Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
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Genealogia de famílias do sertão nordestino
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Notas sobre Antônio Pereira da Cunha: Da Fazenda Boqueirão, em Vila Vela (hoje, município de Belmonte - PE). Rendeiro da Fazenda Carnaúba, juntamente com José Carlos Rodrigues do Nascimento, que era casado com Ana Joana Batista Pereira da Cunha (parece ser irmã ou filha de Antônio Pereira da Cunha). Além da Carnaúba, José Carlos era dono da Canafístula e Sabonete. Doou como dote ao genro José Pereira da Silva a fazenda Carnaúba (ou a sua parte arrendada), tronco da família Pereira do sertão do Pajeú.
Notas sobre Quitéria Pereira da Cunha: Era conhecida como "Quitéria Doida", por ter desafiado todas as proibições da Igreja, família e da sociedade, indo viver com um padre, o que era bastante marcante. Entretanto, era fato comum aos padres sertanejos daquela época ou anterior, serem "pais de família exemplares", o que ensejou a 1ª Constituição do Arcebispado da Bahia, em 1707, permitir em seu livro I, título 11, artigo 40, que os filhos desses padres fossem batizados não nas igrejas em que o pai fosse vigário, coadjutor, cura, capelão ou freguês, mas na freguesia mais próxima, sem pompa e sem acompanhamento, a não ser dos padrinhos. (Luiz Wilson - Roteiro de Velhos e Grandes Sertanejos). Era prima legítima de Maria Manoela do Nascimento, casada com João Antônio Ramos Nogueira.
Notas sobre Padre Francisco Barbosa Nogueira: (Padre Barbosa). O "Padre de Tacaratu". Presbítero secular da Igreja Católica Apostólica Romana, ordenado no seminário de Olinda, no início do século XIX. Em 25.05.1822 foi nomeado encarregado da freguesia da Fazenda Grande, tomando posse um mês depois, "diante de todos os fregueses, que nesse dia se achavam quase todos juntos pela solenidade do dia, no que se mostraram satisfeitos." Algum tempo depois se retirou para Tacaratu-PE, donde tinha vindo por enfermidade dos olhos. (Conf. Livro "Registro e Provisões", 29/4 fls. 30v/31, no Arquivo Público do Estado de Pernambuco). Em 1799 recebe de seu tio materno, Vitorino Pinto da Silva, (por doação) a Fazenda "Várzea da Onça" (entre Mirandiba e Salgueiro), como dote necessário para sua ordenação, que se deu possivelmente no mesmo ano ou no seguinte. Tomando conta da Freguesia de Fazenda Grande, em 1822, comprou duas casas de taipa, em construção, na Vila de Floresta, à sua tia Ana Maria Diniz (Siarana), conforme escritura de 16.11.1822, as quais teriam sido desmanchadas e construída a atual casa Paroquial (ou o "Chalé dos Pires" que dizem, foi construído pelo Pe. Américo Vasco e depois vendido para Manoel Pires de Carvalho Belfort, da Fazenda Cipó, e posteriormente comprado pela diocese de Floresta e demolido). Exerceu funções eclesiásticas até a data de sua morte, tendo, inclusive, batizado sua neta, Maria Manoela do Nascimento, no ano de 1838. Faleceu aos 68 anos de hidropisia e foi sepultado na Igreja do Rosário, em Serra Talhada. Envolto em paramentos, foi encomendado solenemente pelo Padre Antonio Gonçalves de Lima. Óbito registrado no livro n.1, página 1, verso, da Igreja da Penha. Viveu com Quitéria Pereira da Cunha e teve 10 filhos.
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(Escritura de Perfilhação do Padre Francisco Barbosa Nogueira) - Por Valdir José Nogueira de Moura
Há poucos dias quando pesquisava no rico acervo documental do Memorial da Justiça de Pernambuco, folheando um antigo livro de lançamentos de escrituras públicas e procurações da velha Comarca de Pajeú de Flores do início do século XIX, nas páginas 32 e 33 do referido livro deparei-me com o registro de perfilhação do Padre Francisco Barbosa Nogueira, meu tetravô. Bom, e o que é Escritura Pública de Perfilhação? É um documento oficial criado em 1603, a partir das Ordenações Filipinas, no território luso-brasileiro, em razão do crescente índice de nascimentos de crianças de relacionamento natural ou espúrio, via concubinato, amancebamento ou relações esporádicas. Este documento foi criado durante os reinados de Felipe I, de Portugal e de Filipe II, da Espanha, sendo continuado durante o trono do rei D. João IV, de Portugal.
Ora, a questão dos "filhos de padres" é um tema que por muito tempo foi tabu com a conseqüência freqüente, sobretudo no passado, de que essas crianças crescessem sem ter um pai conhecido e reconhecido. Na época imperial padres recorriam ao Rei para obter a legitimação dos seus filhos ilegítimos. Eram os filhos da fragilidade humana, sob os quais recaia todo o estigma da imoralidade do relacionamento entre os genitores, mas que, com a legitimação, poderiam tornar-se aptos aos atos da vida civil como se houvessem nascido de legitimo matrimônio. Diante disso, as Cartas de Legitimação constituem a primeira evidência da tolerância institucional com que a Coroa Portuguesa lidava com a questão da filiação ilegítima no território americano.
