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Relatório de Descendentes

Relatório de Descendentes

Maria Osséria de Santo Antônio
1 geração (Filhos)
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  • Maria Osséria de Santo Antônio1 [#4896] (filha de Francisco Pereira da Silva e Ana Joana Batista). Casou-se, em 08-10-1851, em Fazenda Olho D'água, com Andrelino Pereira da Silva (Barão do Pajeú) (filho de Manoel Pereira da Silva e Francisca Aragão da Silva (Francisca Nunes)), 1823, em Fazenda Belém, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, 30-12-1901, em Fazenda Pitombeira, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, com aproximadamente 78 anos de idade.

    Notas sobre Andrelino Pereira da Silva: Comissário de Serra Talhada, comandante-superior de Flores, Ingazeira e Vila Bela, major e depois coronel da Guarda Nacional, Intendente do Município, Cavaleiro de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Foi condecorado com o título de Barão do Pajeú em 10-12-1888. Foi também o primeiro prefeito de Vila Bela (1892-1895).

    O documento de casamento foi pesquisado por Sérgio Elias Wanderley na Revista de História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva. Consta lá que ele tinha 24 anos e Maria 20 anos de idade.

    A ALMOFADA DE RENDA DE BILRO DA BARONESA DO PAJEÚ QUE VALIA UMA FORTUNA

    Na lendária Vila Bela de outrora, na história da fazenda Pitombeira, vicejam muitas histórias relacionadas com o seu primitivo proprietário, o Barão do Pajeú, da tradicional e numerosa família Pereira, cujo nome de batismo era Andrelino Pereira da Silva, sendo filho do Comandante Superior, coronel Manoel Pereira da Silva.

    Da família a qual pertencia, sobressaiu-se Andrelino, agraciado com o título de “Barão de Pajeú” por decreto imperial de 1º de dezembro de 1888. O referido barão chefiou, desde o Império, o Partido Conservador em Vila Bela. Muito rico dizem que possuía nas velhas arcas de cedro da Fazenda Pitombeira, trezentas redes, com que haveria de hospedar qualquer caravana.

    Nos tempos do Barão do Pajeú e do seu filho Coronel Antônio Pereira, a Fazenda Pitombeira continuava próspera e produtiva e se destacava, além da região do Pajeú como em todo alto e árido sertão pernambucano pela sua importância política, econômica e social.

    Opulento criador, a título de curiosidade a relação dos nomes de alguns animais deixados pelo fidalgo sertanejo, de acordo com seu testamento feito a 27 de agosto de 1901. Cavalos: Bebedor, Borborema, Borboleta, Bordado, Borrego, Cabeceira, Campina, Cravo-branco, Crumatá, Cruzeta, Cuidado, Dançarino, Lavandeira, Mancha, Marujo, Melado-bravo, Nevoeiro, Passarinho, Pensamento, Piáu, Pinto-macho, Raposão, Redondinho, Salvaterra, Tamborete e Vila-bela. Entre os burros: Beleza, Cajazeira, Castanhinho, Ceará, Cutia, Encardido, Enjeitado, Gazo, Pimpão, Quixaba e Tição. Entre as burras: Barra, Bonita, Castanha, Catolé, Fita-preta, Macaca e Praibana.

    Conta-se que durante o novenário da Padroeira Nossa Senhora da Penha, o rico barão escolhia a cada dia o tipo de animal de montaria em que a caravana partindo da Pitombeira, entre proprietários, familiares, vaqueiros e moradores, seguiria para participar das novenas na Matriz de Vila Bela. Dizia o barão: “Hoje iremos todos à novena em cavalos pampas pretos... amanhã em cavalos pampas castanhos...depois de amanhã em cavalos brancos...depois em cavalos melados...”,e assim por diante.

    O Barão do Pajeú casou duas vezes: a 1ª com Maria Osséria de Santo Antônio e a 2ª com a Baronesa do Pajeú, Verônica Pereira da Silva, havendo filhos de ambas. De Maria Osséria nasceram Manuel, Januária, Francisca, Generosa, e Ana; da Baronesa foi filho o coronel Antônio Andrelino Pereira da Silva, que veio a falecer no distrito do Carmo em São José do Belmonte, auxiliado por parentes e amigos.

    No tempo do apogeu e esplendor da Fazenda Pitombeira, na larga varanda da velha casa de vivenda, sentada sobre um couro de boi curtido, passava horas a fio a Baronesa do Pajeú, matando o seu tempo numa almofada bastante abaulada fazendo renda de bilro. Certo dia, tendo encerrado uma conversa um pouco acalorada com Dona Marica Pereira, sua nora, falou a baronesa: “Olhe Marica, quando eu morrer, vou deixar o meu dinheiro para você queimar.”

