. Casou-se com Manoel José Gomes Calaça, Family Search ID: GH1R-Q9L, ✭06-12-1811, em Penedo, Alagoas, Brasil, Comendador, ✟08-02-1898, em Maceió, Alagoas, Brasil, com 86 anos, 2 meses e 2 dias de idade, sepultado em 08-02-1898, em Igreja Matriz do Nosso Senhor do Bonfim, Poço, Maceió, Alagoas, Brasil.

    Notas sobre Izabel Senhorina Gomes Calaça: Neta do Capitão Comandante José Gomes de Sá.

    Notas sobre Manoel José Gomes Calaça: “Filho de pais honrados e dignos”[1], ficou órfão ainda muito jovem. Tendo que se dedicar ao trabalho para prover sua própria subsistência, recebeu apenas a instrução primária, com noções de gramática e aritmética, em sua terra natal. Dedicou-se ao comércio e à criação de gado, escolhendo para tanto mudar-se para os sertões de Água Branca, então pertencente ao município de Mata Grande.

    Foi lá que o Imperador Pedro II o encontrou, em 1859, quando da sua viagem à Cachoeira de Paulo Afonso. Profundo conhecedor de toda aquela região, o futuro Major Calaça lhe serviu de guia e o abrigou na Fazenda do Talhado, no percurso mais difícil da excursão. Desde Piranhas, último ponto navegável do Baixo São Francisco, onde deixara o vapor Pirajá, o Imperador e sua numerosa comitiva seguiram a cavalo e estiveram sob sua orientação segura e confiável.

    O nome, na verdade um apelido, lhe teria sido dado ainda menino, por se parecer, no gênio trêfego, com um homem “Fulano de Tal Calaça”. Calaça significa “posta de carne”.

    As informações acerca da flora e da fauna da região, fornecidas pelo Major, muito impressionaram Dom Pedro. E mais ainda o agradou a maneira simpática com que tratou a todos, a sua abnegação na tarefa de preparar tudo de modo a oferecer o máximo conforto possível naquelas circunstâncias. Sobre isso ele registraria em seu diário:

    “…o sr. Calaça apanha a água da chuva, e é bem boa a que nos dá para beber assim como tem uma casinha bem arranjada e limpinha para estas alturas, cujas paredes ele mesmo pintou, não tendo posto vidraças nas janelas por conselho econômico da mulher. Antes de vir há 3 anos habitar aqui, tinha casa de negócio na Água Branca. Mas tanta gente o procurava para arranchar-se em sua casa que, por bem entendida economia, não sei se houve conselho da Penelope, fugiu para aqui onde cuida do seu milho, arroz, feijão etc., da sua vaquinha e cabrinha, e enfim vive mais sossegado da bolsa, esperando eu poder agradecer-lhe o bom agasalho, d’um modo que há de ser grato a seu coração de bom pai de família; em todo caso, lembrar-se-á de que não lhe fui pesado somente”.[2]

    Como parte da recompensa, Calaça seria agraciado, em 14 de março de 1860 (data de aniversário da Imperatriz Tereza Cristina), com o título honorífico de Oficial da Ordem da Rosa.[3]

    Àquela época, enquanto já tinha o seu filho mais velho, Manoel José Gomes Calaça Junior, nomeado professor público em Água Branca, sentia a dor cruciante pela perda de sua querida filha, fruto do seu primeiro casamento de que ficara viúvo muito cedo. A respeito dela, o jornal maceioense Orbe, na edição de 9 de fevereiro de 1898, revela um fato deveras triste e que muito fez sofrer aquele dedicado pai. Diz o jornal:

    “…sendo casada durante anos, morreu donzela, assassinada vilãmente e traiçoeiramente pelo próprio marido, depois de haver-lhe devorado a fortuna que levara pela herança materna, não pequena para aqueles tempos”.

    Ante a fraqueza das autoridades, o assassino conseguiu fugir e, assim, ficar impune a tamanha brutalidade.