Presbítero secular da Igreja Católica Apostólica Romana, o Padre Francisco Barbosa Nogueira, nasceu em 1771 na Fazenda Escadinha (Serra Talhada) cujas terras arrendadas à Casa da Torre da Bahia, se tornariam até hoje propriedade hereditária da família Nogueira. Era filho do capitão Francisco Barbosa Nogueira e de Maria da Silva Barros. Neto paterno de João Nunes de Barros e Maria Barbosa Nogueira. Neto materno de Manoel Lopes Diniz e de Maria de Barros da Silveira, fundadores da fazenda Panela D’Água, localizada hoje em Carnaubeira da Penha. O Padre Francisco Barbosa Nogueira que era conhecido também como Padre Barbosa, teve uma relação marital com Quitéria Pereira da Cunha. Desse relacionamento nasceram 10 filhos, os quais foram legitimados por meio de escrituras públicas de Perfilhação, confirmando assim o caráter de um homem, acima de tudo justo. Diante das vicissitudes que surgiram ao trilhar de sua vida, Padre Barbosa sempre esteve tranqüilo em assumir a responsabilidade de seus atos. Firmado na dignidade de sua conduta, não tergiversou em reconhecer que teve 10 filhos e os legitimou por escrituras públicas.
Os 9 primeiros filhos do Padre Barbosa foram perfilhados em 31 de julho de 1838, na Vila de Pajeú de Flores conforme transcrição do documento a seguir:
"Escritura de Perfilhação que faz o reverendo Francisco Barbosa Nogueira como abaixo se declara:
Saibam quanto este público instrumento de Escritura de Perfilhação vierem, que no ano do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e trinta e oito, aos trinta e um do mês de julho do dito ano, nesta Vila de Pajeú de Flores, no nosso Escritório apareceu o Reverendo Francisco Barbosa Nogueira, por ele me foi dito em presença das testemunhas solenemente pronunciadas e aferidas e todos demais declarados e conhecidos pelos próprios de que dou fé, que por fragilidade humana, sendo já clérigo de ordens sacras tivera nove filhos de nomes Balbino, Francisco, José, Antônio, Manoel, Luzia, Hermenegilda, Herculana e Carolina, com Quitéria Pereira da Cunha, mulher solteira, os quais ditos seus filhos é da sua boa e espontânea vontade, perfilhá-los como com efeito os perfilha para que eles possam ser seus herdeiros e gozar todas as honras e prerrogativas como se legítimos fossem, assim pede a Justiça de Sua Majestade Imperial e Constitucional de lhe confirmar esta Perfilhação, que depois de lhe ser lida por mim e por este outorgante, e eu como pessoa pública aditei em nome dos .......a quem a favor desta pertencer e disto mandou fazer esta Escritura em que jurou com as testemunhas presentes Padre Manoel Ferreira Rabelo e Major José Caetano Caipira Jaguaribe. Eu Antônio Domingues Andrade.
Ass., Padre Francisco Barbosa Nogueira. Padre Manoel Ferreira Rabelo. Major José Caetano Caipira Jaguaribe".
Existe ainda uma segunda escritura, lavrada depois da primeira, em que o Padre Francisco Barbosa Nogueira faz o reconhecimento da filha Maria Rosa, nascida meses após a data em que foi lavrada a primeira escritura de Perfilhação.
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Conta-se que, certo dia, vinha o padre junto ao acompanhante em viagem.
Lá pras tantas, encontraram com um vaqueiro tangendo um touro, que não tardou em chamar a atenção dos viajantes:
- Cuidado com a rês do filho do padre adiante, é braba e pode botar!
Notando que o vaqueiro não tinha conhecido o padre, o acompanhante tratou de perguntar:
- Oxe! E padre tem filho?
Recebendo a resposta:
- Eu não sei os outros, mas o de Tacaratu tem como o diabo!!!
Notas sobre Luzia Barbosa Nogueira: (ou Luzia Barbosa da Silva, conforme consta do registro de casamento de sua filha Águida). Morava na Fazenda Cipós.
Notas sobre Roberto Ramos Nogueira: Veja família de B.2.1.4
Notas sobre Francisco Ramos Nogueira: Chico Ramos, da Fazenda Serra Vermelha.
Notas sobre Catarina Benigna das Virgens: (ou Catarina Alves de Barros).
Notas sobre Maria Manoela do Nascimento: Foi batizada pelo Pe. Francisco Barbosa Nogueira, seu avô.
Notas sobre Manoel Barbosa Nogueira: Veja família de B.1.1.10
Notas sobre Manoel Joaquim de Siqueira: Conhecido como Neco do Panga.
Notas sobre Manoel Joviniano Nogueira: Morreu de colera-morbus. Era solteiro e conhecido pelo apelido de Gente Boa.
Notas sobre Manoel Barbosa Nogueira: Veja família de T.1.1.7.4
Notas sobre Águida Barbosa da Silva: (Madrinha Iaiá). Da Fazenda Cipós.
Notas sobre Andrelino Barbosa Nogueira: Veja família de T.1.1.3.4
Notas sobre Francisco Alves dos Santos: Já era casado em 1868.
Notas sobre José Barbosa Nogueira: (Tio Zeco).
Notas sobre Severiano Barbosa Nogueira: (Severo).
Notas sobre Alexandre Barbosa Nogueira: Da Fazenda Cipós.
Notas sobre Raimundo Alves dos Santos: (Raimundo Gato).
Notas sobre Maria Alves dos Santos: Solteira, conhecida como Sinhá.
