Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
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Genealogia de famílias do sertão nordestino
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Notas sobre Ana Joana Batista: (ou Manuela ?)
Notas sobre Francisco Pereira da Silva: Fundador da Vila de São Francisco. Vila Pajeú.
Notas sobre Manoel Pereira da Silva e Sá: (Manoel da Passagem do Meio).
Notas sobre Úrsula Alves de Barros: (ou Úrsula Benigna das Virgens).
Notas sobre Praxedes Nunes de Barros: Veja família de N.3.2
Notas sobre João Barbosa Nogueira: Residia na Fazenda Serra Vermelha, em Serra Talhada, PE.
Notas sobre Sebastião Pereira de Aguiar: (Baiãozinho do Exu Velho).
Notas sobre Francisco Pereira da Silva Neto: (Francisco da Ipoeira).
Notas sobre José Pereira da Silva e Sá: Conhecido como Zuza da Canafístula. Tomou Pedro da Luz, da fazenda Barrinha, na Serra do Umã, como padrinho de um de seus filho. Em homenagem ao padrinho, seu filho passou a se assinar com o seu nome, vindo daí os Pereiras da Luz. Foi o 5° prefeito de Serra Talhada - 1904/1907.
Notas sobre Manuela Benigna de Barros: Veja família de N.3.3
Notas sobre Tereza Maria das Virgens: (ou Tereza Pereira da Silva).
Notas sobre José Alves dos Santos Filho: (Zé Terto).
Notas sobre Luiz Pereira da Silva e Sá: Dono da Fazenda Casa Velha.
Notas sobre Ana Nunes de Barros: Veja família de N.3.1
Notas sobre Maria Emília Valões: (Dona).
Notas sobre José Pereira de Valões: Neto de Alexandre Pereira da Silva.
Notas sobre Sebastião Pereira de Aguiar: (Baiãozinho do Exu Velho).
Notas sobre Praxedes Pereira da Silva e Sá: Dono da Fazenda Taboleiro.
Notas sobre Ana Nogueira da Silva: (Naninha).
Notas sobre Ezequiel Pereira da Silva: Da Fazenda Preces.
Notas sobre Constância Pereira da Silva: Solteira.
Notas sobre Manoel Pereira da Silva Filho: (Né Pereira ou Né Dadu). Após o assassinato do tio, Padre Pereira, ele tomou pra si o intuito de realizar as vinganças contra a família Carvalho. Nisso, formou um bando de cangaceiros que ocasionalmente atacavam as fazendas Umburana, Piranhas e Varzea do Ú. Por ser protegido pelo seu padrinho, coronel Antônio Pereira, Né Pereira sofreu dura perseguição da polícia pernambucana que mandou para a região diversos oficias para apaziguar a famosa questão nordestina. Em 16 de outubro de 1916, na Fazenda Serrinha, em Serra Talhada (PE), Né Pereira foi assassinado a traição enquanto dormia por um de seus cabras, de nome Zé Grande (Palmeira). Movido por vingança, seu irmão mais novo, Sebastião Pereira e Silva (Sinhô Pereira), acompanhado do primo Luiz Padre, formaram um bando de cangaceiros que durante 5 anos (1917/1922) reinaram no cangaço nordestino até que foram embora do Nordeste. (Fonte: Vila Bela, os Pereiras e Outras Histórias, pag. 307, Luis Wilson).
Notas sobre Úrsula Pereira de Sá: Sobrinha de seu marido.
Notas sobre José Pereira da Silva: (Zé Menino).
Notas sobre Virtuosa Pereira da Silva: Veja família de N.2.7
Notas sobre Joaquim Aureliano Pereira da Silva: Foi para Minas Gerais morar com o irmão Sinhô Pereira. Morou em Patos de Minas e em Lagoa Grande.
Notas sobre Maria José Bizarria de Araújo: (Lica).
Notas sobre Antônio Pereira da Silva Barros: (Antônio da Passagem do Meio).