    Do seu segundo casamento, com a Srª Izabel Gomes de Sá, teve sete filhos, sendo quatro homens e três mulheres, tendo conseguido dar a todos esmerada educação. São eles: Manoel José Gomes Calaça Junior, professor público; Francisco José Gomes Calaça e Aristóteles Ambrosino Gomes Calaça, ambos engenheiros; e Populo Gomes Calaça, padre. Uma das filhas era Delfina Senhorinha Gomes Calaça, que se casou com Valério Gomes da Silveira Novaes.

    Desse encontro resultou grande amizade entre o Imperador e aquele prestimoso sertanejo, que perdurou por toda a vida. Tanto que, de regresso à Bahia, onde deixara a Imperatriz Tereza Cristina, e em visita ao famoso Ginásio Baiano, sob a direção do renomado professor Abílio César Borges (Barão de Macaúbas), ali encontrou o jovem Francisco Calaça, de cuja educação se encarregaria. Determinou, então, que o diretor do colégio o mandasse a Água Branca despedir-se da família antes de seguir para a Europa a fim de ingressar no curso de Engenharia Civil na tão celebrada Escola de Pontes e Calçadas, em Paris. Formado Engenheiro, em 1868 aos 25 anos de idade, logrando classificar-se em segundo lugar na sua turma, o Dr. Francisco José Gomes Calaça retornou ao Brasil, onde ocupou importantes cargos nas obras do Governo Imperial.

    Logo que o filho fixou residência em Maceió, em 1877, para ocupar o cargo de Fiscal da Alagoas Railway, o Major Calaça, entendendo já ter cumprido a sua missão, e também cansado da lida, vendeu tudo o que tinha em Água Branca, mesmo que por preço menor do que de fato custava, e se foi para a capital, investindo os recursos auferidos em prédios para alugar. Instalou-se no arrabalde do Poço, numa chácara que, segundo Félix Lima Júnior em seu livro Maceió de Outrora, tinha um casarão colonial com um belo renque de palmeiras imperiais, que ia do portão até a entrada da casa. Isso tudo foi demolido para a construção da Escola Industrial, depois Escola Técnica Federal, depois CEFET e atualmente denominado IFAL – Instituto Federal de Educação de Alagoas.

    Para atender a uma antiga necessidade de sua nova comunidade, Calaça resolveu arcar com a construção da capela do Senhor do Bonfim, da qual havia apenas um projeto.

    Com efeito, a construção foi iniciada a 31 de julho de 1882 (segundo o Orbe, de 6 de agosto de 1882, p.2), e, a 26 de janeiro de 1884, recebeu a bênção (Orbe, 20 de janeiro de 1884), passando a integrar a Paróquia de Nossa Senhora Mãe do Povo, de Jaraguá.

    Muito tempo depois, com o crescimento do bairro do Poço, a capelinha tornou-se pequena demais. Assim foi que o Rev. Pe. Hélio Lessa, que prestava assistência à comunidade, teve a ideia de ampliá-la. Foi escolhido, então, o projeto do engenheiro e arquiteto Joffre Saint’Yves Simon, com contrato firmado no ano de 1949 no valor de Cr$ 500.000,00 (Quinhentos Mil Cruzeiros). O novo templo era constituído por uma nave circular com 20 metros e 70 centímetros de diâmetro e uma parede concêntrica composta por 15 arcos, uma cúpula de 16 metros de diâmetro coroada por outra, toda envidraçada, com 4 metros de diâmetro, ostentando no topo o emblema da fé.

    A altura total da cúpula, incluída a cruz era de 17 metros. Na fachada principal havia um amplo frontão, estilo grego, encobrindo o batistério, o pórtico e uma sala. Externamente, uma parede com arcos simulados, circundando a nave circular. O altar, ficava em área situada por trás de um arco de grandes proporções e era iluminado por luz indireta (LIVRO DE TOMBO, s/d). Para ver a Igreja do Senhor do Bonfim atualmente, (clique aqui).

