Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
Famílias Sertanejas
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Notas sobre Maria Francisca de Barros: Conhecida como Cotinha.
Notas sobre Pedro Alves da Luz: Coronel Pedro da Luz da Fazenda Barrinha, entre os municípios de Belém do São Francisco e Salgueiro. Foi prefeito de Belém do São Francisco de 1922 a 1926. Fazendeiro rico e respeitado, era padrinho de quase todo mundo naquela região, sendo que alguns adotaram o seu sobre nome “Luz” como homenagem. Sua vontade era ordem e sua palavra era Lei. Exemplo de retidão e bom caráter, era mais respeitado por sua bondade e pelo bem que fazia. Não deixou descendentes.
Notas sobre Afra Florisbela Pires Cantarelli: Não deixou filhos.
Notas sobre Alberto de Barros Luz: Conhecido como Senhor da Luz. Residia em Jardim - CE. Teve outros 4 filhos que faleceram nos primeiros meses de vida.
Notas sobre Antônia Neves da Luz: "Touzinha"
Notas sobre Luzia Adelzira Neves da Luz: Primeira neta de Napoleão Franco da Cruz Neves. Faleceu solteira.
Notas sobre João Neves da Luz: Jardim - CE.
Notas sobre Maria Cléa Ancilon Pereira da Luz: Morava em Jardim - CE.
Notas sobre Cerli de Sá Peixoto: Teve apenas uma filha.
Notas sobre Alberto Barros Luz Neto: Residente em Recife, é proprietário de um engenho de cana de açúcar e uma fazenda de gado na cidade de Macaparana-PE (Engenho Lagoa d'Antas).
Notas sobre José Neves Pereira da Luz: Reside no Sítio Olho d'Água, Jardim-CE.
Notas sobre Fernando Neves Pereira Luz: Atual prefeito de Jardim-CE (2000).
Notas sobre José Wilson Couto Roriz: Bisneto de Otoni de Sá Roriz.
Notas sobre Napoleão Neves da Luz Sobrinho: Já falecido.
Notas sobre Napoleão Neves da Luz: Em 1953 formou-se em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco, especializando-se em clínica médica, gastroenterologia e obstetrícia. Depois de formado instalou-se profissionalmente em sua terra, onde atuou até a morte, adquirindo fama e credibilidade entre seus conterrâneos.
Em 1972 fundou com recursos próprios a Casa de Saúde Santo Antônio, da qual foi Diretor Clínico, dedicando-se, com muito amor e espírito humanitário, aos pacientes que lhe eram confiados. Paralelamente ao exercício da Medicina, exerceu o magistério em Jardim, no antigo Ginásio Pe. Miguel Coelho e na Escola Normal Pe. Aldemir.
Deixou 2 filhos adotivos: o médico Fernando Neves e a odontóloga Ana Clara.
Informações obtidas do site http://www.noolhar.com/opovo/opiniao/437156.html. Maria Alacoque de Lima Pereira de Fortaleza
Notas sobre José Caminha de Anchieta Gondim: Coronel Dudé de Jardim, Ex-prefeito de Jardim.
Notas sobre Djanir Luiz Gondim: Solteira.
Notas sobre José Teófilo Machado: Juazeiro do Norte-CE.
Notas sobre Dermival Luz Gondim: Dermival nasceu no dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em berço de ouro, no seio de uma família abastada. Desde criança, quando a mãe o tomava nos braços, profetizou olhando fixamente aqueles dois olhinhos azuis:
- Finalmente nasceu meu padre!
Dona Doralice Luz se surpreendeu quando Dermival, já um adolescente, anunciou contente que poderia fazer o enxoval dele, porque seguiria os votos, como almejava o sonho materno. Aos doze anos, levado ao Seminário do Crato pelas mãos do pai, o prestigioso Coronel Daudet, o menino foi aos poucos compreendendo seu chamado, engajando-se para abraçar definitivamente o sacerdócio. O garoto chegou a recusar uma possibilidade de estudar na Europa, porque estava intimamente ligado às suas raízes, ao Cariri e a uma paixão especial que nascia consigo naqueles tempos: uma motocicleta.
Descer a Chapada do Araripe, do Crato até Jardim, era uma das experiências mais prazerosas que aquele seminarista se entregava. A velocidade e o vento no rosto, com aquele cheiro verde e úmido, tinham o gosto de uma incomparável liberdade. Tudo fazia pensar que sofreria muito se se ausentasse dali. No Ceará, ele poderia realizar suas ambições.
Ordenou-se aos vinte e seis anos, celebrando sua primeira missa na terra natal. Três meses depois, recebeu a notícia de que o bispo o nomeara para assumir temporariamente a paróquia de Brejo Santo, pastoreada pelo sofrido padre Pedro Inácio Ribeiro, acometido de uma artrite reumatoide que lhe paralisava gradativamente o corpo. Lá, Dermival seria o vigário cooperador.
