Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
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Genealogia de famílias do sertão nordestino
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Notas sobre Catharina Ribeiro: Faleceu, já viúva e foi sepultada no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
Notas sobre Maria Ferreira: Foi batizada no dia 24/12/1662, na Igreja de São Salvador, pelo padre Matias Pacheco, coadjutor. Foram padrinhos, Manoel Barbosa, de Esmegilde e Grácia Rodrigues, filha de Adrião Miguel, da mesma freguesia.
Notas sobre Francisco Coelho: Foi batizado no dia 5/6/1656, na Igreja de São Salvador de Paço de Sousa, pelo padre Moreira. Foram seus padrinhos, Francisco Duarte, de Carreira e Maria, do mesmo lugar. Foi sepultado no Adro da Igreja de São Salvador do Paço de Sousa.
Notas sobre Domingos Coelho: Foi batizado no dia 14 de setembro de 1683. Foram seus padrinhos, Manoel Ferreira e Maria, filha de Jerônimo Coelho.
Notas sobre Águeda Rodrigues: Foi batizada no dia 23/02/1680, na Igreja do Salvador, pelo Frei André da Cruz. Foram seus padrinhos, Bento Miguel e sua mulher Domingas Cardoso, que moravam no lugar São Martinho, em Paço de Sousa.
Notas sobre Maria Coelho Rodrigues: Foi batizada no dia 18-08-1709 na Igreja do Salvador, pelo padre Manoel Pinto Rebelo, coadjutor. Foram padrinhos, "o Reverendo Padre Prior Frei Manoel da Piedade” e sua tia Teresa, “freguesa da Igreja e moradora em Santos Ilos". Foram testemunhas, Luís de Souza e sua mulher Ana Ferreira.
Notas sobre Josepha Coelho Rodrigues: Foi batizada no dia 19-04-1711 na Igreja do Salvador, pelo padre Manoel Pinto Rebelo. Foram seus padrinhos, "Manoel Coelho, solteiro e Maria, filha da família de Antônio Barbosa e de sua mulher Anna Ferreira, fregueses da Igreja e moradores no dito lugar do Assento". Testemunhas, Antônio Rodrigues e Manoel Borges.
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues: Da Freguesia de São Salvador do Paço de Souza, Bispado do Porto. Casou-se, no Piauí, onde teve 16 filhos. Desses filhos, 14 ficaram na região de Paulistana, Conceição do Canindé e parte do município de Jaicós - PI. Residiu em Paulistana até o dia de sua morte.
Notas sobre Domiciana Vieira de Carvalho: Segundo Abimael Ferreira de Carvalho, no livro “Família Coelho Rodrigues – Passado e Presente”, página 761, Domiciana Vieira de Carvalho, era filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva, vindos de São Paulo, no ano de 1719, que se radicaram no lugar Paulista. Além de Domiciana, o autor relaciona os seguintes filhos do casal: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho; Francisco Vieira de Carvalho; e Marcos Vieira de Carvalho.
Em julho de 2021, o pesquisador José Ernandes encontrou o assento de batismo adiante transcrito: “Em 18 de Mayo de 1728 no Canindé fazenda da Volta aonde disse Missa o Reverendo Antônio Rodrigues Tavares de licença minha baptizou, e pos S. Oleos a Inocente Dimiciana filha legítima de Hilario Vieyra de Carvalho, e de sua mulher Maria da Incarnação, P.P. o Capitam mor Manoel do Rego Monteiro, em verdade do que mandei fazer este assento em que me assino. Thome Carvalho e Silva – Vigário”.
Entretanto, somente em 26 de abril de 2022, foi possível confirmar que Domiciana Vieira de Carvalho era a mesma do registro acima, natural do Piauí e não de São Paulo, filha de Hilário Vieira de Carvalho e Maria da Encarnação do Rego Monteiro, portanto neta e não filha de José Vieira de Carvalho e Maria Freire da Silva. Essa importante descoberta foi feita pela genealogista Ivonete Paixão, ao pesquisar o processo de genere, de 1793, de cinco netos de Valério e Domiciana, cujo original se encontra no Arquivo Público do Maranhão. Outros dados encontrados nesse documento, serão apresentados mais adiante.
Segundo Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.
Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira de Carvalho, se casaram na década de 1740. Embora não foram encontrados registros, é provável que tenha ocorrido entre 1743 e 1745, quando ele tinha de 30 a 32 anos e ela, de 15 a 17 anos de idade. Essa hipótese é reforçada pela afirmação de José Teles, de que Valério “iniciou uma fazenda de criação de gado em princípio de 1745”, bem como pelo depoimento da testemunha José Afonso do Carmo, no processo de genere, de 1793, anteriormente mencionado, onde diz que “conhece Domiciana desde o ano de 1750, já vivendo com o seu marido”. Outro indicativo, são os nomes dos filhos do casal que constam da relação dos moradores das fazendas e roças da freguesia de Oeiras, elaborada pelo vigário Dionízio José de Aguiar, em 29 de maio de 1763, onde aparecem os nomes de apenas quatro filhos, provavelmente já adultos ou próximos da maioridade. Lá consta o seguinte:
Fazenda do Paulista e Carnaíbas
Valério Coelho Rodrigues
Domiciana Vieira, mulher
Gertrudes, filha
Anna, filha
José, filho
Valério, filho”
Valério e Domiciana tiveram dezesseis filhos (oito homens e oito mulheres). Apenas um não deixou descendente, o José Teobaldo, citado como Irmão Jesuíta leigo, mas que acreditamos ter pertencido a outra ordem religiosa, pois à época os Jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, por ordem do Rei de Portugal.
Quanto aos demais filhos de Valério Coelho, casaram-se com pessoas de tradicionais famílias das Capitanias do Piauí, de Pernambuco e da Bahia, tais como: Sousa Martins, Araújo Costa, Mendes Vieira, Macedo, Mendes de Sousa, Freire de Andrade, Marques de Sousa, Costa Veloso, Barbosa de Carvalho, Lopes dos Reis, Ferreira de Carvalho, Machado de Sousa e Costa Mauriz.
Notas sobre Anna Rodrigues de Santana: Anna e Manuel viveram inicialmente na fazenda Terra Nova, propriedade de Valério Coelho, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e cinco dias do mês de junho de mil setecentos setenta e um anos, na fazenda da Terra Nova, estando em desobriga de minha licença o Padre Manoel Nunes Teyxeira batizou e pôs os santos óleos a José nascido de quarenta e dois dias, filho legítimo de Francisco Vieira e de Antônia Coelha. Padrinhos, Manoel de Sousa Martins e sua mulher Anna Rodrigues moradores na dita Fazenda; de que para constar mandei fazer este assento, em que me assino. O Vigário Dionízio José de Aguiar". Posteriormente passaram a viver na fazenda Serra Vermelha. De acordo com a "Relação do Possuidores de Terras no Piauí", enviada a Portugal, em 1762, a Fazenda Serra Vermelha, "na Ribeira do Itaim, com três léguas de comprimento, e cinco e meia de largura, pertencia a Marta do Rego, por falecimento do seu marido Mathias Rabello de Sepúlveda, que a tinha comprado a Antônio Vaz Sanches, seu povoador e descobridor". Ana e seu marido Manoel já eram falecidos em 15 de fevereiro de 1784, data do casamento da filha Maria do Rosário, quando tal situação foi registrada.
Notas sobre Manuel de Souza Martins II: Primeiro neto do casal Valério e Domiciana. Barão de Oeiras, e depois Visconde da Parnaíba, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem de Cristo. Dignitário da Imperial do Cruzeiro. Brigadeiro reformado dos Imperiais Exércitos. Durante 29 anos Presidente da Província do Piauí. Não deixou filhos do segundo casamento, mas teve filhos de outros relacionamentos. Iniciou sua carreira militar com soldado e atingiu o posto de Brigadeiro (atual General de Brigada), chegando a ocupar o cargo de Comandante das Armas da Capitania do Piaui. Foi o proclamador da Independência, no Piauí, a 24-01-1823, tornando-se então, presidente da Junta do Governo Provisório. Foi presidente da Província do Piauí, nos períodos de 1824 a 1828 e de 1832 a 1843. Foi agraciado com as medalhas da Ordem de Cristo e da Imperial Ordem do Cruzeiro, e com os títulos de Barão (1825) e Visconde da Parnaíba, em 1841. Segundo documento de 1820, era então proprietário das fazendas: Serra Vermelha, Emparedado, Tranqueira, Curral da Serra, Cacimba, Salobro, Veado, Poço Negro, Juazeiro e Pajeú.