    Tendo a sua mulher, Dona Izabel, falecido a 28 de abril de 1887, o velho Comendador, em que pese insistentes pedidos de seu filho para que fosse morar com ele, jamais quis deixar a sua antiga residência, apegado às boas lembranças de outros tempos, tendo apenas a companhia de uma velha criada. Entretanto, os temores do Dr. Calaça se justificaram quando, na noite de 27 de abril de 1897, o Sítio do Comendador foi invadido por um indivíduo, provavelmente com o intuito de roubá-lo. Alertados por seus gritos, os vizinhos acorreram para lá e o encontraram caído à porta do quarto, para onde se recolhera poucos minutos atrás. O criminoso tentou asfixiá-lo, não tendo conseguido. Estranhando que a empregada não o tenha alertado, foram à sua procura e deram com ela morta junto à porta do quintal, ao pé da escada.

    Diz ainda o jornal Orbe, de 30 de abril de 1897, “Pessoas que vinham do Norte, perto de 9 horas, encontraram na altura de Cruz das Almas, um indivíduo a cavalo, correndo desesperadamente.” Seria o criminoso que fugia?!

    Depois desse fato, o Comendador mudou-se para a casa do filho Engº Francisco Calaça, onde veio a falecer no dia 8 de fevereiro de 1898. Seu corpo foi sepultado na mesma capelinha de que foi construtor e benfeitor.

    “Bom e expansivo, prestimoso e dedicado, a memória do honrado velho perdurará durante muito tempo no seio da sociedade alagoana, onde deixa gravado sobre o mármore o seu nome honrado e digno”.

    Fonte: Anderson Bruno (neto de Valério Gomes Calaça).

      • Filhos:
    1. F.1 - Manoel José Gomes Calaça Junior∈
    2. F.2 - Francisco José Gomes Calaça∈
    3. F.3 - Populo Gomes Calaça
    4. F.4 - Delfina Senhorinha Gomes Calaça∈
    5. F.5 - Ana Gomes Calaça∈
    6. F.6 - Aristoteles Ambrósio Gomes Calaça∈
    • F.1 - Manoel José Gomes Calaça Junior2 [#7383] {Izabel1}, ✭1840, em Água Branca, Alagoas, Brasil, Professor e Coronel da Guarda Nacional, ✟05-10-1916, em Floresta, Pernambuco, Brasil, com aproximadamente 76 anos de idade. Casou-se com (1) Eva D'Assunção Pires (filha de Manoel Pires de Carvalho Belfort e Maria Teodora de Assunção Luz). Casou-se com (2) Felizinha Calaça (filha de Pedro Gomes de Menezes e Maria Balbina da Silva).

      Notas sobre Manoel José Gomes Calaça Junior: (Professor Calaça). Professor público de Água Branca-PE.

      Notas sobre Felizinha Calaça: Não deixou filhos.

        • Filhos com (1) Eva D'Assunção Pires:
      1. N.1.1 - José Pires Calaça∈
    • F.2 - Francisco José Gomes Calaça2 [#110997] {Izabel1}, ✭28-02-1843, em Fazenda Olhos D'Água, Água Branca, Alagoas, Brasil, Engenheiro, ✟10-07-1920, em Rio de Janeiro, Brasil, com 77 anos, 4 meses e 12 dias de idade. Casou-se com Emília de Almeida Gomes Calaça.
    • F.3 - Populo Gomes Calaça2 [#111000] {Izabel1}, ✭1852 aprox, em Alagoas, Brasil, Padre, ✟18-02-1919, em Rio de Janeiro, Brasil.

      Notas sobre Populo Gomes Calaça: "Na ocasião em que procurava saltar de um carro na estação de ‘’todos os santos’’, foi alcançado pelas rodas, sendo esmagado’’ (Sábado, 22 de Fevereiro de 1919, edição 0051 do Diário de Pernanbuco) por Anderson Bruno.