Notas sobre Petronila Alves das Flores: (ou Leonila?). Em seu registro de óbito, consta que tinha 70 anos na data do falecimento. A declaração de óbito foi feita por seu sobrinho Miano Alves dos Santos.
Notas sobre Francisco Barbosa Nogueira: Foi proprietário da Fazenda Escadinha.
Notas sobre Genoveva Maria Bezerra de Vasconcelos: Da Fazenda Várzea Grande, em Triunfo - PE. No casamento de Andrelino, seu filho, seu nome consta como Genoveva Francelina Barbosa.
Notas sobre Joviniana Genoveva Nogueira: (ou Joviniana Barbosa dos Santos).
Notas sobre Andrelino Barbosa Nogueira: (Padim Dida). Foi prefeito de Serra Talhada no periodo de 1912/1913. No livro de registro de casamentos da paróquia de Bom Jesus dos Aflitos, no casamento de seu filho Venâncio, dia 22/9/1904, seu nome consta como sendo "Antonio Barbosa Nogueira" (erro de anotação).
Notas sobre Águida Barbosa da Silva: Veja família de T.1.1.1.11
Notas sobre Claudiana Maria das Virgens: (Caló).
Notas sobre João Barbosa Nogueira: Residia na Fazenda Serra Vermelha, em Serra Talhada, PE.
Notas sobre Úrsula Maria de Barros: (ou Úrsula Nogueira de Barros).
Notas sobre José Pinto de Carvalho: Residia no Caneta.
Notas sobre Antônio Pereira da Silva Barros: (Antônio da Passagem do Meio).
Notas sobre Manoel Francisco Alves de Novaes: (ou Manoel Alves da Luz Novaes). Conhecido como Neco.
Notas sobre Joaquim Alves Nogueira: Assassinado por dez pessoas, dos quais foram conhecidos Manoel Pereira da Silva Filho (Né Dadu ou Né Pereira), Pedro Valões, Sebastião Pereira Maranhão, Francisco Pereira Maranhão e Antônio da Rocha, por conta da morte de Manoel Pereira da Silva Jacobina (Padre Pereira). Do livro Entre Rezas e Bacamartes, de Valdir Nogueira.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley
Notas sobre Francisca Nogueira de Barros: (Dozinha).
Notas sobre José Alves Nogueira: Morto pelo bando de Lampião, com dois tiros de Antonio Ferreira, no terreiro, antes de entrar em sua casa na fazenda Serra Vermelha.
Notas sobre Hermenegilda Barbosa Nogueira: Com descendentes na Paraíba.
Notas sobre Francisco Vicente da Silva: Descendente do Riacho do Navio.
Notas sobre Carolina Jocelina da Silva: (ou Carolina Jocelina Nogueira, ou ainda Carolina Marcionila da Silva).
Notas sobre José Alves dos Santos: (Cazuza Terto). De quem procedeu a família do Jazigo. Era cego.
Notas sobre Manoel Terto Alves: Conselheiro Municipal em Belmonte, PE, de 1895 a 1898.
Notas sobre José Alves dos Santos Filho: (Zé Terto).
Notas sobre Tereza Maria das Virgens: (ou Tereza Pereira da Silva).
Notas sobre Maria Alves dos Santos: (Sinhá).
Notas sobre Ana Alves dos Santos: Casou-se com uma pessoa da família Vieira, de Triunfo, PE.
Notas sobre João Alves Terto: Residia na Fazenda Campo Alegre, em São José do Belmonte - PE.
Notas sobre Rosa Maria de Lima: Foram testemunhas do casamento o Sr. Manoel Terto Alves Brasil (com 40 anos, residente no Campo Alegre, em Belmonte) e o major José Alves da Silveira Lima (Cazuza Alves, 20 anos e residente na Fazenda Juazeiro, em Serra Talhada).
Notas sobre Herculana Barbosa Nogueira: Tinha 12 anos no dia do arrolamento dos bens de seu pai, 03/06/1839.
Notas sobre Francisco Bezerra de Vasconcelos: De Flores - PE.
Notas sobre Pedro Barbosa Nogueira: (ou Pedro Bezerra do Nascimento).
Notas sobre Manoel Barbosa Nogueira: Não teve filhos.
Notas sobre Antônio Pereira da Cunha: Tinha 11 anos no dia do arrolamento dos bens de seu pai, 03/06/1839.
Notas sobre Maria Rosa de Sant'Ana: Com descendentes em Caiçarinha, Serra Talhada - PE.
Notas sobre Manoel Barbosa Nogueira: Conhecido por Neco da Matinha.
Notas sobre Maria Manoela do Nascimento: Veja família de T.1.1.1.3
Notas sobre Maria Genoveva Nogueira: (Mariquinha).
Notas sobre José Clementino de Moura: Das familias Ferraz da Quixaba. Sao Miguel.
Notas sobre Eva Nogueira da Silva: (ou Eva Barbosa de Barros).
