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Relatório de Descendentes

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Manoel Pereira da Silva
1 geração (Filhos)
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  • Manoel Pereira da Silva1 [#4342] (filho de José Pereira da Silva (Capitão Zezinho) e Jacintha Osséria de Santo Antônio), 1797, Militar, 02-05-1862, com aproximadamente 65 anos de idade. Com Francisca Aragão da Silva (Francisca Nunes) (filha de Aniceto Nunes da Silva e Antônia Lourenço de Aragão).

    Notas sobre Manoel Pereira da Silva: Coronel da Guarda Nacional, Comandante Superior das Ordenanças de Flores, Ingazeira e Vila Bela, Cavaleiro de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Foi a maior figura do clã dos Pereira, chefe político da família e liderava o partido Conservador no Brasil Imperial naquela região. Proprietário da fazenda Belém (sengundo Venício Feitosa Neves).

    1. Filhos:
    2. F.1 - Andrelino Pereira da Silva (Barão do Pajeú)
    3. F.2 - Januária Pereira da Silva
    4. F.3 - Joaquina Pereira da Silva
    5. F.4 - Joaquim Pereira da Silva Tintão
    6. F.5 - José Pereira da Silva Neto
    7. F.6 - Cassiano Pereira da Silva
    • F.1 - Andrelino Pereira da Silva (Barão do Pajeú)2 [#4393] {Manoel1}, 1823, em Fazenda Belém, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, 30-12-1901, em Fazenda Pitombeira, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, com aproximadamente 78 anos de idade. Casou-se, em 08-10-1851, em Fazenda Olho D'água, com (1) Maria Osséria de Santo Antônio (filha de Francisco Pereira da Silva e Ana Joana Batista). Com (2) Verônica Pereira da Silva (Baronesa do Pajeú) (filha de Antônio Pereira de Souza e Rosa Pereira da Silva).

      Notas sobre Andrelino Pereira da Silva: Comissário de Serra Talhada, comandante-superior de Flores, Ingazeira e Vila Bela, major e depois coronel da Guarda Nacional, Intendente do Município, Cavaleiro de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Foi condecorado com o título de Barão do Pajeú em 10-12-1888. Foi também o primeiro prefeito de Vila Bela (1892-1895).

      O documento de casamento foi pesquisado por Sérgio Elias Wanderley na Revista de História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva. Consta lá que ele tinha 24 anos e Maria 20 anos de idade.

      A ALMOFADA DE RENDA DE BILRO DA BARONESA DO PAJEÚ QUE VALIA UMA FORTUNA

      Na lendária Vila Bela de outrora, na história da fazenda Pitombeira, vicejam muitas histórias relacionadas com o seu primitivo proprietário, o Barão do Pajeú, da tradicional e numerosa família Pereira, cujo nome de batismo era Andrelino Pereira da Silva, sendo filho do Comandante Superior, coronel Manoel Pereira da Silva.

      Da família a qual pertencia, sobressaiu-se Andrelino, agraciado com o título de “Barão de Pajeú” por decreto imperial de 1º de dezembro de 1888. O referido barão chefiou, desde o Império, o Partido Conservador em Vila Bela. Muito rico dizem que possuía nas velhas arcas de cedro da Fazenda Pitombeira, trezentas redes, com que haveria de hospedar qualquer caravana.

      Nos tempos do Barão do Pajeú e do seu filho Coronel Antônio Pereira, a Fazenda Pitombeira continuava próspera e produtiva e se destacava, além da região do Pajeú como em todo alto e árido sertão pernambucano pela sua importância política, econômica e social.

      Opulento criador, a título de curiosidade a relação dos nomes de alguns animais deixados pelo fidalgo sertanejo, de acordo com seu testamento feito a 27 de agosto de 1901. Cavalos: Bebedor, Borborema, Borboleta, Bordado, Borrego, Cabeceira, Campina, Cravo-branco, Crumatá, Cruzeta, Cuidado, Dançarino, Lavandeira, Mancha, Marujo, Melado-bravo, Nevoeiro, Passarinho, Pensamento, Piáu, Pinto-macho, Raposão, Redondinho, Salvaterra, Tamborete e Vila-bela. Entre os burros: Beleza, Cajazeira, Castanhinho, Ceará, Cutia, Encardido, Enjeitado, Gazo, Pimpão, Quixaba e Tição. Entre as burras: Barra, Bonita, Castanha, Catolé, Fita-preta, Macaca e Praibana.