    • F.4 - Delfina Senhorinha Gomes Calaça2 [#3191] {Izabel1}, Family Search ID: LK9P-V4D, ✭1855, em Água Branca, Alagoas, Brasil, ✟21-06-1889, em Água Branca, Alagoas, Brasil, com aproximadamente 34 anos de idade, sepultada em 21-06-1889, em Cemitério de Água Branca, Alagoas, Brasil. Casou-se, em em Alagoas, Brasil, com Valério Gomes da Silveira Novaes (filho de Manoel Gomes de Sá (Major Gomes) e Anna Francisca de Novaes (Mãe Sinhá)), Family Search ID: L1C6-CWZ, ✭1844, Tabelião, ✟Antes de 1910.

      Notas sobre Delfina Senhorinha Gomes Calaça: Já havia falecido quando Pedro Calaça se casou.

        • Filhos:
      1. N.4.1 - Izabel Gomes Calaça∈
      2. N.4.2 - Pedro Gomes Calaça∈
      3. N.4.3 - José Gomes Calaça
      • N.4.1 - Izabel Gomes Calaça3 [#2344] {Izabel1 -> Delfina2}, Family Search ID: LK9P-JDN. Casou-se, em 12-04-1902, com Militão Pereira de Souza Goyanna (filho de Manoel Pereira de Souza Goyanna e Luciana de Sá e Silva).

        Notas sobre Izabel Gomes Calaça: (ou Izabel Calaça Novaes, Bezinha Calaça).

          • Filhos:
        1. B.4.1.1 - Pópulo Goyanna Calaça∈
        2. B.4.1.2 - Manoel Goyanna Calaça∈
        3. B.4.1.3 - Luciana
        4. B.4.1.4 - Inês Goyanna Calaça
        5. B.4.1.5 - Ademar Goyanna Calaça∈
        6. B.4.1.6 - Maria Goyanna Calaça∈
        7. B.4.1.7 - Elizabete
        8. B.4.1.8 - Elizabete Goyanna Calaça (Betinha)∈
        • B.4.1.1 - Pópulo Goyanna Calaça4 [#2347] {Izabel1 -> Delfina2 -> Izabel3}, ✭12-01-1903. Casou-se, em 31-07-1929, com Alice Guimarães (filha de Miguel Francisco Guimarães e Santina de Souza Guimarães).
            • Filhos:
          1. T.4.1.1.1 - Maria Terezinha Guimarães
          2. T.4.1.1.2 - Maria das Graças Guimarães
          3. T.4.1.1.3 - Maria Madalena Guimarães
          4. T.4.1.1.4 - Maria Luísa Guimarães
          5. T.4.1.1.5 - Maria Alice Guimarães∈
          6. T.4.1.1.6 - José Guimarães
          7. T.4.1.1.7 - Afonso Guimarães
        • B.4.1.2 - Manoel Goyanna Calaça4 [#2345] {Izabel1 -> Delfina2 -> Izabel3}, ✭20-12-1904, ✟19-03-1976, com 71 anos, 2 meses e 28 dias de idade. Casou-se, em 16-09-1930, com Emília Novaes (filha de Emílio Gomes Novaes e Minervina Gomes de Lima), ✭21-07-1905, ✟05-04-1981, com 75 anos, 8 meses e 15 dias de idade.

          Notas sobre Manoel Goyanna Calaça: (Goianinha).

            • Filhos:
          1. T.4.1.2.1 - Maria Dilma Novaes Goyanna
          2. T.4.1.2.2 - Maria do Socorro Novaes Goyanna
          3. T.4.1.2.3 - Antônio Novaes Goyanna∈
          4. T.4.1.2.4 - José Emílio Novaes Goyanna∈
          5. T.4.1.2.5 - Delma Novaes Goyanna
          6. T.4.1.2.6 - Afonso ✟
          7. T.4.1.2.7 - Delma ✟
        • B.4.1.3 - Luciana4 [#61780] {Izabel1 -> Delfina2 -> Izabel3}, ✭28-09-1907.

          Notas sobre Luciana: Faleceu criança.