Notas sobre Sebastião Pereira da Silva: (Sinhô Pereira). O caçula de 22 irmãos. Entrou para o cangaço, com a aquiescência da família, no ano de 1916, após a morte do irmão NÉ DADU. Formou bando para executar vindita contra alguns membros da família Carvalho. Foi um dos maiores expoentes na história do cangaço. Abandonou a luta no ano de 1922, indo para Goiás, deixando o bando na chefia de Lampião. (por Jorge Remígio). Em entrevista dada a Luiz Conrado de Lorena e Sá, em 1971, respondendo à pergunda "Por que Virgulino Ferreira da Silva ganhou o apelido de Lampião?", Sinhô Pereira respondeu: "Num combate, à noite, na fazenda Quixaba, o nosso companheiro Dé Araújo comentou que a boca do rifle de Virgulino mais parecia um lampião. Eu reclamei, dizendo que munição era adquirida a duras penas. Desse episódio resultou o Lampião que aterrorizou o Nordeste.". Dé Araújo era o apelido de Manoel Cavalcanti de Araújo (ou Rodrigo de Souza Nogueira, nome que adotou ao sair do cangaço), filho de João Antônio de Souza Araújo e Pacífica Benvinda Cavalcanti de Albuquerque. Sinhô Pereira foi considerado o maior inimigo dos Carvalhos. Era conhecido em Lagoa Grande-MG, como Francisco Maranhão e Chico Maranhão. Viveu maritalmente com Alina Araújo.
Notas sobre Alina Araújo: De Jati-CE.
Notas sobre José Deodato Pereira da Silva: (Cazuza Deodato). Proprietário da fazenda Olho d'Água, em Vila Bela.
Notas sobre Manoel Pereira Lins: (Né da Carnaúba). Foi prefeito de São José do Belmonte - PE, de 1902 a 1904 e vereador em Serra Talhada em três legislaturas (1922 a 1928).
Notas sobre Manoel Pereira Lins: (Né da Carnaúba). Foi prefeito de São José do Belmonte - PE, de 1902 a 1904 e vereador em Serra Talhada em três legislaturas (1922 a 1928).
Notas sobre Antônio Alves de Araújo Maroto: (Antônio Maroto). De Jati, Ceará.
Notas sobre Jonas Pereira Lins: Da fazenda Carnaúba.
Notas sobre Virtuosa Pereira da Silva: (Filó).
Notas sobre José Pereira da Silva: Veja família de N.1.15
Notas sobre Joaquina Joana Mamede Silva: Assento de casamento no livro 2, página 125, Matriz de Serra Talhada.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. Revista de Historia Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.
Notas sobre João Nunes de Barros: Da Fazenda Preces, da Serra Vermelha. Morreu louco.
Notas sobre Ana Nunes de Barros: (ou Ana Benigna das Virgens).
Notas sobre Luiz Pereira da Silva e Sá: Veja família de N.1.7
Notas sobre Praxedes Nunes de Barros: Da Fazenda Preces.
Notas sobre Manuela Benigna de Barros: (Leleca).
Notas sobre José Pereira da Silva e Sá: Veja família de N.1.5
Notas sobre Maria Benigna de Barros: (Dona).
Notas sobre Constância Nunes Pereira: (ou Constância Benigna de Barros). Da Fazenda Malhada da Areia.
Notas sobre Luiz Pereira de Aguiar: (Luiz Baião do Jatobá).
Notas sobre Sebastião Nunes de Barros: Faleceu solteiro.
Notas sobre Gertrudes da Silva Barros: Da Fazenda Ponta do Poço.
Notas sobre Antônio Barbosa de Barros: (Toinho).
Notas sobre Cincinato Nunes de Barros: (Natinho).
Notas sobre Luíza Pereira da Silva: (Mãe Zuzu).
Notas sobre Manoel Pereira da Silva Jacobina: (Padre Pereira).
Figura respeitada e acatada na cidade, tinha esse apelido de padre por ter estudando no Seminário de Olinda. Foi eleito o 2º prefeito de Serra Talhada (1895/1898). Após a morte do sogro, Barão do Pajeú, ele liderou juntamente com o cunhado, Antônio Pereira, a chefia politica da família Pereira. Devido a questão familiar entre Pereira e Carvalho, no inicio do século XIX, Padre Pereira foi assassinado em 20 de outubro de 1907, aos 72 anos, na Fazenda Poço da Pedra, em Serra Talhada (PE). O crime recaiu ao cabra Luís de França (jagunço do major João Barbosa Nogueira, genro de Manoel Pereira da Silva - Manoel da Passagem do Meio e esposo de Benvenuta, sobrinha de Padre Pereira). Anos depois, em 1914, o filho do mesmo Luiz Padre matou por vingança o cabra Luís de França, no povoado de São João do Barro Vermelho, em Serra Talhada. (Fonte: Vila Bela, os Pereiras e Outras Histórias, pag. 280, Luis Wilson).