Notas sobre José Carlos Rodrigues do Nascimento: O abastado fazendeiro José Carlos Rodrigues, remanescente dos fundadores da Casa da Torre e dono da fazenda Sabonete, situada no lugar em que está hoje Bom Nome, com sua esposa, Ana Joana Batista Pereira da Cunha, deixaram 8 filhos, sendo 6 mulheres e 2 homens. A filha Jacinta foi esposa de José Pereira da Silva. Outra, chamada Maria Manoela do Nascimento, foi esposa do português João Antônio Ramos Nogueira. Outra, foi esposa de José Mariano de Sá (de Floresta-PE), a qual o abastado fazendeiro deu a propriedade Canafístula. Outra, foi mulher de um rapaz da fazenda Ema (em Floresta-PE). Outra, casou na família Lacerda, e outra ainda, foi casada com um rapaz da fazenda Jazido, em Vila Bela. Os dois rapazes casaram. O primeiro, com uma moça do Pato (na ribeira do Pajeú), e o segundo, Gonçalo Rodrigues do Nascimento (falecido em 22/7/1878 aos 82 anos de idade), foi casado com a cearense Vitoriana Gomes de Oliveira (falecida em 16/4/1879 aos 75 anos de idade). (do livro "São José do Belmonte" de Valdir Nogueira, página 255).
Notas sobre João Antônio Ramos Nogueira: Marinheiro português, residiu em Flores e teve 16 filhos. Em discordia com o Capitão-Mor Joaquim Nunes de Magalhães, Pau-Ferro, fugiu para Pilão Arcado. Mandou buscar a família e, não sendo possível, evadiu-se em companhia de seu filho Manoel Joviniano Ramos Nogueira (Gente Boa), deixando a última notícia em Oeiras, antiga capital do Piaui.
Notas sobre José Joaquim Ramos Nogueira: De quem procedeu a família Nogueira da Várzea-do-Icó.
Notas sobre Clara Maria da Conceição: (Clara Maria da Conceição) (Calu).
Notas sobre João Gregório Ferraz Nogueira: Na sua juventude serviu à religião católica, como sacristão do Padre Francisco Vieira. Era ele muito querido e na época da domesticação dos índios da Serra Negra, município de Floresta, foi padrinho de 18 indígenas. Por todo o seu trabalho, conquistou o título de Major. Por decreto de 25 de julho de 1895, foi nomeado para o posto de Major Ajudante de Ordens do Comando Superior da Guarda Nacional. Sua carta-patente está assinada pelo Presidente Prudente de Morais. Foi Conselheiro Municipal, Sub-Prefeito reeleito, Promotor Público Interino várias vezes, três vezes foi nomeado 1o Suplente de Juiz Municipal e esteve em exercício na função de Juiz de Direito. Dedicou-se à medicina pela homeopatia com grande êxito. Naquela época não havia médicos no interior. Ele comprou livros, estudou e, seus diagnósticos eram sempre aprovados. Vinha gente de longas distâncias consultá-lo, não só remédios como também pedir sua opinião ou ouvir seus conselhos. (do livro Lembrar e escrever, não é só querer... de Neco de Pautília - 2012)
Notas sobre Thomaz de Souza Nogueira: Da Ema.
Notas sobre Maria Ana de Souza Ferraz: (Maria dos Paus de Leite). Herdaram uma gleba de terra da antiga fazenda Algodões, a qual denominaram de Fazenda Pau de Leite.
Notas sobre Cândido de Souza Ferraz: Era proprietário do sítio Roça Nova, na Fazenda Ema, em Serra Talhada - PE. Militante do Partido Conservador, foi ele um dos ferrenhos opositores ao deputado provincial Francisco Serafim de Souza Ferraz (Chiquito) e ao coronel Fausto Serafim de Souza Ferraz, no final do século XIX. Na década seguinte, com a subida ao poder dos Ferraz Boiadeiro, Cândido Ferraz e o filho Severo da Ema viriam militar na política de Serra Talhada (PE), onde a família se estabeleceu.
Notas sobre Clara Linda do Nascimento: (ou Clara de Souza Ferraz).
Notas sobre Jacinta Nunes da Silva: (Sintô).
Notas sobre Vicente Ramos Nogueira Filho: (Vicente do Pico). Era um rico boiadeiro na região.
Notas sobre Luzia de Souza Ferraz: Da Fazenda Varjota, em Floresta (PE).
Notas sobre Vitalina Morais da Silva: (ou Vitalina Rodrigues de Morais). Natural da região do Riacho Pequeno, Belém do São Francisco (PE), onde Vicente sempre andava comprando gado para revender.
Notas sobre Luzia de Souza Ferraz: Da Fazenda Varjota, em Floresta (PE).
Notas sobre Porfíria Maria das Candeias: (Porfíria da Roça Nova).
Notas sobre Bernardino José dos Santos: Da Roça Nova.
Notas sobre Úrsula Clara Ferraz Nogueira: Faleceu solteira.
Notas sobre Roberto Ramos Nogueira: Era o proprietário da Fazenda Cipós. Faleceu de cólera-morbus em 1864. Foi testemunha do casamento de seu sobrinho Antônio da Costa Araújo (Totonho do Marmeleiro).
Notas sobre Luzia Barbosa Nogueira: Veja família de B.1.1.1
Notas sobre Francisco Ramos Nogueira: Veja família de T.1.1.1.2
Notas sobre Rufina Ramos Nogueira: De quem procedeu a família Moreira.
Notas sobre Antoninho do Olho d'Agua: De quem procedeu a familia Moreira.
Notas sobre Gertrudes Ramos Nogueira: (ou Gertrudes Delfina Nogueira).