Notas sobre Maria Benedita Dantas: Não deixou descendentes do casamento com Manoel Martins de Sousa Filho.
Notas sobre Joaquim de Sousa Martins: Foi o comandante das armas da Província do Piauí, de 24 Jan 1823 a 23 Mar 1825. Foi membro da Junta do Governo Provisório de 24 Jan 1823 a 19 Set 1824. Em 1820 era proprietário das fazendas Terra Nova e Carnaíba. No seu registro de batismo consta: "aos quatorze de dezembro de 1774, na fazenda Terra Nova ribeira do Itaim, batizei solenemente e pus os santos óleos a Joaquim, filho legítimo de Manoel de Sousa Martins e de Ana Rodrigues Coelho, moradores na dita fazenda, foi padrinho o mesmo batizante e Quitéria Vieira de Carvalho, solteira, moradora na fazenda da Volta ribeira do Canindé, por seu procurador Faustino Correia Jaques".
Notas sobre Josefa Martins de Sousa: Transcrição do registro de casamento: "Aos dez dias do mês de setembro de 1786, na fazenda Boa Esperança, desta freguesia de Nossa Senhora da Vitória, desta cidade de Oeiras do Piauí, andando eu em desobriga e feitas as denunciações, conforme o Sagrado Concílio Tridentino, por testemunhas o Capitão Marcos Francisco de Araújo Costa, casado e o Capitão José Ferreira de Carvalho, também casado, pessoas conhecidas, este morador na Ipueira, aquele na sobredita fazenda Boa Esperança ... e por palavras de presente o Clemente Manoel de Sousa D’eça, filho de Manoel Rocha, já defunto e de Dona Ângela de Menezes, com Dona Josefa de Sousa de Santana, filha legítima de Manoel de Sousa Martins e de Anna Rodrigues de Santana, já defuntos, sendo ambos os nubentes naturais e moradores nesta freguesia de Nossa Senhora da Vitória. E para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Henrique José da Silva".
Notas sobre Gertrudes Rodrigues de Santana: Adiante, cópia de registros, em que foram citados:
“Aos oito de dezembro de mil sete centos e setenta e dois, na fazenda do Sobrado, e com licença do Reverendo Vigário, batizou solenemente e pos os santos óleos o Padre Joaquim José de Andrade, a Antonio, filho de Gonçalo Dias da Costa, e de sua molher Dona Maria da Conceição: P.P. João Ferreira de Carvalho, e sua molher Gertrudes Rodrigues; e por fazer as vezes de Paroco, abro este em que me assino. O P. João Cordº”.
“Aos dezenove de novembro de mil sete centos e setenta e três na fazenda da Ipueyra, fazendo as minhas vezes o Padre Francisco da Costa, baptizou solemnemente e pos os santos óleos a Luís filho legítimo de João da Silva Indio, e de Izabel escrava de João Ferreira de Carvalho; Forão padrinhos Francisco Fernandes Lima e Luciana da Costa solteiros moradores na dita fazenda, de sinco mezes de nascido; do que para constar fiz este assento que assino. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”.
“Aos dezenove dias do mês de setembro de mil setecentos setenta e nove anos, em desobriga, o padre Custódio Vieira de Carvalho, na fazenda da Ipueira, batizou solenemente e pôs os santos óleos na inocente Bernarda, filha de Francisca, escrava de João de Almeida; foram padrinhos José Ferreira de Carvalho e sua mulher Gertrudes Rodrigues, todos desta Freguesia”.
“Aos dez dias do mês de setembro de mil sete centos e oitenta e nove na fazenda da Ipoeira fazendo as minhas vezes em desobriga o Padre Joze Francisco Pinto de Mendonça baptizou solemnemente e poz os santos óleos a Joaquina filha legítima de Joze Saboya ... e ... Maria Almeida; forão padrinhos Joze Ferreira de Carvalho, solteiro e Gertrudes Rodrigues Coelho cazada moradores na dita fazenda, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar”. Neste registro e em outro no mesmo dia, onde também foi madrinha, seu sobrenome foi escrito Rodrigues Coelho e não Rodrigues de Santana.
Notas sobre João Ferreira de Carvalho: Tronco da Família Ferreira de Carvalho, no Piauí. Vereador do Senado da Câmara de Oeiras e, nesta qualidade, durante a série de governos interinos da capitania - de 01 de janeiro de 1775 a 12 de dezembro de 1797 - fez parte das juntas correspondentes aos anos de 1777 e 1780.
Faleceu antes de 25-08-1796, quando ocorreu na “Capella da Ipoeira”, o batismo de “Lourença filha natural de Rozaura escrava do casal do falecido Capitam João Ferreira de Carvalho”.
Notas sobre João Ferreira de Carvalho Filho: Alegreti, Piauí.
Notas sobre Raimundo Marques de Carvalho: De Palmeiras, Piauí.
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: De Imbueiras, Piauí.
Notas sobre José Ferreira de Carvalho: Em 1788, ainda solteiro, foi padrinho no seguinte batismo: ”Aos treze dias do mês de julho de mil sete centos oitenta e oito na fazenda da Ipoeira desta freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga baptizou solemnemente o Vigario Encomendado, que foi desta Igreja o Padre Henrique Joze da Silva, e poz os santos óleos a Braz, nascido a trez de fevereiro do mesmo anno, filho natural de Maria escrava de Joze Ignacio: Forão padrinhos Joze Ferreira de Carvalho, solteiro, e Joanna Maria, cazada, moradora na Palmeira, e todos os mais na referida fazenda da Ipoeira; de que para constar mandei fazer este assento, que assigno. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa”.
Notas sobre Joaquim de Santana Ferreira: É afilhado dos seus avós Valério e Domiciana. Adiante a transcrição de seu Assento de Batismo: "Aos vinte e oito dias do mês de agosto de mil setecentos e setenta e nove anos, em desobriga, o padre Custódio Vieira de Carvalho, de minha licença, na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, batizou solenemente e pôs os santos óleos a Joaquim, Foram seus padrinhos, Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira, todos desta Freguesia, e para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar". Foi membro da junta de governo da capitania em 1813 e fez parte do primeiro Conselho do Governo da Província do Piauí, criado por decreto de 20 de outubro de 1823, e que funcionou de 16 de agosto de 1825 até 13 de fevereiro de 1829. Malhadinha - Simplício Mendes-PI. Proprietário das fazendas Santiago, Palmeira e Ipueira (1820).
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Filho: Seu casamento, (celebrado pelo Vigário Dionísio José de Aguiar e testemunhado pelo Capitão Estevão Pinto), foi com Antonia da Silva Vieira, filha de Luís Mendes Vieira e de Clara da Silva Pinto, sendo esta filha do sargento mor Miguel de Araújo Reimão e de Antônia da Silva Pinto, ambos falecidos antes de 1762, quando Luiz Mendes Vieira era o possuidor da Fazenda Talhada, localizada próximo da então capital Oeiras, com duas léguas e meia de comprido e uma de largura, a qual pertenceu a sua mulher Clara da Silva Pinto, por falecimento de sua mãe Antônia da Silva Pinto, esta filha de Teresa de Jesus e de Antônio Fernandes de Sousa, que foram possuidores da fazenda Caraíbas, este citado no seguinte registro de 1745: "No mês de junho de mil sete centos e quarenta e cinco na Fazenda da Bocaina, batizou solemnemente, e pos os santos óleos o Reverendo Coadjutor Vigário Geral o Padre André da Silva a Antônio, nascido na dita Fazenda aos vinte e cinco de janeiro do mesmo anno, filho legítimo de Antônio Borges Martins e Maria de Souza da Conceição. Foi padrinho por procuração seu tio Antônio Fernandes de Souza, sendo Procurador João de Souza Fernandes . . .". Miguel de Araújo Reimão foi, também, possuidor das fazendas Jacaré de Baixo e Frade, e do Sítio Fradinho, este herdado pelo filho Padre Manoel Araújo Reimão, que tinha a sua posse em 1762. Em 1770, Valério Filho e Antônia, ainda moravam na fazenda Paulista, como se vê no seguinte registro: "Aos quinze de janeiro de mil sette centos e setenta, na Fazenda do Paulista, Baptizey solemnemente e pus os Santos Oleos a Lourença filha de Antônio de Povoz, e de sua molher Florencia Rodrigues: forão padrinhos Valério Coelho Rodrigues, e sua molher Antônia da Silva Vieyra, moradores na fazenda já ditta, de sette mezes de nascida; de que para constar mandey fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Neto: Foi proprietário da Fazenda Angico, Dormentes - PE, tendo deixado grande descendência na região.