Feliz e animado por finalmente poder iniciar a prática da obra de Deus, resolveu chegar cedo, no dia seguinte, até seu destino. "Seria um excelente passeio pela serra molhada pelas chuvas de março trazidas por São José", pensou o jovem.
A manhã daquela quinta-feira, 07 de março de 1957, amanheceu cinzenta. Uma cerração cobria toda a cidade e caía uma neblina calma e silenciosa, depois de uma madrugada inteira de tempestade. O padre adivinhava que a estrada não estaria em muito boas condições, o que não chegou a desanimá-lo, mesmo com insistência do octogenário pai, que julgava um disparate fazer uma travessia daquelas em uma motocicleta. Seria mais prudente ir a cavalo. Mas Dermival estava decidido. Recentemente havia trocado sua motocicleta por uma maior, mais vigorosa, que não o faria temer, pois, antes de tudo, ia em nome de Deus e da Santa Mãe.
Saiu de casa pouco antes da seis. A viagem foi realmente uma aventura. As estradas estavam péssimas. Em um determinado trecho alagado, precisou do auxílio de alguns transeuntes, que o ajudaram a atravessar a moto nos braços e carregá-lo nos ombros, pois não sabia nadar.
A velocidade na estrada, o vento forte e o calor do sol secaram logo a batina molhada, que exibia principalmente as barras amarrotadas de lama.
Quando a moto adentrou na Avenida Santos Dummont, derrubando com o rastro veloz, uma tabuleta de cartaz do Cine Itamaraty, foi um acontecimento. Quem passeava pelo comércio parou para ver aquela inusitada figura: decerto seria o novo padre cooperador, a batina não deixava mentir. Era um padre aventureiro. As crianças se alvoroçavam e corriam atrás daquela novidade.
Padre Pedro estava na calçada da casa paroquial, quando viu a motocicleta se aproximar, trazendo um jovem distinto, que logo anunciou sua missão:
- Boa tarde, padre Pedro. Sou Dermival, o novo vigário cooperador.
O adoentado pároco esboçou um sorriso de satisfação. O bispo mandava-lhe um menino! Vendo o jovem padre com uma pequena bolsa, certamente seus pertences mais pessoais, e aquele estado de suas roupas, pensou: "O rapaz precisa de um banho, de descanso". Indicou a casa do cooperador ali perto, onde ele deveria se hospedar, quem sabe repousar um pouco...
- Nada disso, padre Pedro. Eu vim para morar com o senhor!
- Mas meu filho, aqui não é morada para um rapaz como você. Aqui não tem o conforto a que está acostumado. Aqui tudo é muito simples. O que você tem a ganhar morando com um velho padre e suas irmãs doidas?
- Pois acaba de chegar mais um doido, padre! - E ambos riram-se.
A notícia do novo padre foi o acontecimento da semana. A Matriz estava mais lotada do que o de costume. Todos se apinhavam concentrados para assistir àquele sério e instruído rapaz, de voz grave e português escorreito, cooperar com o andamento das missas, às vezes, celebrá-las por inteiro, considerando a frágil saúde do vigário maior.
Espalhava-se a fama de sua beleza e daquele exotismo: um homem intocável e imaculado, com estampa de artista de cinema, sobre uma motocicleta pelas estradas daqueles sertões adentro, celebrando missas e ministrando sacramentos.
As beatas diziam:
- Parece um anjo de luz!
As moças cochichavam:
- É até pecado deixar que moços bonitos assim se ordenem padres...
Foi preciso uma campanha de cima do púlpito para aplacar uma onda de paixonite coletiva. Aos poucos, aquele sonho utópico e adolescente arrefeceu nas moças mais insistentes, diante da seriedade e convicção do novo padre, firme de sua missão. Sentia-se cada vez mais pertencente àquela gente amiga, que o acolhia a um irmão.
De visão empreendedora, fez muitos investimentos na cidade, como uma fábrica de mosaicos, uma madeireira, uma farmácia e construção de muitos prédios. Em 1965, abriu um cinema: o Cine Paroquial, que exibia muitos clássicos, especialmente filmes bíblicos, de comédias e faroeste.
Seu cuidado com os bons rumos da paróquia inspirou no bispo de lhe dar definitivamente o título de pároco, pois o padre Pedro a cada dia estava mais impossibilitado de continuar no ofício. Dermival, entretanto, recusou aquela hipótese, pois seria cooperador de padre Padre até o fim dos seus dias.
Naquela altura, já era um homem de extremado respeito, de escudo moral intransponível. Se fosse feito um censo para eleger a maior autoridade de Brejo Santo, seguramente o padre Dermival seria o possível vencedor. Naturalmente, tornou-se conselheiro de homens respeitáveis.
Nos idos de chumbo da Ditadura, Brejo Santo teve militares vasculhando a cidade em busca de opositores das ideias do Governo. Era a caça aos comunistas. para levar esse infamante título, bastaria ter ideias libertadoras.
