Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
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Famílias Sertanejas
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Genealogia de famílias do sertão nordestino
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Notas sobre Manoel de Montes de Carvalho: (ou Manoel do Monte Furtado).
Antônio Luiz Carlos de Alencar em PIO IX Resumo Histórico (1956) diz: "Segundo reza a tradição foi Manoel de Montes de Carvalho quem primeiro pisou o solo piononense de 1800 a 1801. Era ele cearense, natural da cidade de Sobral. Fixou residência na Fazenda Marçal, vindo a contrair casamento com Matildes Barbosa de Mesquita, natural deste Estado. Do casal nasceram quatro filhos. São eles Joaquim, José, Maria e Antônio. Este último estava
cursando o Seminário quando veio a falecer".
Informações que são comprovados pelo depoimento do filho Antônio de Montes Furtado, no processo GENERE (1822), pelos depoimentos prestados pelos pais, Manoel de Montes de Carvalho e Matildes Barbosa de Mesquita, nos Autos de Patrimônio do mesmo filho (1823), documentos que se encontram no Arquivo Público do Estado do Maranhão e pelas Sesmarias de fevereriro e março de 1819. Documentos abaixo transquitos, em parte.
Processo GENERE (1822) << Diz Antônio de Montes Furtado, natural e morador na freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, bispado do Maranhão, filho legitimo de Manoel de Montes de Carvalho, natural da freguesia de N. Sra. do Carmo de São Matheus dos Inhamuns, Bispado de Pernambuco, e de Matildes Barbosa de Mesquita, natural da freguesia de N. Sra. da Penha da Vila do Crato, do mesmo bispado de Pernambuco, neto paterno de Silvestre Rodrigues de Carvalho, natural da Vila de Água Fria, do arcebispado da Bahia, e de Ignacia da Conceição, natural da Vila de Cabrobó, do bispado de Pernambuco, neto materno de Antônio Cardozo de Mesquita, natural da freguesia do Cabo, do bispado de Pernambuco, e de Florinda Barboza Lima, natural da cidade de Sergipe d'El Rey, do arcebispado da Bahia >>.
Processo Autos de Patrimônio: Depoimento. (1823) Manoel de Montes de Carvalho, homem branco casado natural da freguesia de São Matheos do Bispado de Pernambuco, morador na sua Fazenda Marçal, da freguesia de Nossa Senhora das Mercês deste Bispado do Maranhão que vive de seu bens, de idade que disse ser de sessenta e dois anos, pouco mais ou menos, a quem o reverendo vigário comissário deferiu o juramento dos Santos Evangelhos, com um livro deles sobre que pôs sua mão direita, e prometeu dizer a verdade do que soubesse e lhe fosse perguntado e do costume disse pai do Ordinando (Antonio de Montes Furtado)
"Fazenda Cajazeiras - Oeiras - data com tres léguas de cumprido e uma de largo, sita nos cabeceiras da Ribeira do Riachão, fazendo pião no lugar Condado correndo seu cumprimento de norte a sul, riacho abaixo, e a largura de nascente ao poente, entre as fazendas Marçal e Tamanduá. Concedida em 12 de fevereiro de 1819 a Manoel de Montes de Carvalho e registrada a fl 23." Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda (1819-1823) Página 83
"Fazenda Cajazeiras - Oeiras - data com tres léguas de cumprido e uma de largo, fazendo pião no corpo da mesma fazenda, correndo o seu cumprimento de norte a sul, pelo riacho das cajazeiras abaixo uma légua e duas ao corpo do riacho acima para o norte, e a largura de nascente ao poente a extremar com as fazendas Coroatá, Caiçara e S. Bento. Concedida em 22 de março de 1819 a Manoel de Montes de Carvalho" e reg. a fl 44 v." Índice das Cartas de Sesmarias Registradas na Junta da Real Fazenda (1819-1823) Página 84
Por alguma razão que não sabemos, posteriormente passou assinar-se como Manoel do Monte Furtado, conforme podemos ver nos documentos abaixo citados.
Registro de Casamento de Francisca Chevelina de Alencar e Carlos Gomes da Silva, realizado no Crato em vinte e dois de julho de 1835, na cidade de Crato-Ceará, tendo como testemunhas Targini de Alencar Benevides e Manoel de Montes Furtado e celebrado pelo padre (interino) Pedro Antunes de Alencar Rodovalho.
Francisca Chavelina de Alencar é neta de Manoel de Montes Furtado e o padre celebrante, Pedro Antunes de Alencar Rodovalho, tio da noiva, pois que irmão de Vitorino Antunes de Alencar Rodovalho, êste esposo de Maria do Monte Furtado, mãe da noiva. Nos inventários de Antônio Joaquim de Carvalho Simões (neto) arquivado no Memorial da Justiça de Pernambuco (1863) aparece como proprietário de terras nas Fazendas Marçal, Carnaubinha e Inharé, herdadas de Manoel de Montes Furtado, e no inventário de Bárbara do Monte Furtado(nora) , esposa do filho José do Monte Furtado (arquivado na URCA - Crato- Ceará (1838), também aparece como Manoel de Montes Furtado.
Notas sobre Teresa Brasilina da Silva: (ou Teresa Brasilina de Alencar).
Notas sobre Inácia Brasilina do Amor Divino: (ou Inácia do Monte Carvalho).
Notas sobre Senhorinha Liberalina da Silva: (ou Senhorinha Chavelina de Alencar ou Senhorinha Chavelina das Flores).
O primeiro nome como consta nos casamentos dos filhos: Carlota Liberalina da Silva com Luiz Carlos de Oliveira Alencar, em 18/10/1874; Galdino Simões de Carvalho Peixoto com Josefa Maria da Franca, em 8/05/1876; Joaquim Simões de Carvalho Peixoto (2º casamento) com Maria Pereira de Carvalho Filha, em 4/09/1892. O segundo consta no casamento do filho Gonçalo Simões de Carvalho Peixoto com Clodes Clarence do Monte, em 01/06/1875, e o terceiro, conforme consta do inventário do seu marido Antônio Joaquim de Carvalho Simões, realizado em 1863 e que se encontra no Memorial da Justiça de Pernambuco.
Notas sobre Theresa Brasilina da Silva: (ou Silva Saldanha, ou Simões).
Notas sobre Agostinha do Monte Alencar: (ou Agostinha Chavelina do Monte).
Notas sobre Francisca Joana do Céu: (Francisca Alencar).
Notas sobre Francisca Chavelina de Alencar: O casamento com Carlos foi realizado pelo Padre Pedro Antunes de Alencar Rodovalho, irmão do noivo, portanto tio da noiva.
Notas sobre Carlos Gomes da Silva: Nome conforme consta no registro de casamento realizado na cidade do Crato, em 22 de julho de 1835 pelo Padre itinerante, Pedro Antunes de Alencar Rodovalho, este irmão do noivo e tendo como testemunha o avô da noiva Manoel de Montes Furtado.
Notas sobre Antonio Carlos de Oliveira Alencar: (O Moço). Casamento com Francisca realizado pelo vigário itinerante do Crato, Padre Pedro Antunes de Alencar Rodovalho, que seria irmão do pai da noiva.
Segundo informações de Miguel Arraes em Terra e Gente do Patrocínio, pág 84, Antonio Carlos de Oliveira Alencar (o moço) e seus pais seriam do Riacho do Sangue-CE.
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 4 | 3 | 0 |
Netos | 19 | 19 | 1 |
Bisnetos | 43 | - | - |
Totais | 66 | 22 | 1 |
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