Nascido em julho de 1773 e batizado na Igreja Matriz de Oeiras, em 28 de agosto de 1773, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e oito de agosto de mil sete centos e setenta e três, nesta Matriz baptizei solemnemente e pus os santos óleos a Valério Coelho filho de Valério Coelho Rodrigues, e de sua mulher Antônia da Silva, moradores na fazenda das Carnaíbas da Ribeira do Canindé; forão padrinhos o mesmo baptizante; e Clara da Silva Pinto moradora na fazenda da Talhada, de hú mês de nascido; do que para constar fiz este assento que assigno. O Vigário Dionizio José de Aguiar".
Em 1855, conforme o "Livro de Registro Paroquial de Terras de Jaicós", tinha a seguinte posse:
"Número cento e dez = Eu abaixo assinado declaro que sou senhor e possuidor de uma posse de terra no valor de dezesseis mil réis na Sesmarias do Tigre, nesta Freguesia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, extremando pela parte do Nascente na divisão das agoas fluentes para Pernambuco, para o Poente de riacho abaixo entre o lugar denominado Angico torto, e Curral derribado com a Fazenda Curralinho, e para o Norte, e Sul tem uma legoa de largura = Paulista dezessete de agosto de mil oitocentos e cincoenta e cinco = Valério Coelho Rodrigues".
Notas sobre Dionísia Maria de Jesus: Veja família de Tn.1.1.3.4.12
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: De Coqueiro, Dormentes - PE.
Notas sobre Ana Rodrigues de Santana: Veja família de Tn.1.1.3.6.7
Notas sobre Juliana: Conhecida como Jajá.
Notas sobre José Rodrigues Coelho Sobrinho: De Caboclo, Afrânio - PE.
Notas sobre Josefa Coelho Rodrigues: (Josefa das Barreiras). De Barreiras, Afrânio - PE.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: (Ana do São João). Foi proprietária da Fazenda São João Velho, Dormentes - PE, tendo deixado grande descendência na região.
Notas sobre Manoel Fernandes: São João Velho, Dormentes - PE.
Notas sobre Maria Genoveva Coelho: (Maria da Alegria).
Notas sobre Clemência Coelho: (Clemência do Caboclo).
Notas sobre Manoel Rodrigues da Silva: De São Bento.
Notas sobre Domiciana Maria de Jesus: Veja família de Tn.1.1.3.9.6
Notas sobre José Rodrigues Coelho: Conforme Cartas de Data de Sesmaria, de 9 de novembro de 1798, teve confirmadas a propriedade das fazendas Chapéu, Itans e Riacho do Meio. Conforme documento de 1820, era proprietário também das fazendas Carnaíba, Pocinhos e Curral Novo. Fazenda Carnaíbas, Acauã - PI. Estabeleceu-se em Carnaíba, Acauan, Paulistana - PE.
Notas sobre José Rodrigues Coelho Filho: Registro de batismo: “Aos dezessete de junho de mil setecentos e oitenta e três anos, na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, pôs os santos óleos em ato de desobriga o Reverendo Padre José Caetano Pereira da Silva, ao inocente José, filho legítimo de José Rodrigues Coelho e de sua mulher Cristina Maria de Jesus ...”. O padrinho foi seu tio Valério Coelho Rodrigues Filho. Fazenda Carnaíbas, Acauã – PI.
Em 2 de maio de 1856, conforme consta no livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras (fl 189 v), declarou possuir uma posse de terra na fazenda Curralinho, havida por compra, que limita ao Nascente com as caatingas gerais, ao Norte com a fazenda Itans, ao Poente com a fazenda Jacaré e Riacho Fundo e ao Sul com a fazenda Sobrado.
Notas sobre Antônia Rodrigues de Santana: Veja família de Tn.1.1.3.6.4
Notas sobre Brígida: De Cabrobó-PE.
Notas sobre Inácio Rodrigues de Santana: De São João Velho, Dormentes - PE.
Notas sobre Cristina Maria Rodrigues Fernandes: De São João Velho, Dormentes - PE.
Notas sobre João Damaceno Rodrigues: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Notas sobre Joaquina Lindalva: Veja família de Tn.1.1.3.15.8
Notas sobre Valério Rodrigues Coelho Neto: Valério do Sobrado. Foi batizado em 29 de junho de 1798, na fazenda Carnaíbas, sendo seus padrinhos, seu tio Estevão Rodrigues Coelho e Anna Maria de Jesus.
Notas sobre Eugênio Rodrigues de Macedo: De Carnaíba, Acauan, Paulistana - PI.
Notas sobre Maria Coelho de Macedo: Residiu em Caboclos.
Notas sobre Ana Maria de Jesus: Casou com Manuel Marques dos Reis. Água Branca- Petrolina-PE.
Notas sobre Josefa Rodrigues de Macedo: (Josefa da Carnaíba). De Rajada, Petrolina - PE.
Notas sobre Estêvão Coelho Rodrigues Filho: Veja família de Tn.1.1.3.5.7
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: Alferes da Guarda Nacional (1820). Proprietário das fazendas Boqueirão e Surubim (1820).
Notas sobre Dionísia Rodrigues Coelho: Do Agreste.
Notas sobre Dionísia Maria de Jesus: De Angico, Dormentes - PE.
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues Neto: Veja família de Tn.1.1.3.3.1
Notas sobre Teresa Coelho de Macedo: (Teresa da Água Preta). De Água Preta.
Notas sobre Anselmo Rodrigues Fernandes: De Água Preta.
Notas sobre Reinaldo: De Boqueirão.
Notas sobre Clara Maria de Jesus: Registro de batismo: “Aos três dias do mês de Setembro de mil oito centos e hum anos na Fazenda das Carnaíbas termo desta Freguezia de Nossa Senhora da Victória da Cidade de Oeiras do Piauhy Bispado de S. Luis do Maranhão em Desobriga fiz as preces da Igreja e pus os Santos Oleos a parvola Clara filha legítima de Joze Rodrigues Coelho e D. Christina Maria de Jezus, nascida a onze de fevereiro do mesmo anno moradores nesta Freguezia batizada em perigo de vida por Manoel Rodrigues Coelho homem instruído, do q para constar mandei fazer este assento que assigno. Mathias Pereira da Costa – Coadjutor”.
Registro de óbito: “Aos vinte e um dias do mês de novembro de mil oitocentos e sessenta e cinco, faleceu da vida presente Clara Maria de Jesus, casada que foi com Francisco José Rodrigues. Foi sepultada na Capella do Paulista desta Freguesia, do que para constar mandei fazer este assento em que assigno. O Vigário Claro Mendes de Carvalho”.
Notas sobre Estêvão Coelho Rodrigues: Estabeleceu-se em Jacarés, Paulistana - PI. Proprietário das fazendas Ingá, Juazeiro, Serra Branca e Pedra d’Água (1820). Jacaré, Paulistana - PI
Notas sobre Mariana Mendes de Sousa: Estabeleceu-se em Jacarés, Paulistana - PI.
Notas sobre Severino Coelho Rodrigues: Jaicós, Piauí.
Notas sobre Martinho Coelho Rodrigues: Sumidouro, Piauí.