        • B.4.1.4 - Inês Goyanna Calaça4 [#2349] {Izabel1 -> Delfina2 -> Izabel3}.
        • B.4.1.5 - Ademar Goyanna Calaça4 [#2346] {Izabel1 -> Delfina2 -> Izabel3}, ✭03-09-1910, ✟16-07-1944, com 33 anos, 10 meses e 13 dias de idade. Casou-se, em 07-07-1935, com Pacífica Gomes Leal (filha de Alexandre de Souza Leal e Generosa Gomes Leal), ✭10-04-1912, em Fazenda Várzea dos Angicos, ✟08-09-1990, em Recife, Pernambuco, Brasil, com 78 anos, 4 meses e 29 dias de idade.
            • Filhos:
          1. T.4.1.5.1 - Possídio Goiana Leal∈
          2. T.4.1.5.2 - Plácido Goiana Leal∈
          3. T.4.1.5.3 - Paulo Goiana Leal∈
          4. T.4.1.5.4 - Primitiva Goiana Leal
        • B.4.1.6 - Maria Goyanna Calaça4 [#2348] {Izabel1 -> Delfina2 -> Izabel3}, ✭16-06-1912. Casou-se, em 24-03-1940, com Sálvio Torres de Carvalho Lopes (filho de Joaquim Alves de Carvalho Lopes e Alzira Torres de Carvalho Barros).
            • Filhos:
          1. T.4.1.6.1 - Oivlas Goiana de Carvalho Lopes
        • B.4.1.7 - Elizabete4 [#61781] {Izabel1 -> Delfina2 -> Izabel3}, ✭01-10-1919, ✟20-01-1920, com 3 meses e 19 dias de idade.
        • B.4.1.8 - Elizabete Goyanna Calaça (Betinha)4 [#2350] {Izabel1 -> Delfina2 -> Izabel3}, ✭29-03-1924. Casou-se, em 27-11-1946, com Joaquim Alves do Couto (filho de José Alves do Couto e Antônia Alves do Couto), ✭1916.

          Notas sobre Joaquim Alves do Couto: Da cidade de Altinho - PE.

      • N.4.2 - Pedro Gomes Calaça3 [#3192] {Izabel1 -> Delfina2}, ✭1887, em Água Branca, Alagoas, Brasil, ✟14-02-1937, em Floresta, Pernambuco, Brasil, com aproximadamente 50 anos de idade, sepultado em 15-02-1937, em Capela da Fazenda Olho D'Água, Floresta, Pernambuco, Brasil. Casou-se, em 12-09-1910, com Luzia Maria de Jesus (filha de José Francisco de Sá e Maria Angélica de Jesus).

        Notas sobre Pedro Gomes Calaça: Residente em Floresta-PE. Trabalhou como professor, assim como seu Tio. Faleceu ainda novo, devido à picada de uma cobra jararaca, que encontrou no caminho da Fazenda Cachoeira, quando ia pegar uma fruta de mandacaru, na beira da estrada, para a sua filha, Maria de Lourdes, que tanto gostava. Matou a mesma, sabendo que iria morrer em breve. Mandou chamar todos os seus filhos para se despedir do pai. Foram 3 dias desde a picada até o seu falecimento. Ainda houve a tentativa de cura através das rezas de Emílio Gomes de Novaes (Emílio Panta) Porém, possuía desavença com o mesmo, que acabou errando a reza varias vezes e, assim, impossibilitou a cura. Faleceu poucas horas após dar a bênção a seu último filho, que faltava se despedir, Gerôncio Calaça, o seu filho mais velho.

        Informações fornecidas por Aparecida Calaça, escrito por Anderson Bruno.