      Conta-se que durante o novenário da Padroeira Nossa Senhora da Penha, o rico barão escolhia a cada dia o tipo de animal de montaria em que a caravana partindo da Pitombeira, entre proprietários, familiares, vaqueiros e moradores, seguiria para participar das novenas na Matriz de Vila Bela. Dizia o barão: “Hoje iremos todos à novena em cavalos pampas pretos... amanhã em cavalos pampas castanhos...depois de amanhã em cavalos brancos...depois em cavalos melados...”,e assim por diante.

      O Barão do Pajeú casou duas vezes: a 1ª com Maria Osséria de Santo Antônio e a 2ª com a Baronesa do Pajeú, Verônica Pereira da Silva, havendo filhos de ambas. De Maria Osséria nasceram Manuel, Januária, Francisca, Generosa, e Ana; da Baronesa foi filho o coronel Antônio Andrelino Pereira da Silva, que veio a falecer no distrito do Carmo em São José do Belmonte, auxiliado por parentes e amigos.

      No tempo do apogeu e esplendor da Fazenda Pitombeira, na larga varanda da velha casa de vivenda, sentada sobre um couro de boi curtido, passava horas a fio a Baronesa do Pajeú, matando o seu tempo numa almofada bastante abaulada fazendo renda de bilro. Certo dia, tendo encerrado uma conversa um pouco acalorada com Dona Marica Pereira, sua nora, falou a baronesa: “Olhe Marica, quando eu morrer, vou deixar o meu dinheiro para você queimar.”

      O Barão do Pajeú faleceu a 30 de dezembro de 1901. Tempos depois, já doente e em tratamento com o afamado “Tio Cornélio de Sá” de Salgueiro, na época, o doutor de toda aquela região, não resistindo a uma forte infecção intestinal faleceu a Baronesa do Pajeú. Depois da sua morte, Dona Marica Pereira, julgando o que não teria mais importância e nem serventia resolveu queimar os pertences da baronesa. Entre os objetos destinados ao fogo, estava a velha almofada de fazer renda. Quando as chamas iam velozmente reduzindo tudo a cinzas, uma preta, antiga cozinheira da fazenda percebeu que junto com os resquícios chamuscados do enchimento da almofada, estava parte da fortuna da baronesa, ora detectada através de pedaços de algumas cédulas, já soltos no ar, dentro da fumaça escura se elevando no espaço. Entre os valores dos dez réis e dos mil réis, dos vinténs, dos tostões e dos cruzados, de uma enorme quantidade em dinheiro de cédulas da baronesa, foi tudo devorado pelo fogo.

      E cumpriu-se então o que a baronesa havia dito tempos antes:

      “Marica, quando eu morrer, vou deixar o meu dinheiro para você queimar.”

      Valdir José Nogueira de Moura

      1. Filhos com (1) Maria Osséria de Santo Antônio:
      2. N.1.1 - Manoel Andrelino Pereira da Silva (Seu Né da Caiçara)
      3. N.1.2 - Januária Pereira da Silva
      4. N.1.3 - Francisca Maria Pereira da Silva (Chiquinha)
      5. N.1.4 - Generosa Pereira da Silva
      6. N.1.5 - Ana Maria Pereira da Silva (Ana do Cedro)
        Filhos com (2) Verônica Pereira da Silva:
      1. N.1.6 - Antônio Andrelino Pereira da Silva
    • F.2 - Januária Pereira da Silva2 [#4395] {Manoel1}, 1826. Casou-se, em 25-11-1839, com Sebastião Pereira da Silva (Sebastião do Baixio) (filho de José Pereira da Silva (Capitão Zezinho) e Jacintha Osséria de Santo Antônio), 1812, Major da Guarda Nacional.

      Notas sobre Januária Pereira da Silva: Aarece também Januária Osséria de Santo Antônio.

      Fonte: Sérgio Elias Wanderley. Revista de Historia Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.

      Notas sobre Sebastião Pereira da Silva: Foi proprietário da fazenda Baixio. Teve 32 filhos nos dois matrimônios. Óbito n°36 em 29-07-1892, com 81 anos na fazenda Baixio.