Notas sobre Antônio da Costa Araújo: (Totonho do Marmeleiro). Morava na Missão de Baixa Verde, cidade de Triunfo - PE. A família "Das Virgens", residentes em Carro Quebrado, pé da serra, também de Triunfo, são também da família "Costa Araújo". Totonho do Marmeleiro foi encontrado morto nas caatingas de Lagoa da Telha, tendo falecido, provavelmente, quando andava campeando. Foi ele quem construiu o açude do Silêncio. Foram testemunhas de seu casamento: Delmiro Ramos Nogueira e Roberto Ramos Nogueira (bisavô de Olímpia de Sá Araújo, casada com o bisneto de Totonho do Marmeleiro, José Firmo de Araújo). Celebrou o seu casamento o Vigário Damaso D'Assumpção Pires.
Notas sobre Ana de Souza Ferraz: (ou Ana de Souza da Silveira, S'Aninha).
Notas sobre João Marinheiro: De onde vem a familia de Santa Rita e Invejado.
Notas sobre Delmiro Ramos Nogueira: Foi testemunha do casamento de Antônio da Costa Araújo (Totonho do Marmeleiro) com Ana de Souza Ferraz, em 15/02/1844, na fazenda Ema.
Notas sobre Jacintha Océlia de Santo Antônio: (Ou Jacinta Rodrigues).
Notas sobre José Pereira da Silva: Conhecido como Zezinho. Tronco dos Pereiras da lendária Ribeira do Pajeú, no Sertão de Pernambuco. Diz-se em Serra Talhada que José Pereira chegara àquela região no século XVIII, egresso das Sesmarias do Alto Jaguaribe, nos Inhamuns, Estado do Ceará. Foi proprietário da Fazenda Carnaúba (mesmo nome da fazenda de seu pai), que pertence ao seu bisneto, deputado Argemiro Pereira. Algumas informações sobre os seus filhos foram obtidas do blog Cariri Cangaço - A chegada de Sinhô Pereira ao Cariri Cangaço Parte I Por: Jorge Remigio (http://cariricangaco.blogspot.com.br/2013/03/a-chegada-de-sinho-pereira-ao-cariri.html?m=1). Foi dono da fazenda Mocambo. Capitão de Ordenanças, Vereador de Flores, Presidente da Câmara do Senado de Flores, Juiz Ordinário de Vila Bela, conforme documentos visto por Joaquim Pereira da Silva Fonte: Sérgio Elias Wanderley.
Notas sobre Simplício Pereira da Silva: Proprietário da Fazenda Olho d'Agua. Revolucionário. Casou duas vezes. Chegou ao título de Coronel da Guarda Nacional e foi o maior desbravador daquela mata virgem. Tornou-se uma lenda em sua época, os seus feitos são extensos, participou ativamente no sertão de várias convulsões políticas que se sucederam após a abdicação de D. Pedro I. (Fonte: A chegada de Sinhô Pereira ao Cariri Cangaço Parte I Por: Jorge Remigio - Blog Cariri Cangaço). Promovido a Tenente Coronel em 19/11/1842.
Notas sobre Ana Joaquina do Amor Divino: Morava na Baixa Grande, freguesia de Jardim-CE. Faleceu de ataque apoplético com 74 anos. Enterrada no cemitério de Belmonte-PE.
Notas sobre Antônio Simplício Pereira da Silva: Esteve presente na tomada de Flores-PE, é citado na carta pelo então delegado de Vila Bela, Manoel Pereira da Silva.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. Revista de História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.9
Notas sobre Jacinta Pereira da Silva: Veja família de T.2.2.2.3
Notas sobre Rita Maria da Silva: Veja família de T.2.2.2.6
Notas sobre Generosa Pereira da Silva: Consta em documento de casamento com José, o nome como sendo Generosa Maria da Silva e que tinham 19 anos de idade.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.
Notas sobre José Pereira da Silva Neto: Veja família de T.2.2.5.5
Notas sobre Cassiano Pereira da Silva: Veja família de T.2.2.5.6
Notas sobre João Pereira da Silva: Proprietário da fazenda São Cristóvão, em Belmonte. Os nomes de seus filhos foram obtidos com Joaquim Pereira da Silva, que teve acesso ao inventário de João no Memorial da Justiça. Fonte: Sérgio Elias Wanderley.
Notas sobre Josefa Pereira da Silva: Foi proprietária da fazenda Serrote. (segundo Venício Feitosa Neves). Joaquim Pereira da Silva detém documentos informando que é filha de João Pereira da Silva e Antônia Isabel de Sá. O inventário de seu pai encontra-se no Memorial da Justiça. Além do inventário, têm dois casamentos, na Paróquia de Villa Bella, de Filhas de Joaquim Nunes (#6052) e Josefa (#50723), onde consta que são netas de João Pereira da Silva e sua esposa Antônia Izabel de Sá.
Também aparece Josefa Maria da Silva.
Notas sobre Jacinta Pereira da Silva: Consta no documento de casamento Jacinta Osséria de Santo Antônio, padrinhos os tios Manoel e Francisco Pereira da Silva.
Notas sobre Antônio Simplício Pereira da Silva: Veja família de T.2.2.1.1
Notas sobre Constância Pereira: Veja família de T.2.2.8.5
Notas sobre Rita Maria da Silva: Foram testemunhas de seu casamento: Jacinto Mariano de Sá e José Matheus Pereira da Silva.