O grande pesquisador da família Pereira, Sérgio Elias Wanderley, informa que ele foi assassinado no dia 15 de outubro de 1907, entre 09h e 1Oh da manhã. Também informa que, lendo o livro de Valdir Nogueira, ele cita que Padre Pereira casou com 26 anos de idade com Francisca, ela com 13 anos, na Fazenda Massapê no dia 26/8/1867. Também diz que, Venício Feitosa Neves, em seu livro Pereiras do Pajeú e Feitosas dos Inhamuns, diz que recebeu das mãos de Wilson Araújo e Póvoa (neto de Padre Pereira) uma cópia da Carta Patente, datada de 30 de junho de 1895, nomeando o cidadão Coronel Manuel Pereira da Silva Jacobina para o Posto de Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional do Município de Vila Bela, no Estado de Pernambuco, documento emitido por o Palácio da Presidência da República dos Estados Unidos do Brasil, assinado por o Presidente Prudente de Moraes.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley
Notas sobre Francisca Maria Pereira da Silva: Veja família de N.7.3
Notas sobre Antônio Pereira da Silva Jacobina: (Antônio Padre).
Notas sobre Ana Pereira de Araújo: (Santa Maroto).
Notas sobre Luís Pereira da Silva: (Luís Padre). Em Goiás apresentava-se com o nome de José Araújo e Silva ou Zeca Piauí. Faleceu de uma operação mal sucedida de vesícula. Fonte: Sérgio Elias Wanderley.
Notas sobre Benjamim Pereira da Silva: (interdito).
Notas sobre Crispim Pereira de Araújo: (Ioiô Maroto).
Notas sobre Ana Pereira da Silva: (interdita, doente).
Notas sobre José Gomes de Sá Maranhão: (Cazuza Maranhão).
Notas sobre Manoel Pereira de Sá Maranhão: (Neco Maranhão). Proprietário da fazenda Esperança.
Notas sobre Maria Febrônea Pereira da Silva: Sobrinha neta de seu marido, Sebastião Pereira da Silva.
Notas sobre Sebastião Pereira da Silva: (Sebastião do Baixio). Foi proprietário da fazenda Baixio. Teve 32 filhos nos dois matrimônios. Óbito n°36 em 29-07-1892, com 81 anos na fazenda Baixio.
Notas sobre Santa Brandão: De Afogados da Ingazeira.
Notas sobre Jacinta Pereira da Silva: Da Carnaúba.
Notas sobre Constância Pereira Maranhão: (ou Constância de Sá Maranhão).
Notas sobre Manoel Sebastião Pereira da Silva: (Baião da Aldeiota).
Notas sobre Sebastião Pereira da Silva: (Baiãozinho da Aldeiota).
Notas sobre Andrelino Pereira da Silva: Comissário de Serra Talhada, comandante-superior de Flores, Ingazeira e Vila Bela, major e depois coronel da Guarda Nacional, Intendente do Município, Cavaleiro de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Foi condecorado com o título de Barão do Pajeú em 10-12-1888. Foi também o primeiro prefeito de Vila Bela (1892-1895).
O documento de casamento foi pesquisado por Sérgio Elias Wanderley na Revista de História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva. Consta lá que ele tinha 24 anos e Maria 20 anos de idade.
A ALMOFADA DE RENDA DE BILRO DA BARONESA DO PAJEÚ QUE VALIA UMA FORTUNA
Na lendária Vila Bela de outrora, na história da fazenda Pitombeira, vicejam muitas histórias relacionadas com o seu primitivo proprietário, o Barão do Pajeú, da tradicional e numerosa família Pereira, cujo nome de batismo era Andrelino Pereira da Silva, sendo filho do Comandante Superior, coronel Manoel Pereira da Silva.
Da família a qual pertencia, sobressaiu-se Andrelino, agraciado com o título de “Barão de Pajeú” por decreto imperial de 1º de dezembro de 1888. O referido barão chefiou, desde o Império, o Partido Conservador em Vila Bela. Muito rico dizem que possuía nas velhas arcas de cedro da Fazenda Pitombeira, trezentas redes, com que haveria de hospedar qualquer caravana.
Nos tempos do Barão do Pajeú e do seu filho Coronel Antônio Pereira, a Fazenda Pitombeira continuava próspera e produtiva e se destacava, além da região do Pajeú como em todo alto e árido sertão pernambucano pela sua importância política, econômica e social.