Um alto tenente da região foi consultar o padre Dermival sobre quem especialmente seriam três rapazes, suspeitos de subversão: Chico Andorinha, Zé Carlos e professor Bezerrinha. O padre garantiu-lhe que seriam somente estudantes, gente de boa família, convencendo-o de que exageravam naquelas infundadas denúncias. Foi o salvo-conduto, portanto, dos fervorosos rapazes.
Em 1973, padre Pedro dava sinais de que faria sua viagem celestial. Em vida, padre Dermival já o tinha como santo, diante de tanta resignação para com a traumática doença. A artrite acarretava-lhe ondas de dores insuportáveis, inchaço nos membros, roubando-lhe os movimentos, sem falar na gradativa cegueira. Quanto mais sofria, mais orava. Testemunha daquele silencioso calvário, o padre cooperador veio assumir definidamente a paróquia depois que se fechou a pedra de mármore sobre o corpo santo de Padre Pedro Inácio Ribeiro.
Sepultado no interior da Igreja Matriz, o Brejo poderia dizer que agora tinha um santo. Se vivo Padre Pedro operava milagres, ao lado de uma milícia de anjos, passou a derramar graças infindáveis sobre aquela terra.
Anos depois, passou a residir no bairro São Francisco. Naquelas terras dadas pela fé para apadrinhamento do santo humilde e generoso, reconstruiria o Santuário, destruído por uma forte chuva. A obra inspiraria mais nosso povo sobre os ideais franciscanos.
Tornou-se um dos homens mais respeitados pela Igreja. Recebeu o título de Monsenhor e, a partir de 2005, passou a ser Vigário Geral da Diocese do Crato.
Deixa para Brejo Santo um legado firme, de respeito, moral, empreendedorismo e devoção no Sagrado Coração de Jesus, em São Francisco e na Virgem Maria.
Por Hérlon Fernandes Gomes - Porto Velho, 03 de agosto de 2019.
Notas sobre Deusdedit Luiz Gondom: Casado e com filhos.
Notas sobre Diógenes Luz Gondim: Juazeiro do Norte-CE. Casado e com filhos.
Notas sobre Maria Francisca da Luz Barros: (Cotinha).
Notas sobre Antônio Onias de Carvalho Barros: Foi o primeiro a usar o sobrenome Onias, que passou à sua descendência. Morava em Belmonte - PE, onde era fazendeiro, político e negociante. Foi conselheiro daquele município em três legislaturas (1907/1910, 1911/1913 e 1913/1915). Em consequência de questão entre seus familiares e pessoas da família Pereira, em 1918, retirou-se para Aquidabã - SE, onde fixou residência com parte dos parentes que o acompanharam.
Notas sobre Maria Amália Figueiredo: De Sergipe.
Notas sobre Maria Celeste Onias Bahia: Divorciada.
Notas sobre Clara de Figueiredo Onias: (Clarinha).
Notas sobre José Onias de Carvalho: Foi prefeito de Propriá, deputado estadual pelo Estado de Sergipe e também Alagoas e 6 vezes deputado federal.
Notas sobre Elizabeth: De Sergipe.
Notas sobre Cordélia Guimarães: De Sergipe.
Notas sobre Haydée Onias de Carvalho: Solteira.
Notas sobre Nair Onias de Carvalho: Solteira.
Notas sobre Ana da Luz Barros: Conhecida como Donana.
Notas sobre Aníbal Lustosa Cantarelli: Não deixou filhos.
Notas sobre Afra de Matos Belfort: (Afrinha).
Notas sobre Manoel Coelho Caribé: (Manoelito).
Notas sobre Mariana da Luz Barros: Conhecida como Barrinha.
Notas sobre Antônio Barbosa de Carvalho Barros: (Tonheiro).
Notas sobre Clara Dorcelina de Alencar Barros: Solteira.
Notas sobre Levino Lopes de Barros e Silva Neto: (Poeta Levino Barros). Faleceu de uma picada de cobra jararaca.
Notas sobre Ibrantina de Alencar Barros: (Conhecida como Tozinha).
Notas sobre Ana de Alencar Barros: (Conhecida como Donana).
Notas sobre Antônia Pires: Veja família de B.6.3.1
Notas sobre Antônia Alves da Luz: (Toinha).
Notas sobre Francisco Nunes de Alencar Barros: (Senhor).
Notas sobre Antônia da Luz Barros: Conhecida como Toinha.
Notas sobre José da Luz Barros: (Juca da Luz).
Notas sobre Antônia Pires: (Toinha).
Notas sobre Maria Pires: (Donzinha).
Notas sobre Afra: (Afrinha).
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 6 | 6 | 0 |
Netos | 28 | 19 | 1 |
Bisnetos | 76 | 34 | 2 |
Trinetos | 112 | 50 | 1 |
Tetranetos | 94 | - | - |
Totais | 316 | 109 | 4 |
Atenção! Relatórios com muitas gerações podem gerar uma grande quantidade de dados e não executar corretamente. Se esta mensagem aparecer no final do relatório, então está completo.