Notas sobre Antônio Simplício Pereira da Silva: Veja família de T.2.2.1.1
Notas sobre Antônio Pereira da Silva: Dele procede a maioria dos Pereiras de Souza. Foi proprietário da fazenda Campo Alegre, município de Belmonte-PE. Há divergências entre os autores quanto a esposa dele: - Luis Wilson afirma ser a prima Constância; Valdir de Carvalho e Juarez Pereira Valões afirma ser Ana Vicência da Conceição, já Venício Feitosa Neves diz ser Ana Vicência da Conceição mas observou em outros documentos o nome da esposa sendo Constância Pereira. Fonte: Sérgio Elias Wanderley.
Notas sobre Anna Vicencia da Conceição: Livro órfão de Flores, cada órfão recebeu 420$722, tutot foi o Alferes Luciano Pereira Silva/Campo Alegre.
Por – Joaquim Pereira da Silva - Pesquisador
Notas sobre Jacinta ... Pereira: Veja família de T.2.2.12.1
Notas sobre Prementino Pereira da Silva: Casado.
Notas sobre Francisco Pereira da Silva: Fundador da Vila de São Francisco. Vila Pajeú.
Notas sobre Ana Joana Batista: Veja família de B.2.3.7
Notas sobre Manoel Pereira da Silva e Sá: (Manoel da Passagem do Meio).
Notas sobre Úrsula Alves de Barros: (ou Úrsula Benigna das Virgens).
Notas sobre Joaquina Joana Mamede Silva: Assento de casamento no livro 2, página 125, Matriz de Serra Talhada.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. Revista de Historia Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.
Notas sobre João Nunes de Barros: Da Fazenda Preces, da Serra Vermelha. Morreu louco.
Notas sobre Manoel Pereira da Silva Jacobina: (Padre Pereira).
Figura respeitada e acatada na cidade, tinha esse apelido de padre por ter estudando no Seminário de Olinda. Foi eleito o 2º prefeito de Serra Talhada (1895/1898). Após a morte do sogro, Barão do Pajeú, ele liderou juntamente com o cunhado, Antônio Pereira, a chefia politica da família Pereira. Devido a questão familiar entre Pereira e Carvalho, no inicio do século XIX, Padre Pereira foi assassinado em 20 de outubro de 1907, aos 72 anos, na Fazenda Poço da Pedra, em Serra Talhada (PE). O crime recaiu ao cabra Luís de França (jagunço do major João Barbosa Nogueira, genro de Manoel Pereira da Silva - Manoel da Passagem do Meio e esposo de Benvenuta, sobrinha de Padre Pereira). Anos depois, em 1914, o filho do mesmo Luiz Padre matou por vingança o cabra Luís de França, no povoado de São João do Barro Vermelho, em Serra Talhada. (Fonte: Vila Bela, os Pereiras e Outras Histórias, pag. 280, Luis Wilson).
O grande pesquisador da família Pereira, Sérgio Elias Wanderley, informa que ele foi assassinado no dia 15 de outubro de 1907, entre 09h e 1Oh da manhã. Também informa que, lendo o livro de Valdir Nogueira, ele cita que Padre Pereira casou com 26 anos de idade com Francisca, ela com 13 anos, na Fazenda Massapê no dia 26/8/1867. Também diz que, Venício Feitosa Neves, em seu livro Pereiras do Pajeú e Feitosas dos Inhamuns, diz que recebeu das mãos de Wilson Araújo e Póvoa (neto de Padre Pereira) uma cópia da Carta Patente, datada de 30 de junho de 1895, nomeando o cidadão Coronel Manuel Pereira da Silva Jacobina para o Posto de Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional do Município de Vila Bela, no Estado de Pernambuco, documento emitido por o Palácio da Presidência da República dos Estados Unidos do Brasil, assinado por o Presidente Prudente de Moraes.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley
Notas sobre Francisca Maria Pereira da Silva: (Chiquinha).
Notas sobre José Gomes de Sá Maranhão: (Cazuza Maranhão).
Notas sobre Manoel Sebastião Pereira da Silva: Veja família de T.2.2.9.1
Notas sobre Andrelino Pereira da Silva: Veja família de T.2.2.5.1
Notas sobre Benjamim Pereira: Falecido aos 2 ou 3 anos de idade.
Notas sobre Manoel Pereira da Silva: Coronel da Guarda Nacional, Comandante Superior das Ordenanças de Flores, Ingazeira e Vila Bela, Cavaleiro de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Foi a maior figura do clã dos Pereira, chefe político da família e liderava o partido Conservador no Brasil Imperial naquela região. Proprietário da fazenda Belém (sengundo Venício Feitosa Neves).
Notas sobre Andrelino Pereira da Silva: Comissário de Serra Talhada, comandante-superior de Flores, Ingazeira e Vila Bela, major e depois coronel da Guarda Nacional, Intendente do Município, Cavaleiro de Cristo e Comendador da Imperial Ordem da Rosa. Foi condecorado com o título de Barão do Pajeú em 10-12-1888. Foi também o primeiro prefeito de Vila Bela (1892-1895).
O documento de casamento foi pesquisado por Sérgio Elias Wanderley na Revista de História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva. Consta lá que ele tinha 24 anos e Maria 20 anos de idade.
A ALMOFADA DE RENDA DE BILRO DA BARONESA DO PAJEÚ QUE VALIA UMA FORTUNA
Na lendária Vila Bela de outrora, na história da fazenda Pitombeira, vicejam muitas histórias relacionadas com o seu primitivo proprietário, o Barão do Pajeú, da tradicional e numerosa família Pereira, cujo nome de batismo era Andrelino Pereira da Silva, sendo filho do Comandante Superior, coronel Manoel Pereira da Silva.
