Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
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Famílias Sertanejas
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Genealogia de famílias do sertão nordestino
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Notas sobre Gonçalo Gomes dos Santos: Residia na Fazenda Campo Grande, Floresta, PE.
Notas sobre Jacinto Gomes dos Santos: Residia na fazenda Lagoa, São José de Belmonte, PE.
Notas sobre José Pires dos Santos Barros: Vindo de uma abastada família, foi o primeiro filho do casal: Jacinto Gomes dos Santos e Francisca Maria de Jesus. Foi batizado no dia 12 de outubro do mesmo ano em oratório privado na Fazenda Campo Grande, município de Floresta e teve como padrinhos Gonçalo Gomes dos Santos, seu avô paterno, e Ana Maria Diniz, sua avó materna.
Desde pequeno José Pires mostrou sinais de vocação sacerdotal. Sabe-se que nutria amor especial aos pobres. Via neles o próprio Cristo. Sempre tirava da sortida dispensa da fazenda de seus pais alimentos e levava às escondidas aos doentes e necessitados. Realizando um grande sonho na sua vida, ingressou no Seminário de Olinda onde foi ordenado sacerdote no dia 07 de dezembro de 1873, por imposição das mãos de Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira (bispo diocesano).
Na sua primeira missa no Seminário de Olinda, o Padre José Pires fez uma bela homilia sobre o tema: o Santíssimo Sacramento, com satisfação geral dos presentes. O jovem sacerdote era estimado por todos, tanto por sua personalidade como por seu forte caráter. Não costumava fazer distinção entre as pessoas. Apenas demonstrava especial amor aos pobres. Chegou a alforriar o escravo Veríssimo que era seu pajem e acompanhante nas suas longas viagens ao Seminário de Olinda.
Nutria grande devoção ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, o Padre José foi também um fortíssimo devoto do Patriarca São José. Uma das provas dessa devoção está no fato de o Padre José Pires dos Santos Barros se ter empenhado, profundamente, para que a festa do Patrocínio de São José nos primeiros anos da Capela de Belmonte fosse celebrada anualmente com toda a solenidade.
Contavam os antigos que a família do Padre José estava esperando-o tempos depois da sua ordenação para a celebração de missas na fazenda Lagoa e na Capela de São José de Belmonte, porém, um dia estava dona Francisca sua mãe, acompanhada de suas filhas e escravas a bordar os paramentos e toalhas para as esperadas celebrações, estavam bem próximas de uma janela da varanda da casa, quando pousou em um galho de um frondoso pé de trapiá, que ficava bem ao lado do casarão, uma garça. No decorrer dos dias que se seguiram, a garça tornava a voltar pro mesmo galho da árvore, e isto começou então a causar reações de curiosidade, espanto, admiração, receio e medo entre as pessoas da fazenda chegando mesmo a inquietá-las. Não obstante, certo dia, os latidos dos cachorros denunciaram a chegada de Veríssimo à fazenda, correram todos. A interrogação tomou conta de cada um, o escravo apareceu puxando um cavalo com a sela e sem o padre José, apenas uma carta do bispo relatando que o mesmo havia sido acometido por uma fortíssima febre, vindo a falecer no exato dia da sua viagem para o povoado de Belmonte.
Ao saber da notícia do falecimento do seu filho, o Sr. Jacinto Gomes dos Santos partira para o mato em local isolado e se recusou a receber qualquer visita que o incomodasse. Inconformados com o acontecido, todos foram então envolvidos de tamanha tristeza, até a irmã do Padre, Ana Maria (mãe Aninha) usou luto até morrer.
Não demorou muito para que o povo começasse a contar histórias a respeito de ajudas recebidas depois de orações serem dirigidas à memória do padre José.
São José do Belmonte homenageou a memória do Padre José Pires dos Santos Barros dando nome de uma rua no centro daquela cidade. Esta justa iniciativa partiu na época do Prefeito Afonso Alves de Carvalho em 1943 quando a história registrou naquele ano, 70 anos de ordenação do Padre José Pires dos Santos Barros.
Valdir José Nogueira de Moura
São José do Belmonte, fim do mês de novembro de 2019
Notas sobre Maria Francisca de Barros: Conhecida como Cotinha.
Notas sobre Antônio Pires Brandão: Faleceu de reumatismo.
Notas sobre Franco Lopes de Carvalho: Morava na Fazenda Santa Cruz, em Belmonte. Capitão da Guarda Nacional - 2ª Cia. do 119º Batalhão de Infantaria no município de Belmonte.
Notas sobre Francisco Gomes dos Santos: Da Fazenda Malhada Grande, Belmonte-PE.
Notas sobre Antônia Maria de Carvalho: Veja família de N.5.3
Notas sobre Silvestre Gomes dos Santos Sidé: (Sidé).
Notas sobre Antônia Teodora de Carvalho: (Toinha).
Notas sobre Antônio Alves de Carvalho: Residia em São José, Floresta, PE.
Notas sobre Josefa Torres Barros: (Zefinha).