Notas sobre Maria Joaquina Coelho: Veja família de Tn.1.1.3.8.7
Notas sobre Maria Rodrigues do Espírito Santo: São João, Piauí. Batizada na fazenda Paulista, em 27-12-1792, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e sete dias do mês de dezembro de mil setecentos e noventa e dois, em desobriga na Capela de Nossa Senhora dos Humildes da freguesia de Nossa Senhora da Vitória, batizou solenemente e pôs os santos óleos o Padre Aniceto Afonso Ribeiro, a inocente Maria, filha legítima de Estevão Coelho Rodrigues e de sua mulher Mariana de Sousa; foram padrinhos Carlos José de Carvalho e sua mulher Ana Joaquina Freire de Andrade; e para constar mandei fazer este assento que assino. Francisco Raimundo".
Notas sobre José Marques de Souza: Veja família de Tn.1.1.3.8.6
Notas sobre Izabel Mendes de Sousa: Jaicós, Piauí.
Notas sobre Miguel da Costa Veloso: Veja família de Tn.1.1.3.10.5
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho de Sousa: (Manoel da Terra Dura). Paulistana, Piauí.
Foi batizado na Capela de Nossa Senhora dos Humildes, na fazenda Paulista, em 21 de abril de 1794. Foram padrinho, seu tio Lourenço Rodrigues Coelho e a mulher deste, Ana Maria de Jesus.
No Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854), Manoel fez as seguintes declarações:
“Número oitenta e seis: “ Declaro que na Fazenda Poço Redondo, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com o Tigre no marco do Caititú, para o Sul entre uma casa, e outra em um Riachinho, com o Marcos Torres, para o Poente na ponta da serra, e Boqueirão, vizinho com a fazenda Pilões, para o Norte pela divisão das agoas com a fazenda Jacaré de baixo, sou senhor e possuidor de sete posses de terras sendo desconhecidas a extenção das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta mil cento e vinte e oito reis = Carvalho”.
“Número oitenta e sete: “ Declaro que na Fazenda Brejo, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a fazenda da Boa vista em São José, para o Sul na saída do travessão com a fazenda Sumidouro, para o Poente nas divisões das agoas com a fazenda Gameleira, para o Norte abaixo com a machada da Pedra com a fazenda Peixe, sou senhor e possuidor de dus posses de terras, nas quais crio gado, sendo desconhecidas as estensões das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta mil cento e dez reis = Carvalho”.
“Número oitenta e oito: “ Declaro que na Fazenda Serra Branca, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente na Toupa com a fazenda da Ingá, nas divisões das agoas na Lagoinha com a Fazenda Serrinha, para o Sul com a fazenda Juazeiro na Barra do Cabeça e no Angico torto, para o Poente pelas divisões das agoas com o Tigre e no curral da carapuça com a fazenda do Jacaré de baixo, para o Norte com a Fazenda ..., sou senhor, e possuidor de quatro posses de terras, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho.
“Número oitenta e nove: “ Declaro que na Fazenda Juazeiro, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com as divisões da agoas com a Fazenda Serrinha, para o Sul no Poço da Ingá com a Fazenda Capim, para o Poente servindo o rio de extrema com a Fazenda Pracaty, para o Norte no Poço do Curralinho com a Tigre, no Angico Torto com a Fazenda da Serra Branca, sou senhor, e possuidor de três posses de terras, na qual cria gados, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta mil cento e setenta e oito reis = Carvalho”.
“Número noventa: “Declaro que na Fazenda Jacaré de baixo, situada nesta Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente no Poço das Piranhas com a Fazenda Caxoeira, para o Norte com as divisões das agoas com a Fazenda Jacobina, para o Poente na Lagoa Pajehú com a Fazenda Poções, com o Curralinho na Barra, para o Sul no curral das queimadas com a Fazenda dos Pilões, e no curral da Carapuça com a Fazenda Serra branca, sou senhor, e possuidor de uma posse de terra, sendo desconhecida a extensão da mesma posse = Terra Dura dezesseis de Julho de mil oitocentos e cinquenta e cinco = Manoel Rodrigues Coelho de Souza. Foi apresentada esta declaração aos vinte e seis de julhos de de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigário Olavo Mendes de Carvalho. Do registro desta, mil duzentos e vinte reis = Carvalho”.
O jornal “O Piauhy”, edição de 19 de junho de 1873, publicou a seguinte nota; “Falecimentos.-- No termo de Jaicós, onde residião, fallecerão no dia 24 de abril findo, os nossos reipeitáveis amigos capitães João Damasceno Rodrigues e Manoel Rodrigues Coelho de Sousa. Eram ambos maiore de 80 anos – e a morte de cada um deixou no partido conservador, a que sempre pertecerão, um vácuo immenso, e no coração de seus sinceros e numerosos amigos muitas saudades e uma dor bem profunda. Á família de cada um desses dignos cidadãos enviamos nossos cordiais sentimentos e ao Eterno uma prece para que lhes dê o reino da glória. Ea terra lhes seja leve”.
Notas sobre Adão Coelho Rodrigues: Foi proprietário da Fazenda Garça, uma das 20 fazendas originadas da Fazenda Cruz do Valério, tendo deixado grande descendência na região.
Notas sobre Estêvão Coelho Rodrigues Filho: Foi proprietário da Fazenda Rajada - PE, tendo deixado grande descendência na região.
Notas sobre Josefa Rodrigues de Macedo: Veja família de Tn.1.1.3.4.10
Notas sobre Josefa Maria da Conceição: Peixe, Paulistana, Piauí. Foi batizada na fazenda Paulista, em 28 de outubro de 1790, sendo seu padrinho, o Reverendo Aniceto Ribeiro de Almeida e Aldonça Micaela Freire de Andrade.
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues: Veja família de Tn.1.1.3.8.1
Notas sobre Ângela Coelho: Jaicós, Piauí.
Notas sobre Antônio Coelho da Costa Veloso: Veja família de Tn.1.1.3.10.10
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: Jaicós, Piauí.
Notas sobre Valério da Costa Veloso: Veja família de Tn.1.1.3.10.2
Notas sobre Maria Rodrigues de Santana: Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 20 de julho de 1781, em desobriga na fazenda dos Jacus, foi batizado Amador, filho de João Antônio Ferreira e de Ignácia Ferreira; foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues, todos moradores nesta freguesia". Em outro registro, de 13 de novembro de 1777, consta que foram padrinhos de Manoel, filho de Tomás Pereira e Rosa Maria. Além destes, foram encontrados, posteriormente, vários outros registros onde aparecem como padrinhos, talvez porque a fazenda Boa Esperança, onde moravam, era um dos locais onde ocorriam as "desobrigas". Em 1820, Maria era proprietária das fazendas Boa Esperança, Canabrava, Curimatá e Alegrete. Conforme documento de 1762, as três primeiras fazendas pertenceram a Antônio Rabello de Sepúlveda e foram descritas, à época, da seguinte forma: - Fazenda Curimatá, no Riacho do Gentio, com três léguas de comprimento e duas de largura, da qual dizem que tem data, mas sem confirmação. - Fazenda Canabrava. O mesmo Antônio Rabello de Sepúlveda, possui esta fazenda como testamenteiro de seu tio Alexandre Rabello de Sepúlveda, no mesmo riacho, com três léguas de comprimento, outro tanto de largura, a qual descobriu e povoou o dito seu tio. - Fazenda Boa Esperança, também como testamenteiro do dito seu tio, com três léguas de comprimento, e outro tanto de largo, a qual também foi descoberta e povoada pelo dito Alexandre Rabello. De Boa Esperança - PI.
Notas sobre Marcos Francisco de Araújo Costa: Estabeleceu-se em Esperança, município de Jaicós, Piauí. Foi eleito deputado e membro de uma junta do Governo da Província. Não aceitou os postos, sendo posteriormente agraciado com hábito de Comendador da Ordem de Cristo.