Da família a qual pertencia, sobressaiu-se Andrelino, agraciado com o título de “Barão de Pajeú” por decreto imperial de 1º de dezembro de 1888. O referido barão chefiou, desde o Império, o Partido Conservador em Vila Bela. Muito rico dizem que possuía nas velhas arcas de cedro da Fazenda Pitombeira, trezentas redes, com que haveria de hospedar qualquer caravana.
Nos tempos do Barão do Pajeú e do seu filho Coronel Antônio Pereira, a Fazenda Pitombeira continuava próspera e produtiva e se destacava, além da região do Pajeú como em todo alto e árido sertão pernambucano pela sua importância política, econômica e social.
Opulento criador, a título de curiosidade a relação dos nomes de alguns animais deixados pelo fidalgo sertanejo, de acordo com seu testamento feito a 27 de agosto de 1901. Cavalos: Bebedor, Borborema, Borboleta, Bordado, Borrego, Cabeceira, Campina, Cravo-branco, Crumatá, Cruzeta, Cuidado, Dançarino, Lavandeira, Mancha, Marujo, Melado-bravo, Nevoeiro, Passarinho, Pensamento, Piáu, Pinto-macho, Raposão, Redondinho, Salvaterra, Tamborete e Vila-bela. Entre os burros: Beleza, Cajazeira, Castanhinho, Ceará, Cutia, Encardido, Enjeitado, Gazo, Pimpão, Quixaba e Tição. Entre as burras: Barra, Bonita, Castanha, Catolé, Fita-preta, Macaca e Praibana.
Conta-se que durante o novenário da Padroeira Nossa Senhora da Penha, o rico barão escolhia a cada dia o tipo de animal de montaria em que a caravana partindo da Pitombeira, entre proprietários, familiares, vaqueiros e moradores, seguiria para participar das novenas na Matriz de Vila Bela. Dizia o barão: “Hoje iremos todos à novena em cavalos pampas pretos... amanhã em cavalos pampas castanhos...depois de amanhã em cavalos brancos...depois em cavalos melados...”,e assim por diante.
O Barão do Pajeú casou duas vezes: a 1ª com Maria Osséria de Santo Antônio e a 2ª com a Baronesa do Pajeú, Verônica Pereira da Silva, havendo filhos de ambas. De Maria Osséria nasceram Manuel, Januária, Francisca, Generosa, e Ana; da Baronesa foi filho o coronel Antônio Andrelino Pereira da Silva, que veio a falecer no distrito do Carmo em São José do Belmonte, auxiliado por parentes e amigos.
No tempo do apogeu e esplendor da Fazenda Pitombeira, na larga varanda da velha casa de vivenda, sentada sobre um couro de boi curtido, passava horas a fio a Baronesa do Pajeú, matando o seu tempo numa almofada bastante abaulada fazendo renda de bilro. Certo dia, tendo encerrado uma conversa um pouco acalorada com Dona Marica Pereira, sua nora, falou a baronesa: “Olhe Marica, quando eu morrer, vou deixar o meu dinheiro para você queimar.”
O Barão do Pajeú faleceu a 30 de dezembro de 1901. Tempos depois, já doente e em tratamento com o afamado “Tio Cornélio de Sá” de Salgueiro, na época, o doutor de toda aquela região, não resistindo a uma forte infecção intestinal faleceu a Baronesa do Pajeú. Depois da sua morte, Dona Marica Pereira, julgando o que não teria mais importância e nem serventia resolveu queimar os pertences da baronesa. Entre os objetos destinados ao fogo, estava a velha almofada de fazer renda. Quando as chamas iam velozmente reduzindo tudo a cinzas, uma preta, antiga cozinheira da fazenda percebeu que junto com os resquícios chamuscados do enchimento da almofada, estava parte da fortuna da baronesa, ora detectada através de pedaços de algumas cédulas, já soltos no ar, dentro da fumaça escura se elevando no espaço. Entre os valores dos dez réis e dos mil réis, dos vinténs, dos tostões e dos cruzados, de uma enorme quantidade em dinheiro de cédulas da baronesa, foi tudo devorado pelo fogo.
E cumpriu-se então o que a baronesa havia dito tempos antes:
“Marica, quando eu morrer, vou deixar o meu dinheiro para você queimar.”
Valdir José Nogueira de Moura
Notas sobre Verônica Pereira da Silva: Baronesa do Pajeú.
Notas sobre Januária Pereira da Silva: Aarece também Januária Osséria de Santo Antônio.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. Revista de Historia Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.
Notas sobre Sebastião Pereira da Silva: Veja família de B.2.2.9
Notas sobre José Pereira da Silva Neto: Do Olho d'Água, em Belmonte. Em documento de casamento consta José Nunes Pereira.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.
Notas sobre Generosa Pereira da Silva: Veja família de T.2.2.1.2
Notas sobre Cassiano Pereira da Silva: Faleceu de congestão cerebral, com 51 anos.
Notas sobre Generosa Pereira da Silva: Veja família de T.2.2.1.2
Notas sobre Vitorino Pereira da Silva: Foi presidente da Câmara de Vereadores de Vila Bela de 1851 ate 1858.