Opulento criador, a título de curiosidade a relação dos nomes de alguns animais deixados pelo fidalgo sertanejo, de acordo com seu testamento feito a 27 de agosto de 1901. Cavalos: Bebedor, Borborema, Borboleta, Bordado, Borrego, Cabeceira, Campina, Cravo-branco, Crumatá, Cruzeta, Cuidado, Dançarino, Lavandeira, Mancha, Marujo, Melado-bravo, Nevoeiro, Passarinho, Pensamento, Piáu, Pinto-macho, Raposão, Redondinho, Salvaterra, Tamborete e Vila-bela. Entre os burros: Beleza, Cajazeira, Castanhinho, Ceará, Cutia, Encardido, Enjeitado, Gazo, Pimpão, Quixaba e Tição. Entre as burras: Barra, Bonita, Castanha, Catolé, Fita-preta, Macaca e Praibana.
Conta-se que durante o novenário da Padroeira Nossa Senhora da Penha, o rico barão escolhia a cada dia o tipo de animal de montaria em que a caravana partindo da Pitombeira, entre proprietários, familiares, vaqueiros e moradores, seguiria para participar das novenas na Matriz de Vila Bela. Dizia o barão: “Hoje iremos todos à novena em cavalos pampas pretos... amanhã em cavalos pampas castanhos...depois de amanhã em cavalos brancos...depois em cavalos melados...”,e assim por diante.
O Barão do Pajeú casou duas vezes: a 1ª com Maria Osséria de Santo Antônio e a 2ª com a Baronesa do Pajeú, Verônica Pereira da Silva, havendo filhos de ambas. De Maria Osséria nasceram Manuel, Januária, Francisca, Generosa, e Ana; da Baronesa foi filho o coronel Antônio Andrelino Pereira da Silva, que veio a falecer no distrito do Carmo em São José do Belmonte, auxiliado por parentes e amigos.
No tempo do apogeu e esplendor da Fazenda Pitombeira, na larga varanda da velha casa de vivenda, sentada sobre um couro de boi curtido, passava horas a fio a Baronesa do Pajeú, matando o seu tempo numa almofada bastante abaulada fazendo renda de bilro. Certo dia, tendo encerrado uma conversa um pouco acalorada com Dona Marica Pereira, sua nora, falou a baronesa: “Olhe Marica, quando eu morrer, vou deixar o meu dinheiro para você queimar.”
O Barão do Pajeú faleceu a 30 de dezembro de 1901. Tempos depois, já doente e em tratamento com o afamado “Tio Cornélio de Sá” de Salgueiro, na época, o doutor de toda aquela região, não resistindo a uma forte infecção intestinal faleceu a Baronesa do Pajeú. Depois da sua morte, Dona Marica Pereira, julgando o que não teria mais importância e nem serventia resolveu queimar os pertences da baronesa. Entre os objetos destinados ao fogo, estava a velha almofada de fazer renda. Quando as chamas iam velozmente reduzindo tudo a cinzas, uma preta, antiga cozinheira da fazenda percebeu que junto com os resquícios chamuscados do enchimento da almofada, estava parte da fortuna da baronesa, ora detectada através de pedaços de algumas cédulas, já soltos no ar, dentro da fumaça escura se elevando no espaço. Entre os valores dos dez réis e dos mil réis, dos vinténs, dos tostões e dos cruzados, de uma enorme quantidade em dinheiro de cédulas da baronesa, foi tudo devorado pelo fogo.
E cumpriu-se então o que a baronesa havia dito tempos antes:
“Marica, quando eu morrer, vou deixar o meu dinheiro para você queimar.”
Valdir José Nogueira de Moura
Notas sobre Manoel Andrelino Pereira da Silva: Conhecido por "seu" Né da Caiçara.
Notas sobre Francisca Maria Pereira da Silva: (Chiquinha).
Notas sobre Manoel Pereira da Silva Jacobina: Veja família de F.4
Notas sobre Francisco Pereira da Silva Neto: Veja família de N.1.4
Notas sobre Ana Maria Pereira da Silva: (Ana do Cedro).
Notas sobre Francisco Pereira da Silva: (Chiquinho do Cedro). Da fazenda Cedro.
Notas sobre Benjamim Pereira: Falecido aos 2 ou 3 anos de idade.
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 8 | 8 | 1 |
Netos | 69 | 58 | 6 |
Bisnetos | 209 | - | - |
Totais | 286 | 66 | 7 |
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