Notas sobre Luiz Rodrigues de Barros: (Luizinho). Do Angico.
Notas sobre Norberto Gomes dos Santos Barros: Veja família de N.4.2
Notas sobre Januária Maria de Carvalho: Não deixou filhos.
Notas sobre Cícero Lopes de Barros: Residia em Tapuiu, Floresta - PE.
Notas sobre Eustáquio Lopes de Barros: Abastado fazendeiro e político em Floresta - PE. Dono de terras nas fazendas Panela D'Água, Campo Grande e Serra do Arapuá. Foi membro da Câmara de Vereadores de Floresta no período de 1881 a 1883 como vereador. Enfrentou, em 1896, a partilha judicial da Fazenda Panela D'Água que, anulada, lhe custou uma fortuna em prejuízos. Morava em Campo Grande. Separou-se de Ana Maria Diniz.
Notas sobre Maria Rita da Luz Barros: (Henriqueta).
Notas sobre Teodora Benigna de Barros: Das Aroeiras.
Notas sobre Francisco Telles de Menezes: Conhecido como Chico Telles "do Barreal".
Notas sobre Vitorino Lopes de Barros: Foi casado e teve uma filha. A esposa era filha ou neta do Cel. Moraes.
Notas sobre Melania: Solteira.
Notas sobre Maria Benigna de Barros: O declarante do óbito foi José Nunes Nogueira de Barros, da Cacimba dos Bois. (Luiz Ferraz Filho).
Notas sobre José Lopes Diniz Rodrigues: Morava na fazenda Curralinho, Serra Talhada, margem do Pajeú.
Notas sobre Ana Minervina de Barros: (Naninha). Faleceu de parto.
Notas sobre Norberto Gomes dos Santos Barros: Do Angico.
Notas sobre Manoel Pereira de Sá Maranhão: (Neco Maranhão). Proprietário da fazenda Esperança.
Notas sobre Gertrudes Melquíades de Barros: Solteira.
Notas sobre Manoel Lopes de Barros: (Neco). Solteiro.
Notas sobre Norberto Gomes dos Santos: Da Fazenda Favela, em Belmonte.
Notas sobre Libânio Alves de Barros: Residia na fazenda Favela, São José do Belmonte - PE.
Notas sobre Antônia Maria de Carvalho: Da Favela.
Notas sobre Francisco Gomes dos Santos: Veja família de N.1.6
Notas sobre Manoel Benevides de Souza Menezes: (Manoel Bené).
Notas sobre Silvestre Gomes dos Santos Sidé: Veja família de N.1.7
Notas sobre Urbano Alves de Carvalho Pires: Não deixou filhos.
Notas sobre Ana Maria de Carvalho: Não deixou filhos.
Notas sobre Antônio Valgueiro dos Santos Barros: (Major Valgueiro).
Notas sobre Ladislau Rodrigues dos Santos Barros: (Lalau).
Notas sobre Luzia Benta da Conceição: Luzia era uma mulher de caráter forte (característica própria dos povos nativos), havendo vários relatos a respeito de discussões com o seu marido a ponto de travarem embates corporais e de sempre haver resistência da parte dela. Os mais antigos da região contam que Luzia era prima dos Cacheados e de outros índios que habitavam a Serra do Arapuá. A cabocla Luzia Benta da Conceição viveu maritalmente com Ladislau Rodrigues dos Santos Barros, trineto de Manoel Lopes Diniz, antigo dono da fazenda Panela D'Água. Por ter um nome um tanto difícil de ser pronunciado, Ladislau era chamado pelo vulgo "Lalau". Viveram nas medições do Roçado e Lagoa das Pedras, terras herdadas dos pais de Ladislau, e conviveram até a morte deste, que foi sepultado no cemitério de Floresta-PE. É muito provável que Luzia tenha nascido no ano de 1866, pois seus descendentes contam que ela devia ter uns 80 anos quando morreu e isso ocorreu no ano de 1946. Luzia foi sepultada no cemitério da fazenda Tapuio, sendo o seu translado feito em uma rede (o que ainda era costume na época), tendo a frente do cortejo o seu bisneto, Antônio de Maria, que ainda era uma criança, e ia montado em um burrinho levando água e a cachaça dos homens que carregavam o corpo da defunta, dentre estes, o senhor Aderval, filho de Capitulina Barros (Parenta de Ladislau).
Notas sobre José Vitorino de Barros: (Zuza). Da Fazenda Queimadas, terras da Entre Serras. Foi nomeado pelo Ministério da Justiça, em 08-06-1897, Capitão da 4ª Cia. do 72º Batalhão da Guarda Nacional no município de Floresta.
Notas sobre Filomena Gomes de Sá: Dos Algodões.
Notas sobre Maria do Nascimento Barros: (Mariquinha).
Notas sobre Florêncio Alves de Carvalho: (Flôr).
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 6 | 6 | 0 |
Netos | 41 | 35 | 3 |
Bisnetos | 122 | - | - |
Totais | 169 | 41 | 3 |
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