    O Barão do Pajeú faleceu a 30 de dezembro de 1901. Tempos depois, já doente e em tratamento com o afamado “Tio Cornélio de Sá” de Salgueiro, na época, o doutor de toda aquela região, não resistindo a uma forte infecção intestinal faleceu a Baronesa do Pajeú. Depois da sua morte, Dona Marica Pereira, julgando o que não teria mais importância e nem serventia resolveu queimar os pertences da baronesa. Entre os objetos destinados ao fogo, estava a velha almofada de fazer renda. Quando as chamas iam velozmente reduzindo tudo a cinzas, uma preta, antiga cozinheira da fazenda percebeu que junto com os resquícios chamuscados do enchimento da almofada, estava parte da fortuna da baronesa, ora detectada através de pedaços de algumas cédulas, já soltos no ar, dentro da fumaça escura se elevando no espaço. Entre os valores dos dez réis e dos mil réis, dos vinténs, dos tostões e dos cruzados, de uma enorme quantidade em dinheiro de cédulas da baronesa, foi tudo devorado pelo fogo.

    E cumpriu-se então o que a baronesa havia dito tempos antes:

    “Marica, quando eu morrer, vou deixar o meu dinheiro para você queimar.”

    Valdir José Nogueira de Moura

    1. Filhos:
    2. F.1 - Manoel Andrelino Pereira da Silva (Seu Né da Caiçara)
    3. F.2 - Januária Pereira da Silva
    4. F.3 - Francisca Maria Pereira da Silva (Chiquinha)
    5. F.4 - Generosa Pereira da Silva
    6. F.5 - Ana Maria Pereira da Silva (Ana do Cedro)
    • F.1 - Manoel Andrelino Pereira da Silva (Seu Né da Caiçara)2 [#4897] {Maria1}, Major. Com Joana Florentino Pereira (filha de Joaquim Rodrigues Florentino (Joaquim Marinheiro) e Alexandrina Maria de Santana).
      1. Filhos:
      2. N.1.1 - Cassiano Florentino Pereira
      3. N.1.2 - Oscar Florentino Pereira
      4. N.1.3 - Manoel
      5. N.1.4 - José Florentino Pereira
      6. N.1.5 - Andrelino Pereira da Silva (Seu Dino da Caiçara)
      7. N.1.6 - Ester Pereira Maciel
      8. N.1.7 - Ana
      9. N.1.8 - Joaquim Florentino Pereira
      10. N.1.9 - Luíza Pereira Diniz (Lulu)
      11. N.1.10 - Maria Alexandrina Pereira da Silva
      12. N.1.11 - Alexandrina Florentino Pereira
      13. N.1.12 - Antônio Pereira Diniz
    • F.2 - Januária Pereira da Silva2 [#4898] {Maria1}. Casou-se com (1) José Simplício Pereira da Silva (filho de José Pereira da Silva Neto e Generosa Pereira da Silva), 1855, em Fazenda Olho D'Água, São José do Belmonte, Pernambuco, Brasil, 28-12-1880, com aproximadamente 25 anos de idade. Com (2) Aureliano de Sá Maranhão (filho de José Gomes de Sá Maranhão (Cazuza Maranhão) e Manoela Maria das Virgens).
      1. Filhos com (1) José Simplício Pereira da Silva:
      2. N.2.1 - José Simplício Pereira
        Filhos com (2) Aureliano de Sá Maranhão:
      1. N.2.2 - Manuela de Sá Maranhão
      2. N.2.3 - Andrelino Pereira Maranhão
      3. N.2.4 - José Pereira Maranhão
      4. N.2.5 - Ana Pereira da Silva
      5. N.2.6 - Cícero Pereira Maranhão (Cícero Lero)
      6. N.2.7 - Josefina Pereira da Silva
      7. N.2.8 - Verônica Pereira da Silva
    • F.3 - Francisca Maria Pereira da Silva (Chiquinha)2 [#4899] {Maria1}, 1854. Casou-se, em 26-08-1867, em Fazenda Massapê, com Manoel Pereira da Silva Jacobina (Padre Pereira) (filho de Francisco Pereira da Silva e Ana Joana Batista), 1835, 15-10-1907, em Fazenda Poço da Pedra, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, com aproximadamente 72 anos de idade.