          • Filhos:
        1. B.4.2.1 - Gerôncio Gomes Calaça∈
        2. B.4.2.2 - Maria de Lourdes Calaça de Sá∈
        3. B.4.2.3 - Valério Gomes Calaça∈
        4. B.4.2.4 - Pópulo Gomes Calaça∈
        5. B.4.2.5 - Delfina Gomes Calaça∈
        6. B.4.2.6 - José Gomes Calaça∈
        7. B.4.2.7 - Rafael Gomes Calaça
        8. B.4.2.8 - Pedro Gomes Calaça∈
        • B.4.2.1 - Gerôncio Gomes Calaça4 [#23169] {Izabel1 -> Delfina2 -> Pedro3}, ✭07-07-1911, em Floresta, Pernambuco, Brasil, Tenente da Polícia Militar de Pernambuco, ✟09-08-1990, em Belém do São Francisco, Pernambuco, Brasil, com 79 anos, 1 mês e 2 dias de idade. Casou-se, em 06-12-1937, com Maria Honorina Diniz (filha de Cícero Manoel da Silva (Cícero Birico) e Honorina Gomes Diniz), ✭28-10-1918, em Floresta, Pernambuco, Brasil.

          Notas sobre Gerôncio Gomes Calaça: Morava em Belém do São Francisco - PE.

          Notas sobre Maria Honorina Diniz: Residente em Recife-PE.

            • Filhos:
          1. T.4.2.1.1 - Pedro Calaça Neto ✟
          2. T.4.2.1.2 - Hélia Calaça de Menezes∈
          3. T.4.2.1.3 - Paulo Gomes Calaça∈ ✟
          4. T.4.2.1.4 - Elizabeth Gomes Calaça
          5. T.4.2.1.5 - Elza Gomes Calaça ✟
          6. T.4.2.1.6 - Gerôncio Calaça Filho∈
          7. T.4.2.1.7 - Geraldo Gomes Calaça∈
        • B.4.2.2 - Maria de Lourdes Calaça de Sá4 [#23269] {Izabel1 -> Delfina2 -> Pedro3}, ✭02-07-1913, ✟11-12-1993, em Floresta, Pernambuco, Brasil, com 80 anos, 5 meses e 9 dias de idade. Casou-se, em 14-07-1940, com José Menélio de Sá Novaes (filho de Menélio Aureliano de Sá e Benedita Mariana da Luz Barros), ✭1913, ✟2004, em Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil, com aproximadamente 91 anos de idade.

          Notas sobre Maria de Lourdes Calaça de Sá: Falecida.

            • Filhos:
          1. T.4.2.2.1 - Maria José de Sá Novais∈
          2. T.4.2.2.2 - José Menélio de Sá Novais Filho∈
          3. T.4.2.2.3 - Maria de Lourdes de Sá∈
          4. T.4.2.2.4 - Antonio Menélio de Sá∈
          5. T.4.2.2.5 - Severina Calaça de Sá∈
          6. T.4.2.2.6 - Luiz Fernando Calaça de Sá∈
          7. T.4.2.2.7 - Bartolomeu Calaça de Sá∈
          8. T.4.2.2.8 - Minervina Calaça de Sá∈
        • B.4.2.3 - Valério Gomes Calaça4 [#23270] {Izabel1 -> Delfina2 -> Pedro3}, Family Search ID: GH1W-N2F, ✭16-03-1915, em Fazenda Mãe D'Àgua, Floresta, Pernanbuco, Brasil, batizado em 01-04-1915, em Igreja Matriz, Floresta, Pernanbuco, Brasil, Agricultor, ✟22-11-2001, em Floresta, Pernambuco, Brasil, com 86 anos, 8 meses e 6 dias de idade, sepultado em Capela da Fazenda Olho D'Água, Floresta, Pernambuco, Brasil. Casou-se, em 26-11-1946, em Floresta, Pernambuco, Brasil, com Ana Gomes de Sá (filha de Baldoino Lopes de Moura (Ubaldo) e Maria Gomes de Sá), Family Search ID: GCM3-SLB, ✭18-11-1926, em Fazenda Folha Miúda, Floresta, Pernambuco, Brasil, ✟28-12-2013, em Hospital São Vicente, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, com 87 anos, 1 mês e 10 dias de idade, sepultada em 29-12-2013, em Fazenda Olho D'Água, Floresta, Pernambuco, Brasil.