      1. Filhos:
      2. N.2.1 - Manoel Sebastião Pereira da Silva (Baião da Aldeiota)
      3. N.2.2 - Arcôncio Pereira da Silva
      4. N.2.3 - José Sebastião Pereira da Silva (Cazuzinha da Cachoeira)
      5. N.2.4 - Maria Esmeraldina
      6. N.2.5 - Cassiano Pereira da Silva
      7. N.2.6 - Lúcio Pereira da Silva
      8. N.2.7 - Maria Pereira da Silva
    • F.3 - Joaquina Pereira da Silva2 [#4394] {Manoel1}, 1828, 14-09-1890, com aproximadamente 62 anos de idade. Casou-se, em 26-07-1847, com José Mateus Pereira da Silva (filho de João Pereira da Silva e Antônia Isabel de Sá), 1826.
      1. Filhos:
      2. N.3.1 - Sebastião Pereira da Silva
      3. N.3.2 - Filadélfia Pereira da Silva
      4. N.3.3 - Francisca Pereira da Silva (Chiquinha Maroto)
      5. N.3.4 - João Pereira da Silva
      6. N.3.5 - Januária Pereira da Silva
      7. N.3.6 - Antônia Pereira da Silva
    • F.4 - Joaquim Pereira da Silva Tintão2 [#4391] {Manoel1}, 1832. Casou-se, em 29-09-1854, com Maria José Pereira da Silva (filha de Joaquim Nunes da Silva e Josefa Pereira da Silva), 1835.
      1. Filhos:
      2. N.4.1 - Izabel Pereira da Silva (Bela)
      3. N.4.2 - Josefa Pereira da Silva
      4. N.4.3 - Antônia Alves Pereira
      5. N.4.4 - Francisca Pereira da Silva
      6. N.4.5 - Jacinta Pereira Tintão
    • F.5 - José Pereira da Silva Neto2 [#4390] {Manoel1}, 22-02-1833, em Fazenda Belém, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, 18-09-1885, com 52 anos, 6 meses e 27 dias de idade. Casou-se, em 21-11-1845, com Generosa Pereira da Silva (filha de Simplício Pereira da Silva e Ana Joaquina do Amor Divino), 1825, em Fazenda Cachoeira, São José do Belmonte, Pernambuco, Brasil, 01-10-1889, com aproximadamente 64 anos de idade.

      Notas sobre José Pereira da Silva Neto: Do Olho d'Água, em Belmonte. Em documento de casamento consta José Nunes Pereira.

      Fonte: Sérgio Elias Wanderley. História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.

      Notas sobre Generosa Pereira da Silva: Consta em documento de casamento com José, o nome como sendo Generosa Maria da Silva e que tinham 19 anos de idade.

      Fonte: Sérgio Elias Wanderley. História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.

      1. Filhos:
      2. N.5.1 - Juvenal Simplício Pereira da Silva
      3. N.5.2 - Antônia Pereira da Silva
      4. N.5.3 - Januária Pereira da Silva
      5. N.5.4 - Francisca Pereira da Silva
      6. N.5.5 - José Simplício Pereira da Silva
      7. N.5.6 - Maria Pereira da Silva
    • F.6 - Cassiano Pereira da Silva2 [#4392] {Manoel1}, 21-03-1836, em Fazenda Belém, Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, Capitão, 23-10-1887, com 51 anos, 7 meses e 2 dias de idade. Com Generosa Pereira da Silva (filha de Simplício Pereira da Silva e Ana Joaquina do Amor Divino), 1825, em Fazenda Cachoeira, São José do Belmonte, Pernambuco, Brasil, 01-10-1889, com aproximadamente 64 anos de idade.

      Notas sobre Cassiano Pereira da Silva: Faleceu de congestão cerebral, com 51 anos.

      Notas sobre Generosa Pereira da Silva: Consta em documento de casamento com José, o nome como sendo Generosa Maria da Silva e que tinham 19 anos de idade.

      Fonte: Sérgio Elias Wanderley. História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.

      1. Filhos:
      2. N.6.1 - Antônio Cassiano Pereira da Silva
Nomenclatura:
∈ - Indica que a pessoa teve relacionamentos (casamento ou não), com ou sem filhos.
✟ - Indica que a pessoa já é falecida.
Gerações Pessoas Casamentos Pessoas c.c/outros Descendentes
Filhos670
Netos31--
Totais 37 7 0

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  • Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia. Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.
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Data: Sexta-Feira, 26-4-2024 1:29 GMT - DB1
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