      Notas sobre Manoel Pereira da Silva Jacobina: Figura respeitada e acatada na cidade, tinha esse apelido de padre por ter estudando no Seminário de Olinda. Foi eleito o 2º prefeito de Serra Talhada (1895/1898). Após a morte do sogro, Barão do Pajeú, ele liderou juntamente com o cunhado, Antônio Pereira, a chefia politica da família Pereira. Devido a questão familiar entre Pereira e Carvalho, no inicio do século XIX, Padre Pereira foi assassinado em 20 de outubro de 1907, aos 72 anos, na Fazenda Poço da Pedra, em Serra Talhada (PE). O crime recaiu ao cabra Luís de França (jagunço do major João Barbosa Nogueira, genro de Manoel Pereira da Silva - Manoel da Passagem do Meio e esposo de Benvenuta, sobrinha de Padre Pereira). Anos depois, em 1914, o filho do mesmo Luiz Padre matou por vingança o cabra Luís de França, no povoado de São João do Barro Vermelho, em Serra Talhada. (Fonte: Vila Bela, os Pereiras e Outras Histórias, pag. 280, Luis Wilson).

      O grande pesquisador da família Pereira, Sérgio Elias Wanderley, informa que ele foi assassinado no dia 15 de outubro de 1907, entre 09h e 1Oh da manhã. Também informa que, lendo o livro de Valdir Nogueira, ele cita que Padre Pereira casou com 26 anos de idade com Francisca, ela com 13 anos, na Fazenda Massapê no dia 26/8/1867. Também diz que, Venício Feitosa Neves, em seu livro Pereiras do Pajeú e Feitosas dos Inhamuns, diz que recebeu das mãos de Wilson Araújo e Póvoa (neto de Padre Pereira) uma cópia da Carta Patente, datada de 30 de junho de 1895, nomeando o cidadão Coronel Manuel Pereira da Silva Jacobina para o Posto de Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional do Município de Vila Bela, no Estado de Pernambuco, documento emitido por o Palácio da Presidência da República dos Estados Unidos do Brasil, assinado por o Presidente Prudente de Moraes.

      Fonte: Sérgio Elias Wanderley

      1. Filhos:
      2. N.3.1 - Antônio Pereira da Silva Jacobina (Antônio Padre)
      3. N.3.2 - Luís Pereira da Silva (Luís Padre)
      4. N.3.3 - Benjamim Pereira da Silva
      5. N.3.4 - Maria Océlia Pereira de Araújo
      6. N.3.5 - Ana Pereira da Silva
    • F.4 - Generosa Pereira da Silva2 [#4900] {Maria1}. Casou-se com Francisco Pereira da Silva Neto (filho de Manoel Pereira da Silva e Sá e Úrsula Alves de Barros).

      Notas sobre Francisco Pereira da Silva Neto: (Francisco da Ipoeira).

      1. Filhos:
      2. N.4.1 - Maria Pereira da Silva
      3. N.4.2 - Emília Pereira da Silva
      4. N.4.3 - Noêmia Pereira da Silva
      5. N.4.4 - Luíza Pereira da Silva
      6. N.4.5 - Manoel Pereira da Silva Neto
      7. N.4.6 - Olindina Pereira Wanderley
    • F.5 - Ana Maria Pereira da Silva (Ana do Cedro)2 [#56470] {Maria1}. Casou-se com Francisco Pereira da Silva (Chiquinho do Cedro) (filho de Manoel Pereira de Souza).

      Notas sobre Francisco Pereira da Silva: Da fazenda Cedro.

      1. Filhos:
      2. N.5.1 - Cassiano Pereira da Silva
      3. N.5.2 - Verônica Pereira da Silva
      4. N.5.3 - Maria Pereira das Flôres
      5. N.5.4 - Luzia Pereira da Silva
      6. N.5.5 - Benigno Pereira da Silva
Nomenclatura:
∈ - Indica que a pessoa teve relacionamentos (casamento ou não), com ou sem filhos.
✟ - Indica que a pessoa já é falecida.
Gerações Pessoas Casamentos Pessoas c.c/outros Descendentes
Filhos560
Netos36--
Totais 41 6 0

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    O melhor programa para registro de dados genealógicos, usado por mim desde o início deste trabalho.
  • Família Coelho Rodrigues
    Site dos descendentes de Valério Coelho Rodrigues, com sua história, descendentes e muitas outras informações.
  • Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia. Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.
  • Colégio Brasileiro de Genealogia
    Deseja pesquisar mais sobre sua família e não sabe como fazer? Aqui você vai encontrar dicas importantes.
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Data: Segunda-Feira, 29-4-2024 8:44 GMT - DB1
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