          Notas sobre Valério Gomes Calaça: Era o proprietário da Fazenda Olho D'Água, em Floresta-PE.

          Por Anderson Bruno, seu neto.

          Notas sobre Ana Gomes de Sá: Residente na Fazenda Olho D'Água, Floresta-PE.

            • Filhos:
          1. T.4.2.3.1 - Luzia ✟
          2. T.4.2.3.2 - Pedro
          3. T.4.2.3.3 - Severino
          4. T.4.2.3.4 - João Evangelista Gomes Calaça
          5. T.4.2.3.5 - Socorro
          6. T.4.2.3.6 - Célia
          7. T.4.2.3.7 - Juracy Gomes Calaça
          8. T.4.2.3.8 - Graça
          9. T.4.2.3.9 - Aparecida
        • B.4.2.4 - Pópulo Gomes Calaça4 [#23268] {Izabel1 -> Delfina2 -> Pedro3}, ✭29-12-1917, ✟21-04-1989, com 71 anos, 3 meses e 23 dias de idade.

          Notas sobre Pópulo Gomes Calaça: Casado na cidade de Terra Nova - PE.

            • Filhos:
          1. T.4.2.4.1 - Pedro Manoel Calaça∈
        • B.4.2.5 - Delfina Gomes Calaça4 [#23272] {Izabel1 -> Delfina2 -> Pedro3}, Family Search ID: GH1W-X7L, ✭06-02-1921, Do Lar, ✟Aprox 2010, em Gama, Distrito Federal, Brasil, sepultada em Cemitério do Gama, Distrito Federal, Brasil. Casou-se com José Cardoso da Silva (Zé Cardoso), Family Search ID: G83G-MYP, Construtor.

          Notas sobre Delfina Gomes Calaça: Residia em Brasília-DF. Nasceu provavelmente na Fazenda Mãe D'água em Floresta-PE.

          Notas sobre José Cardoso da Silva: Nasceu na região agreste de Pernambucano, provavelmente Caruaru. Trabalhou como peão na contrução de diversas estradas do interior pernambucano, sendo uma delas a PE-390, que passava em frente da Fazenda Olho d'Água, onde conheceu Delfina Calaça, por volta da decáda de (50), casando-se com ela alguns anos depois. Com o fim das obras na região de Floresta/PE e o ínicio da contrução da nova capital federal (Brasília), onde participou da sua contrução, foi morar na cidade satélite do Gama e nunca mais voltou a Pernambuco. Nada se sabe a respeito de seus antepassados. Por Anderson Bruno/Aparecida Calaça.

            • Filhos:
          1. T.4.2.5.1 - Manoel José Gomes Calaça da Silva∈
          2. T.4.2.5.2 - Maria Gomes Calaça da Silva∈
        • B.4.2.6 - José Gomes Calaça4 [#7100] {Izabel1 -> Delfina2 -> Pedro3}, ✭04-07-1924, ✟02-12-2004, com 80 anos, 4 meses e 28 dias de idade. Casou-se, em 25-10-1949, com (1) Carmen Menezes Calaça (filha de Antônio Domingos de Menezes e Amélia Maria de Menezes), ✭14-11-1930, em Floresta, Pernambuco, Brasil, ✟14-02-1970, em Floresta, Pernambuco, Brasil, com 39 anos e 3 meses de idade. Casou-se com (2) Angélica Josina de Menezes Calaça (filha de José Severo de Menezes e Josina Gomes de Menezes), ✭08-10-1936, em Fazenda Boa Vista, Floresta, Pernambuco, Brasil.

          Notas sobre José Gomes Calaça: Residente em Floresta-PE.