Notas sobre Marcos de Araújo Costa: Nasceu em 1778, na casa de seus avós Valério e Domiciana, em Paulistana – PI. Estudou no Seminário de Olinda. Ocupou cargos importantes no governo da Província do Piauí, nas décadas de 1820 e 1830, exercendo também, por dois mandatos, o cargo de deputado à Assembleia Provincial. Fundou em sua fazenda Boa Esperança, atual município de Padre Marcos, uma das primeiras escolas do Piauí.
Possuia outras terras, nas fazendas Corrente e Tabuleiro Grande, cuja Carta de Data e Sesmaria, desta última, se transcreve: "Balthasar de Sousa Botelho de Vasconcellos, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Comendador da Ordem de Christo, Coronel Governador da Capitania de São José do Piauhy. Faço saber aos que esta Carta de Data e Sesmaria virem: Que o Padre Marcos de Araujo Costa, morador no Termo desta Cidade me apresentou, que ele possue neste mesmo Termo a Fazenda Taboleiro grande, que lhe veio por herança de seo Pai, e onde foi feito o seo Patrimonio, a qual Fazenda o dito seo Pai o falecido Capitão Marcos Francisco de Araujo Costa obtivera por Sesmaria como sobras da do Corrente do mesmo; e porque erão passados muitos annos, sem que se pudesse ter conseguido a Confirmação desta Sesmaria, o Suplicante, que se acha de posse daquela Fazenda, a tem em Cultura, e povoada com gados vacum e cavallar, me requeriu, que lhe concedesse nova Data em suplemento: atendendo eu portanto ao seo Requerimento, e a ter se procedido antes da anterior Sesmaria .... .... .... ... do Juiz dos Feitos da Real Coroa, e Fazenda, que informara depois de ouvir o Procurador da mesma, e a Camara do competente Districto; assim como por ser util a cultura das terras; por todos estes respeitos: Hey por bem conceder ao Suplicante Padre Marcos de Araujo Costa em Nome de Sua Majestade três legoas de terra de comprido e hua de largo na dita Fazenda Taboleiro grande sem prejuízo de Terceiro com as Clausulas das Reais Ordés, e com a de não fazer traspasso por meio algú, e em nenhú tempo a Pessoa algúa, Religião, ou Communidade, sem que primeiro dê parte na Casa da Fazenda ao Juiz de Feitos dela para me fazer presente, e ver se se deve, ou não consentir no tal traspasso, sub pena de ficar nulla esta Data, e se poder novamente conceder a outrem. E nesta forma se lhe passa Carta, para que ele haja, logre, e possua as sobreditas terras para si, e seos herdeiros, sem pensão nem tributo algú mais, do que o Dizimo a Deus Nosso Senhor dos frutos, que nella tiver, ... ... ..., lhe faça não prejudicando a Terceiros digo prejudicando também a Sua Majestade, se no dito Sitio quizer fundar algúa Villa, reservando os Páos Reaes que nellas houverem para Embarcações, ficando com a obrigação rigorosa de mandar confirmar esta por sua Majestade dentro de dous annos primeiros seguintes, demarcando antes as referidas terras na forma das Reaes Ordés, devendo cultiva-las e dar caminhos públicos, e particulares onde forem necessários, para Pontes, Fontes, Portos, e Pedreiras: E havendo nas mesmas terras estrada publica, que atravesse Rio caudaloso, que necessite de Barco para se atravessar, não só ficara de ambas as bandas dele a terra que baste para uso público, mas tam bem de húa delas meia legoa de terra em quadra, para comodidades publicas, e de quem arrendar a Passagem, devendo demarca-la no tempo de sua posse, pelo rumo de cordas, e braças craveiras, como de estilo e Sua Majestade Mandou. Quando porem aconteça, que as referidas terras sejão possuídas por algúas Religiões, ou outras Pessoas Eclesiaticas, será com o encargo de pagarem Dizimos a Deos, como se fossem possuídas por Seculares. E faltando a qualquer destas clausulas, se haverão as dita terras por devolutas, e se darão a quem as denunciar conforme as Reaes Ordés. Pelo que mando ao Ouvidor Juiz dos Feitos da Real Coroa, e Fazenda, mais Ministros, e Pessoas, a que pertencer, que na forma referida e com as condições expressadas deixem ter e possuir as taes terras ao mencionado Padre Marcos de Araujo Costa, como cousa sua própria para si, e seos herdeiros, e que assim também cumprão, e guardem esta minha Carta de Data e Sesmaria tão inteiramente como nella se contem, que se registarão onde tocar, a qual lhe mandei passar por mim assignada, e selada com o signete das minhas Armas. Dada em a Cidade de Oeiras do Piauhy aos quatro dias do mez de Setembro do Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e dez oito. Francisco de Souza Mendes Secretario do Governo a fez. Balthazar de Sousa Botelho de Vascocellos = Estava o Sello das Armas. Carta de Data e Sesmaria, porque Vossa Senhoria há por bem conceder em Nome de Sua Majestade, ao Padre Marcos de Araujo Costa, três legoas de terra de comprido, e húa de largo na Fazenda Taboleiro grande do Termo desta Cidade, na forma que pede, e com as clausulas expressadas na Reaes Ordés, como acima se declara = Para Vossa Senhoria ver = Por Despacho de Sua Senhoria de onze de Setembro de mil oitocentos e dezoito = Número mil quinhentos e oitenta. Pagou mil e seiscentos reis do Sello. Oeiras quinze de Setembro de mil oitocentos e dezoito = Lima = Campos =
Notas sobre Inácio Francisco de Araújo Costa: Dirigiu a província de Jaicós-PI como membro do governo a partir de 09/12/1828.
Notas sobre Francisco Manoel de Araújo Costa: De Boa Esperança - PI.
Notas sobre Ana Pereira da Silva: (Donana).
Notas sobre Antônia Rodrigues de Santana: De Boa Esperança - PI.
Notas sobre José Rodrigues Coelho Filho: Veja família de Tn.1.1.3.4.1
Notas sobre Josefa Maria da Purificação: Batizada em 26 de agosto de 1788, conforme o seguinte registro: Aos vinte e seis dias de agosto de mil sete centos e oitenta e oito na fazenda da Boa Esperança desta freguesia de Nossa Senhora da Vitoria de Oeiras do Piauhy, Bispado do Maranhão, em desobriga batizou solemnemente o Vigario Encomendado, que foi deta Igreja, o Padre Henrique Joze da Silva, e poz os santos óleos a Josefa, nascida aos vinte e cinco dias de março do mesmo anno, filho legitimo do Capitão Marcos Francisco de Araujo Costa, e Dona Maria Rodrigues de Sant-Anna, moradores na referida fazenda da Boa Esperança; foram padrinhos Manoel de Souza Martins, solteiro e sua irman Dona Jozefa de Souza de Sant-Anna, por procuração que apresentou Dona Anna Francisca de Jesus, do que para constar mandei fazer este assento, que assignei. O Coadjutor Joze Francisco Pinto da Costa.
Notas sobre Maria Rodrigues de Santana: Batizada em 10 de agosto de 1790, conforme o seguinte registro: "Aos dez dias do mês de Agosto de mil sete centos e noventa na fazenda Boa Esperança o Padre Aniceto Ribeiro de Almeida de licença minha batizou solemnemente e pos os santos óleos a Maria filha legitima do Capitam Marcos Francisco de Arahujo Costa e de sua mulher Maria Rodrigues de Santa Anna. Forão Padrinhos Joze Theobaldo e Joanna Francisca de Jesus, ambos solteiros, moradores nesta freguesia, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Notas sobre Raimundo de Sousa Martins: Foi comandante das tropas separatistas do Piauí, responsáveis pelo cerco de Fidié no Maranhão até a chagada de Caxias. Foi Presidente do Conselho de governo da província de 16/09/1824 a 13/02/1829, deputado provincial de 1835 a 1837 e Comandante de armas. Casado em primeiras núpcias com D.Maria Rodrigues de Santana(segunda), irmã caçula do Tenente Cel. Inácio Francisco de Araújo Costa, gerando deste casamento dois filhos. Foi batizado em 31 de março de 1793, sendo padrinhos, seu tio paterno Joaquim de Sousa Martins e Maria da Purificação.
