Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
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Famílias Sertanejas
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Genealogia de famílias do sertão nordestino
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Notas sobre Antônio de Sousa Mendes: Oficial do Exército, serviu com bravura, nos postos de tenente e capitão nas guerras da Independência e da Balaiada, nesta inclusive substituindo seu primo, o Major Manuel Clementino de Sousa Martins, no comando das forças combatentes, quando da morte deste, a 14 de setembro de 1839, no combate do Baixão.
Foi comandante das armas e da polícia da Província do Piauí. Era Oficial da Ordem do Cruzeiro e Comendador das de São Bento de Aviz e de Cristo.
No Livro de Registo Paroquial de Oeiras consta que, em 25 de março de 1856, Teotônio de Sousa Mendes, "na qualidade de Procurador de seu irmão o Tenente Coronel Antônio de Sousa Mendes, declara que o dito seu irmão possui na fazenda denominada Riachão desta freguesia de Nossa Senhora da Victoria três posses de terras, sendo duas havidas por herança Paterna, e Materna, e a outra por troca que fez com outro herdeiro, a qual Fazenda posto que não foi demarcada, todavia tem Sesmaria e extrema ao Nascente com a Fazenda Caximbo ou Boa Vista, ao Poente com as Fazendas Salinas e Tatú, ao Sul com as Fazendas Riacho dos bois e Sitio, e ao Norte com as Fazendas Alegre e Taboleiro ou Aldeia".
Notas sobre Maria Josefa de Sousa Martins: (Sinhazinha). Foi a terceira esposa de Antônio de Sousa Mendes.
Notas sobre Simplício de Sousa Mendes: Foi diretor da Instrução Pública do Piauí, presidente da Câmara Municipal de Teresina e deputado geral na Legislatura de 1861/63, presidiu a província, como vice-presidente, em 1853, 1858, 1868 e 1869.
Em sua homenagem o povoado Barreiro Branco foi denominado de Simplício Mendes pela Lei Estadual nº 376, de 15-07-1905, que elevou o referido povoado à categoria de vila e município, tendo sido essa assinada pelo seu filho, o governador Álvaro Mendes. Em 26-06-1931, Simplício Mendes perdeu sua autonomia administrativa, voltando a ser Distrito de Oeiras, mas em 04-09-1933 o Governador Landri Sales devolveu essa autonomia através do Decreto-Lei nº 1478.
Notas sobre Álvaro de Assis Osório Mendes: Bacharel pela Faculdade de Direito de Recife (PE), em 1871. Promotor Público em São Francisco do Maranhão, Barreirinhas e São José dos Matões (comarcas maranhenses). No Piauí, foi Juiz de Direito em Amarante, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, União e Parnaíba. Criado o Tribunal de Justiça do Estado, foi escolhido como desembargador para o Colegiado, a cujo cargo renunciou por questões de foro íntimo. Chefe de Polícia do Estado por três vezes. Senador da República (1900) na vaga deixada pelo Dr. Joaquim Antônio da Cruz. Álvaro Mendes e Areolino Antônio de Abreu, eleitos, respectivamente, governador e vice-governador do Estado, tomaram posse dos seus cargos no dia 01 de julho de 1904, para um mandato de quatro anos, isto é, para o período de 01 de julho de 1904 a 01 de julho 1908. Jornalista combativo e culto. Foi um administrador enérgico e calmo. A sua administração foi de reconstrução moral. Justo e sereno nas suas decisões. Atos e fatos de sua administração à frente do Governo do Estado: inauguração do serviço de abastecimento d'água de Teresina; instalação do serviço telefônico da Capital; revisão dos limites do Estado (Lei n° 495, de 1907); instalação do bispado no Piauí, com a sagração do seu primeiro bispo, Dom Joaquim Antônio de Almeida, em 04 de fevereiro de 1906. Era um administrador decidido e atuante. Os seus atos eram, todavia, praticados com muita serenidade, justiça e altivez. É patrono da Cadeira n° 20 da Academia Piauiense de Letras. O Direito para ele foi uma arma educativa. Levou sua longa judicatura a incutir o senso jurídico na alma do sertanejo, procurando abrir clareiras no seu cérebro e elevar sua moral. Foi presidente do Tribunal de Justiça. Alto valor moral da vida pública do Piauí, culto e honesto.
Notas sobre Maria dos Anjos: Viúva de Álvaro, casou-se com Pedro.
Notas sobre Lisandro Francisco Nogueira: Viúvo, casou com a cunhada.
Notas sobre Lisandro Francisco Nogueira: Viúvo, casou com a cunhada.
Notas sobre Antônio Gentil de Sousa Mendes: Grande orador, foi deputado provincial e secretário de governo no Piauí.
Notas sobre Antônia: (Sinhá).
Notas sobre Joana: (Nanoca).
Notas sobre Maria: (Mariquinha).
Notas sobre Evaristo de Sousa Mendes: Comandou a Polícia do Piauí.
Notas sobre Maria dos Anjos: Viúva de Álvaro, casou-se com Pedro.
Notas sobre Francisca de Sousa Mendes: (Viscondesinha). Nascida na cidade de Oeiras, quando o seu bisavô Manuel de Sousa Martins ainda governava a Provínicia. Em sua juventude, seu genitor tinha a intenção de casá-la com um primo da mesma família Sousa Martins; contudo, a amizade de infância entre sua mãe e a senhora também oeirense Vitalícia N. Nogueira, conduzia ao casamento entre os filhos de ambas. Devido ao matrimônio, Francisca passou a residir na cidade natal do esposo, onde era carinhosamente chamada pelos sogros de "Viscondesinha", em alusão ao ilustre bisavô. Francisca, vizitava com regularidade os seus familiares em Oeiras, chegando a fazê-lo inclusive na companhia do filhos, nora e das netas. Faleceu na sua residência em Valença, na manhã do aniversário de sua nora, em companhia de suas netas Maria e Francisca Campelo - ocasião em que seu filho Antônio estava ausente.
Notas sobre Antônio Mendes Barbosa: Foi um fazendeiro em Valência do Piauí-PI. Sua família vivia há cinco gerações nesse município, proveniente da vizinha província do Maranhão, onde se instalou após a sua saída de Portugal no século XVII. Herdeiro direito da Fazenda Barbosinha, nome dado em honra de seu sobrenome patrilinear. Era bem-quisto pela população local; entretanto, em meados de 1919 um grupo de criminosos invadiu a referida propriedade; o que compeliu a inferir a expulsão do mesmo. Durante esse processo, criou-se um tumulto, em que um adolescente (entre os invasores) esfaqueou Antônio com um pequeno punhal. O ferimento agravou-se com o passar dos dias e ele e sua família, optaram por realizar um tratamento em Teresina-PI, onde passaram a residir e o onde o patriarca faleceu dias após sua chegada. Diante do agravamento das investidas hostis em sua terra natal, a viúva e suas filhas, decidiram continuar morando na capital.
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 7 | 4 | 0 |
Netos | 14 | 8 | 0 |
Bisnetos | 22 | - | - |
Totais | 43 | 12 | 0 |
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