            • Filhos com (1) Carmen Menezes Calaça:
          1. T.4.2.6.1 - Severina Menezes Calaça Gomes∈
          2. T.4.2.6.2 - Hélio Menezes Calaça∈
          3. T.4.2.6.3 - Elzo Menezes Calaça∈
          4. T.4.2.6.4 - Sineida Menezes Calaça
          5. T.4.2.6.5 - Elzi Menezes Calaça∈
          6. T.4.2.6.6 - Solange Maria de Menezes Calaça
          7. T.4.2.6.7 - Henrique José de Menezes Calaça∈
          8. T.4.2.6.8 - Sávia Carmen de Menezes Calaça Barbosa∈
            Filhos com (2) Angélica Josina de Menezes Calaça:
          1. T.4.2.6.9 - Graciete de Menezes Calaça∈
          2. T.4.2.6.10 - Gláucio José de Menezes Calaça
          3. T.4.2.6.11 - Gláucia Regina de Menezes Calaça
        • B.4.2.7 - Rafael Gomes Calaça4 [#23271] {Izabel1 -> Delfina2 -> Pedro3}, ✭08-02-1927.

          Notas sobre Rafael Gomes Calaça: Residente em Terra Nova-PE.

        • B.4.2.8 - Pedro Gomes Calaça4 [#23273] {Izabel1 -> Delfina2 -> Pedro3}, ✭25-10-1934, em Floresta, Pernambuco, Brasil. Casou-se, em 15-10-1955, com Águida Gomes Calaça (filha de Baldoino Lopes de Moura (Ubaldo) e Maria Gomes de Sá), Family Search ID: GH13-MNG, ✭07-03-1929, em Calumbi, Pernambuco, Brasil, ✟14-04-2019, em Floresta, Pernambuco, Brasil, com 90 anos, 1 mês e 7 dias de idade, sepultada em 15-04-2019, em Capela da Fazenda Bezerro, Floresta, Pernambuco, Brasil.

          Notas sobre Pedro Gomes Calaça: Residente em Floresta-PE.

          Notas sobre Águida Gomes Calaça: Residente na Fazenda Bezerro, Floresta-PE.

            • Filhos:
          1. T.4.2.8.1 - Maria Salomé Calaça Novaes∈
      • N.4.3 - José Gomes Calaça3 [#110999] {Izabel1 -> Delfina2}.

        Notas sobre José Gomes Calaça: Radicado na Serra do Arápua e pouco sabe a respeito desse filho.

    • F.5 - Ana Gomes Calaça2 [#10148] {Izabel1}, Family Search ID: GF4F-V4Q, ✭1855, em Água Branca, Alagoas, Brasil, ✟1883, em Água Branca, Alagoas, Brasil, com aproximadamente 28 anos de idade, sepultada em Cemitério de Água Branca, Alagoas, Brasil. Com Manoel Francisco Correia Telles (filho de José Correia e Ana Telles de Menezes (Aninha do Tigre)), Family Search ID: GF4N-93J, ✭1845, em Fazenda Tigre, Capitão, ✟02-04-1930, com aproximadamente 85 anos de idade.

      Notas sobre Ana Gomes Calaça: (Naninha). Irmã do Professor Calaça.

        • Filhos:
      1. N.5.1 - Correinha
      2. N.5.2 - Senhorinha Telles
      3. N.5.3 - ??? ???
      4. N.5.4 - Manoel Correira Telles Filho
    • F.6 - Aristoteles Ambrósio Gomes Calaça2 [#111001] {Izabel1}, ✭1856, em Água Branca, Alagoas, Brasil, Engenheiro, ✟22-02-1924, em Rio de Janeiro, Brasil, com aproximadamente 68 anos de idade. Casou-se, em 1879, em Rio de Janeiro, Brasil, com Henriqueta Elisiária de Castro Ferrão.

      Notas sobre Aristoteles Ambrósio Gomes Calaça: Teve 5 filhos.

Nomenclatura:
∈ - Indica que a pessoa teve relacionamentos (casamento ou não), com ou sem filhos.
✟ - Indica que a pessoa já é falecida.
Gerações Pessoas Casamentos Pessoas c.c/outros Descendentes
Filhos660
Netos840
Bisnetos21150
Trinetos66--
Totais 101 25 0

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Data: Sábado, 11-5-2024 15:2 GMT - DB1
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