Notas sobre Ana Rodrigues de Santana: (Aninha). De Coqueiro, Dormente - PE.
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: Veja família de Tn.1.1.3.3.2
Notas sobre Josefa Rodrigues de Santana: Proprietários das fazendas Mamonas e Caldeirão, ambas no riacho das Mamonas, que em 1762 pertenciam a Antônio Rabello, que foi o povoador. "A fazenda Mamonas, com quatro léguas de comprimento e três de largura, e a fazenda Caldeirão, com três léguas de comprido e três de largura". Mamonas - Jaicós-PI. Conforme registro assinado pelo padre João José Caetano, "em 10 de julho de 1771, em desobriga na fazenda das Mamonas da Ribeira do Itaim, foi batizada Maria, filha de José Pinto e de Maria Fernandes; foram padrinhos Martinho Lopes dos Reis e sua mulher Josefa Rodrigues".
Notas sobre José Lopes dos Reis: Proprietário da fazenda Tanque (1820).
Notas sobre Josefa Maria da Purificação: Veja família de Tn.1.1.3.6.5
Notas sobre Martinho Lopes dos Reis Filho: De Fazenda Tarau, Floriano - PI.
Notas sobre Ana Maria Marques dos Reis: De Fazenda Tarau, Floriano - PI.
Notas sobre Josefa Maria de Jesus: Mamonas, Jaicós – PI.
Notas sobre Alexandre Lopes dos Reis: Poço do Boi, Jaicós - PI.
Notas sobre Ana Lopes dos Reis: Batizada em 04-11-1794, na fazenda Mamonas, sendo padrinhos, Francisco Ribeiro de Almeida e Ana Joaquina de Santana.
Notas sobre Antônio Lopes dos Reis: Foi batizado na fazenda Mamonas, em 12-03-1792, sendo padrinhos, Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues.
Notas sobre Ignácio Rodrigues Coelho: (Inácio do Jacaré). Estabeleceu-se em Brejo, Piauí. Proprietário das fazendas Sumidor e Brejo (1820). Brejo, Queimada Nova - PI.
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues: Batizado em 1º de dezembro de 1771, conforme o seguinte registro: “Ao primeiro dia do mês de dezembro de mil setecentos setenta e um anos, na fazenda da Cachoeira, em desobriga, o padre Custódio Vieira de Carvalho batizou solenemente e pôs os santos óleos ao inocente Felipe, filho legítimo de Ignácio Coelho e de Ângela de Sousa, foram padrinhos Estevão Coelho Rodrigues e sua mulher Mariana Sousa, todos desta freguesia; e para constar mandei fazer este Assento que assigno. O Vigário Dionísio José de Aguiar”
Em 1818, recebeu as seguintes Cartas de Data e Sesmaria:
- “Fazenda Capim Grosso - Ribeira do Canindé - Data com três léguas de comprido e uma de largo, fazendo pião no corpo da dita fazenda, comprimento e largura para onde melhor convier, a qual extrema para a parte do Nascente com a fazenda do Peixe, para o Poente com a fazenda do Joazeiro, para o Norte e Sul com a fazenda Gameleira. Concedida em 2 de março de 1818 a Felippe Benício Rodrigues e a José Venancio de Carvalho e registrada a fl 124”.
- “Capim Grosso - Ribeira do Canindé - Data com três léguas de comprido e uma de largo, em sobras da referida fazenda, fazendo pião no lugar Retiro, correndo o comprimento e a largura para aquela parte. Concedida em 18 de março de 1818 a Felippe Benício Rodrigues e a José Venancio de Carvalho e registrada a fl 121 v”.
Conforme o Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854-1858), Felipe Benício possuía terras nas seguintes Datas:
- Arroz (livro 1, página 32, Registro nº 197)
- Boqueirão (livro 1, página 31, Registro nº 190)
- Brejo (livro 1, página 30, Registro nº 188)
- Juazeiro (livro 1, página 32, Registro nº 195)
- Peixe (livro 1, página 32, Registro nº 196).
- Serra Branca (livro 1, página 31, Registro nº 192).
- Sumidouro (livro 1, página 31, Registro nº 194).
- Tigre (livro 1, página 31, Registro nº 193).
Notas sobre Josefa Maria da Conceição: Veja família de Tn.1.1.3.5.8
Notas sobre Inácio Rodrigues Coelho (segundo): No Registro Paroquial de Terras de Jaicós (1854), constam as seguintes declarações:
"Numero noventa e nove: Declaro que na Fazenda do Tigre, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a fazenda do Juazeiro pelas divisões das agoas, e para o Sul com o mesmo Juazeiro, e Pracaty no poço do Curralinho, e para o Poente com a fazenda do Poço Redondo, sendo a divisão pelo riacho, e para o Norte extrema com a fazenda do Jacaré de baixo, e Serra Brana, sou senhor, e possuidor de duas posses de terras na dita fazenda e nelas não tenho situação, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses = Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto d, termo de Paulistana – PI. mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil duzentos e vinte e oito reis = Carvalho".
"Numero cem: Declaro que na Fazenda Serra Branca, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Ingá, e Serrinha, para o Sul com a Fazenda Juazeiro, e para o Poente com o mesmo Juazeiro, e Tigre, e para o Norte com a Fazenda Caxoeira, sou senhor, e possuidor de três posses de terras na dita Fazenda, nas quais crio gado, sendo desconhecida a extensão das mesmas posses= Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil e dezesseis reis = Carvalho".
"Numero cento e dous: Declaro que na Fazenda Joazeiro, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Serrinha, para o Sul com a Capim, para o Poente com a Fazenda Pracaty, e para o Norte com a Fazenda Serra Branca, e Tigre, sou senhor, e possuidor de duas posses de terra na dita Fazenda, e nelas não tenho situação, sendo desconhecida a extenção das mesmas posses = Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta mil e seis reis = Carvalho".
"Numero cento e trêz: Declaro que na Fazenda Boa vista, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Poço redondo, e Pilões, para o Sul com a Fazenda Pracaty, para o Poente com a Fazenda Barra verde, e para o Norte com a Fazenda Buqueirão, sou senhor de uma posse na dita Fazenda, e nela não tenho situação, sendo desconhecida a extenção mesma posse = Baraunas vinte e seis de Agosto de mil e oitocentos e cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho = Do registro desta novecentos e noventa e seis reis = Carvalho".
"Numero cento e quatro: Declaro que na Fazenda Pracaty, situada na Freguezia de Nossa Senhora das Mercês de Jaicós, que extrema para o Nascente com a Fazenda Joazeiro, para o Sul com a Fazenda Capim, para o Puente com a Fazenda do Buqueirão, e Pé do Morro, e para o Norte com Sussuarana e Poço redondo, e sou senhor, e possuidor de quatro posses de terras, nas quais crio gado, sendo desconhecida a extenção das mesmas posses = Baraunas vinte seis de Agosto de mil oitocentos cinquenta e cinco = Ignacio Rodrigues Coelho = Foi apresentada esta declaração aos trinta de Agosto de mil oitocentos e cinquenta e cinco = O Vigario Claro Mendes de Carvalho".
Em 27 de abril de 1856, declarou ser possuidor de posses de terras na fazenda Carnaubinha e Cumbe.
Notas sobre Nicolau Coelho: (Nocolau do São José). De Paulistana - PI.
Notas sobre Martinho Coelho: (Martinho do Tabuleiro). De Paulistana - PI.
Notas sobre José Marques de Souza: Batizado em 23-03-1790, conforme o seguinte registro: "Aos vinte e três dias do mês de março de mil sete centos e noventa na fazenda da Cachoeyra em desobriga fazendo as minhas vezes o Padre Manoel Joze Gomes Teyxeira baptizou solemnemenete e pos os santos óleos a José filho legítimo de Ignacio Coelho Rodrigues e Angella de Souza, forão padrinhos Carlos José de Carvalho e Ana Joaquina de Andrade moradores nesta freguesia, de que para constar mandei fazer este assento que assigno. O Vigario Dionizio Joze de Aguiar".
Casou com sua prima Maria Rodrigues do Espírito Santo. Depois de casado, morou inicialmente na fazenda Juazeiro, que pertencia ao seu sogro.
Em 08-08-1841, comprou a data Jatobá, de João Ferreira de Carvalho, "por dois contos e quinhentos réis e mais duzentos gados e miunças, pelo mesmo valor, totalizando cinco contos de réis". Veja o registro de um batismo, neste local, em 1842: "Aos deis dias do mês de agosto de mil oitocentos quarenta e dois em desobriga na fazenda Jatobá, nesta freguesia de Nossa Senhora da Vitória do Piauí, Bispado de São Luís do Maranhão, batizei solenemente e pus os santos óleos ao inocente Vital pardo com quatro meses de nascido, filho natural de Thomasia, escrava de José Marques de Sousa; foram seus padrinhos Manoel Valentim Ferreira de Carvalho e Isabel Dias Carneiro; e para constar mandei fazer este termo que assino. João de Sousa Martins - Vigário Colado".
No Livro de Registro Paroquial de Terras de Oeiras - 2º volume (fl 45), consta o seguinte termo: "Declaro que possuo huma posse de terra na fazenda Moreira situada na Ribeira do Canindé que extrema para o Nascente com a fazenda da Volta, para o Sul com a fazenda Jatobá, para o Poente com a fazenda Formiga, para o Norte com a fazenda Possoens, sendo desconhecida a extenção das mesmas terras. Jatobá dezenove de maio de mil oito centos cinquenta e seis = José Marques de Souza = Forão me apresentados hoje este e outro exemplar. Oeiras trinta e hum de maio de mil oito centos cinquenta e seis. Padre João de Souza Martins - Vigário Collado = Pagou oito centos sicoenta réis. Martins. Está conforme o original. Era ut supra".
A fazenda Jatobá tornou-se o município de Bela Vista do Piauí, onde a maioria dos habitantes são descendentes de José Marques.
Notas sobre Maria Rodrigues do Espírito Santo: Veja família de Tn.1.1.3.5.3
Notas sobre Maria Joaquina Coelho: (Maria Joaquina do Sumidouro).
Notas sobre Martinho Coelho Rodrigues: Veja família de Tn.1.1.3.5.2
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho de Sousa: Veja família de Tn.1.1.3.5.5
Notas sobre Lourenço Coelho Rodrigues: Estima-se que ele nasceu entre 1747 e 1748 em Paulistana-PI. Ainda solteiro foi padrinho do seguinte batismo: "Aos quinze dias de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria filha de Benta preta da Costa solteira, escrava de Valério Coelho Rodrigues, o moço; foram padrinhos Lourenço Rodrigues e sua irmã Teresa Vieira solteiros, todos moradores na dita fazenda, de três meses de nascida; de que para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar". Proprietário das fazendas Cachoeira, Jacaré, Limoeiro, Morena, Pilões e Poço Redondo (1820).
Notas sobre Antônia Rodrigues Coelho: De Jaicós - PI.
Notas sobre Manoel Lourenço Rodrigues Coelho: Foi Presidente do Senado da Câmara de Oiras – PI, nos anos de 1819 e 1820.
Em 1855, conforme o Registro Paroquial de Terras de Oeiras – PI, declarou possuir “no Termo de Oeiras em terras a quantia de hum conto trinta e cinco mil réis digo mil quinhentos e cinquenta réis, sem distinção de braças na Fazenda Moreira, cujas terras extremão pelo lado do nascente com a fazenda da Volta, pelo lado do Sul com a fazenda Jatobá, pelo lado do Poente com a fazenda Formiga, e pelo lado do Norte com a fazenda Possoens de Sua Alteza Januaria”.
Notas sobre Pedro Alexandre Rodrigues Coelho: Mucambo, Piauí.
Notas sobre Francisco Gonçalo Rodrigues Coelho: Jacarés, Piauí.
Notas sobre Domiciana Maria de Jesus: São Bento.
Notas sobre Manoel Rodrigues da Silva: Veja família de Tn.1.1.3.3.8
Notas sobre Maria Rodrigues Coelho: Sumidouro.
Notas sobre Ana Maria Rodrigues Coelho: De Arapuá, Dormente - PE.
Notas sobre Valério Fernandes Coelho: De Arapuá, Dormente - PE.
Notas sobre Felipe Benício Rodrigues Coelho: De Piranha, Ouricuri - PE. De acordo com relatos familiares, Felipe Benício recebeu este nome por ter nascido no dia de São Felipe Benício. Muitos de seus descendentes incorporaram o sobrenome “Benício”.
Notas sobre Tereza Oliveira Coelho: (Areia Comprida).
Notas sobre Manoel Florêncio Rodrigues Coelho: De Ouricuri, PE.
Notas sobre Águida Rodrigues de Santana: Boa Vista- Jaicós-PI.
Notas sobre Dionísio da Costa Veloso Filho: Proprietário das fazendas Boa Vista dos Coelhos e Marreiros (1820).
Notas sobre Valério da Costa Veloso: Proprietário da fazenda Serrinha (1820). Varjota - Jaicós-PI.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues: Veja família de Tn.1.1.3.5.10
Notas sobre Úrsula: Batizada no dia 01-10-1783. Foram seus padrinhos, seu tio materno Estevão Coelho Rodrigues e sua mulher Mariana Mendes de Sousa.
Notas sobre Ana Coelho Rodrigues da Costa Veloso: Batizada na fazenda Boa Vista, em 13-01-1787, sendo seu padrinho, Manoel de Sousa de Eça.
Notas sobre Miguel da Costa Veloso: Fazenda Caldeirão, Jaicós - PI. Foi batizado na fazenda Boa Vista, em 18-08-1788, sendo seus padrinhos, Francisco Antônio Mendes e sua mulher Maria do Rosário de Sousa.
Notas sobre Izabel Mendes de Sousa: Veja família de Tn.1.1.3.5.4
Notas sobre Vicente Coelho da Costa Veloso: Batizado em 01-05-1793, sendo padrinhos Manoel Rodrigues Coelho e Maria Joaquina. Ao lado deste assento, tem uma observação de que foi feita uma certidão do mesmo, em 14 de julho de 1813. Provavelmente nesse período, deve ter ocorrido o seu casamento com Ana Maria do Espírito Santo.
Notas sobre Helena Rodrigues Costa Veloso: Capivara, Jaicós-PI.
Notas sobre José Barbosa de Carvalho: Veja família de Tn.1.1.3.12.7
Notas sobre José Coelho Rodrigues da Costa Veloso: Proprietário da fazenda Boa Esperança (1820).
Notas sobre Antônio Coelho da Costa Veloso: Proprietário das fazendas Cocos e Tapera (1820). Juazeiro, Paulistana-PI.
Notas sobre Ângela Coelho: Veja família de Tn.1.1.3.5.9
Notas sobre Francisco da Costa Veloso: Morava na fazenda Joaseiro.
Notas sobre Domiciana Rodrigues de Santana: Estabeleceu-se em Camisão-BA. Proprietária da fazenda Curralinho (1820). Camisão, atual município de Ipirá - BA.
Notas sobre Manoel Rodrigues de Macedo: Veja família de Tn.1.1.3.4.11
Notas sobre Ana: Ascendente dos Silveiras da Bahia.
Notas sobre Tereza Rodrigues de Jesus: Viveu em Serra, Jaicós-PI. Em 1770, ainda solteira, seu nome aparece como Teresa Vieira, no seguinte registro: "Aos quinze dias de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista batizei solenemente e pus os santos óleos a Maria filha de Benta preta da Costa solteira, escrava de Valério Coelho Rodrigues, o moço; foram padrinhos Lourenço Rodrigues e sua irmã Teresa Vieira solteiros, todos moradores na dita fazenda, de três meses de nascida; de que para constar mandei fazer este Assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar".
Notas sobre João Barbosa de Carvalho II: Em documento de 1762, Antônio Borges Teixeira e seu genro João Barbosa de Carvalho (segundo), eram então proprietários da Fazenda Frade, com quatro léguas de comprimento e duas de largura, na ribeira do Itaim. João Barbosa de Carvalho era proprietário das fazendas Sete Serras e Salgadinho, em 1820.
Notas sobre Domiciana Damazia de Carvalho: Seu nome completo só foi conhecido em julho de 2021, quando foram encontrados os registros de batismos de seus filhos, nascidos entre 1803 e 1811. É provável que esta seja a Domiciana, nascida em janeiro de 1779 e batizada em 13 de julho de 1779, na fazenda Itaim, tendo como padrinhos, o seu avô Sargento Mor João Barbosa de Carvalho e a sua tia paterna, Perpétua Barbosa de Carvalho. Neste caso, resta saber se a Domiciana Maria de Jesus (G.II.10.2), c/c Manoel Rodrigues da Silva, também é filha de Tereza e João Barbosa.
Notas sobre Alexandre Bartolomeu de Carvalho: Batizado durante uma desobriga na fazenda Serra, no dia 2 de outubro de 1783. Foram padrinhos o Alferes Marcos Francisco de Araújo Costa e sua mulher Maria Rodrigues de Santana, filha de Valério Coelho. Serra, Jaicós - PI.
Notas sobre José Barbosa de Carvalho: Registro de batismo: "Aos doze dias do mês de agosto de mil setecentos e noventa e oito anos, na fazenda da Serra da freguesia de Nossa Senhora da Vitória da cidade de Oeiras-PI Bispado do Maranhão em desobriga batizei solenemente, e pus os santos óleos a José que nasceu a vinte nove de maio do dito ano, filho legítimo do Capitão João Barbosa de Carvalho e D. Thereza Rodrigues de Jesus; foram padrinhos Bartolomeu Barbosa de Carvalho e Domiciana Damázia de Carvalho, todos desta freguesia de Oeiras do que para constar fiz este assento em que assigno. Mathias Barbosa da Costa - Coadjutor". Proprietário das fazendas Tapera e Cocos (1820). Fazenda Capivara, Jaicós - PI.
Notas sobre Helena Rodrigues Costa Veloso: Veja família de Tn.1.1.3.10.7
Notas sobre João Barbosa de Carvalho III: Foi batizado em 27.07.1791, sendo padrinhos Carlos José de Carvalho e Ana Joaquina Freire de Andrade, c/c Maria Benedita Dantas, primeiras núpcias desta.
Notas sobre Maria Benedita Dantas: Não deixou descendentes do casamento com Manoel Martins de Sousa Filho.
Notas sobre José Teobaldo Rodrigues Coelho: Seu nome consta no livro de Abimael como Teobaldo Coelho Rodrigues e no de José Teles, como José Teobaldo Rodrigues Coelho. Entretanto, no Assento de Batismo de José, filho de seu irmão Florêncio, no qual foi padrinho, que ocorreu em 20 de março de 1790, na fazenda Carnaíbas, seu nome está escrito "José Theobaldo Coelho Rodrigues". Em diferentes publicações, consta que era "jesuíta leigo", mas, considerando que à época os jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, é mais provável que tenha pertencido a outra ordem religiosa. Não deixou descendência.
Notas sobre Marcos Coelho da Costa Mauriz: Viveram no lugar "MOREIRA" em Simplício Mendes-PI.
Notas sobre Manoel Coelho Rodrigues: De Paulistana - PI. Assento de Batismo: "Aos três dias de agosto de mil setecentos e sessenta e sete, nesta fazenda do Paulista, batizei solenemente e pus os santos óleos a Manoel, filho de Valério Coelho Rodrigues e de sua mulher Domiciana Vieira. Foram padrinhos José Coelho Rodrigues e sua irmã Anna Rodrigues, casados, todos moradores nesta fazenda, com quatro meses de nascido; e para constar mandei fazer este assento o qual assino. O Vigário Dionízio José de Aguiar".
Notas sobre Aldonça Micaela Freire de Andrade: Conhecida como Maria Andórica. De Paulistana - PI.
Notas sobre Arnaldo José Rodrigues: De Barreiro, São Bento, Rajada.
Notas sobre Valério Rodrigues Coelho Neto: Veja família de Tn.1.1.3.4.5
Notas sobre Joaquina Lindalva: De Curral Novo, Paulistana - PI.
Notas sobre João Damaceno Rodrigues: Veja família de Tn.1.1.3.4.4
Notas sobre Vitória Coelho: De Paulista.
Notas sobre Clara Maria de Jesus: Veja família de Tn.1.1.3.4.16
Notas sobre Florêncio Coelho Rodrigues: (Comandante). Era o proprietário da Fazenda Santa Clara, Petrolina - PE. Registro de Batismo: "Aos quatorze de janeiro de mil setecentos e setenta na fazenda do Paulista da Ribeira do Canindé batizei solenemente e pus os santos óleos a Florêncio, filho de Valério Coelho Rodrigues e de sua mulher Domiciana Vieira; foram padrinhos Manoel de Sousa Martins, casado morador na dita fazenda e Maria do Rego, viúva moradora na fazenda dos Poções de Cima, de três meses de nascido; de que para constar mandei fazer este assento que assino. O Vigário Dionísio José de Aguiar". Cabe lembrar que Manoel de Sousa Martins era casado com Ana Rodrigues, filha de Valério Coelho e Maria do Rego era viúva de Hilário Vieira de Carvalho, irmão de Domiciana. Outro registro, encontrado por José Ernandes, em dezembro de 2020, nos trouxe duas certezas. A primeira, a confirmação de que o nome deste filho de Valério, era Florêncio e não José Florêncio, como constava em diferentes publicações. A segunda, que o nome de sua mulher era Bernarda Maria. Trata-se do "Assento de Batismo de José, em 20 de março de 1790, na fazenda Carnaíbas, filho legítimo de Florêncio Coelho Rodrigues e de Bernarda Maria; foram padrinhos José Teobaldo Coelho Rodrigues e Cristina Maria de Jesus". Este último registro, também, nos traz algumas dúvidas. Seria este José, o chamado José Florêncio, que era considerado filho de Valério? Seria a Joana Calisto mulher deste José e não a segunda esposa do Florêncio? Com base nessas duas hipóteses, os nomes citados abaixo como sendo do "primeiro consórcio", poderiam ser irmãos do José, filhos de Florêncio e Bernarda Maria, enquanto os do "segundo consórcio", seriam filhos de José e Joana Calisto. Reforça esta suposição o fato de que José era certamente o primeiro filho de Florêncio e não consta na relação. Esperamos que novas descobertas nos permitam, em breve, responder a essas questões.
Notas sobre Joana Calixta: De Fazenda Santa Clara, Petrolina - PE.
Notas sobre Benedito Rodrigues Coelho: De Icó de Né Gomes, Petrolina - PE.
Notas sobre Inácia Pereira Coelho Araújo: De Icó de Né Gomes, Petrolina - PE.
Notas sobre Antônio Rodrigues Coelho: De Sítio Boa Esperança, Petrolina - PE.
Notas sobre Maximiano Rodrigues: De Sítio Lagoas e Atalho, Petrolina - PE.
Notas sobre Anna Coelho Rodrigues: Foi batizada no dia 01-08-1716 pelo padre Manuel Pinto Rebêllo. Foram padrinhos Antônio e Thereza, filhos de Manuel de Souza e de sua mulher Maria Nunes, fregueses da mesma Igreja e moradores na Junqueira. Testemunhas: Manuel Rodrigues e sua mulher Catharina Coelho.
Notas sobre Manoel Rodrigues Coelho: Nasceu quando o seu pai já havia falecido. Foi batizado no dia 11-05-1721 na Igreja de São Salvador de Paço de Sousa, pelo padre Domingos Rodrigues, Coadjutor da Igreja. Foram padrinhos Manoel filho de Manoel Rodrigues, da Cavada e Margarida, filha de Maria Nogueira, do Covello. Testemunhas: Manoel Rodrigues e sua mulher Catharina, fregueses da mesma Igreja.
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 1 | 1 | 0 |
Netos | 1 | 1 | 0 |
Bisnetos | 5 | 1 | 0 |
Trinetos | 16 | 17 | 0 |
Tetranetos | 139 | 126 | 19 |
Pentanetos | 390 | - | - |
Totais | 552 | 146 | 19 |
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