Notas sobre Maria Theodora de Vasconcelos: Quando ficou viúva de Vitorino, vendeu a Fazenda Aldeiota de porteira fechada com todos os bens por 8 contos e 189 mil réis ao cunhado, comandante-superior Manoel Pereira da Silva, conforme escritura lavrada em 12/09/1859, em documentos antigos do Cartório de Registro de Imóveis de Villa Bella. (Luiz Ferraz Filho).
Testemunhas de casamento: Valentim de Souza Ferraz e Cypriano José de Moraes.
Notas sobre Violante Pereira da Silva: Assento do casamento na Matriz de Serra Talhada.
Notas sobre José Vitorino Pereira da Silva: Conhecido como Pereirinha. Herdeiro nas fazendas Aldeotas e Cacimba Nova.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. Revista de História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.
Notas sobre Joaquim Pereira da Silva: Proprietário da fazenda Carnaúba (segundo Venício Feitosa Neves).
Notas sobre Severina Pereira de Aguiar: Teve como testemunha de casamento o Sr. Francisco Alves Santos Brasil. Fonte Valdir Nogueira.
Ela aparece, também, como Severina Perpétua.
Conta a tradição oral que Severina era indígena da Paraíba e por sua mãe ser da tribo do lugar Aguiar, hoje uma cidade do sertão paraibano, seu esposo Joaquim pode ter a homenageada colocando Aguiar em seu sobrenome. Desse casal descendem os Pereira Aguiar, Pereira de França, Mina e Lorena e Sá, Conrados.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. Revista de História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva
Notas sobre José Pereira de Aguiar: Da fazenda Tamboril. Foi casado com uma neta de Aniceto Nunes da Silva e, durante muitos anos exerceu a chefia política do município de Belmonte-PE.
Notas sobre Epifânia Auzéria de Sá: Veja família de T.2.3.6.1
Notas sobre Sebastião Pereira de Aguiar: (Baiãozinho do Exu Velho).
Notas sobre Saturnino Pereira: Da fazenda Quebra Unha.
Notas sobre Custódio José da Gama: Sobrinho ou primo do Cel. Basílio Gomes (fundador do Brejo dos Santos, CE) e do seu irmão Victor José (fundador de Araripina, no sertão de Pernambuco).
Notas sobre Jonas Pereira Lins: Da fazenda Carnaúba.
Notas sobre Luís Pereira de França: (Seu Mina).
Notas sobre Abigail Eponina de Sá: (ou Abigail Pereira de França).
Notas sobre Sebastião Pereira da Silva: (Baiãozinho da Aldeiota).
Notas sobre Ana Pereira Neves: (Donana da Carnaúba).
Notas sobre Napoleão Franco da Cruz Neves: Coronel Franco. Do sítio Massapê - Jardim, CE.
Notas sobre Jacinta Pereira da Silva: Da Carnaúba.
Notas sobre Manoel Pereira Lins: (Né da Carnaúba). Foi prefeito de São José do Belmonte - PE, de 1902 a 1904 e vereador em Serra Talhada em três legislaturas (1922 a 1928).
Notas sobre Alexandre Pereira da Silva: Morto pelos fanáticos do Reino Encantado da Pedra Bonita, em Vila Bela.
Notas sobre Aureliano Pereira da Silva: Sérgio Elias Wanderley, em conversa com o primo Valdir José Nogueira sobre como surgiu o sobrenome "Valões", constataram que foi Aureliano Pereira da Silva.
Aureliano, lendo o folheto distribuído na missa, edição especializada para as novenas de maio que falava sobre a vida do beato francês Félix de Valois, ficou comovido com a história e adotou o sobrenone "Valões" em seus filhos.
Notas sobre Maria de Souza Perpétua: Era filha de sua moradora.
Notas sobre Constância Pereira: Consta na certidão de casamento Constância Pereira de Santo Antônio. Pesquisado por Joaquim Pereira da Silva.
Notas sobre Sebastião Pereira da Silva: (Sebastião do Baixio). Foi proprietário da fazenda Baixio. Teve 32 filhos nos dois matrimônios. Óbito n°36 em 29-07-1892, com 81 anos na fazenda Baixio.
Notas sobre Januária Pereira da Silva: Veja família de T.2.2.5.2
Notas sobre Maria Febrônea Pereira da Silva: Sobrinha neta de seu marido, Sebastião Pereira da Silva.
Notas sobre Manoel Sebastião Pereira da Silva: (Baião da Aldeiota).
Notas sobre Arcôncio Pereira da Silva: Foi da turma de 1872 da Academia de Direito do Recife. Ex-Deputado Provincial. Abolicionista. Foi juiz de direito na comarca de Floresta até ser removido para a de Vila Bela, cf. Jornal do Recife. Recife, 05 de abr. 1888, p. 2, c. 3.
Diário de Pernambuco. Recife, 12 de set. 1889, a. LXV, nº 206, p. 2, c. 5. "De uma carta de Belmonte, datada de 26 de Agosto proximo findo, copiamos os seguintes topicos, que se referem ao infausto passamento do nosso honrado amigo o Dr. Arconcio Pereira da Silva, lamentavel acontecimento de que já demos conhecimento aos leitores: «No dia 17 do corrente, ás 10 1/2 horas da noite, achando-se em companhia do digno vigario Siqueira Torres e de outros amigos, n'uma reunião familiar, a conversar sobre o nada da vida humana, expirou repentinamente o nosso querido juiz de direito Dr. Arconcio Pereira da Silva. «Ultimamente vivia elle a queixar-se do coração, e de momento a momento aggravavam os seus males. «Ao enterro do inditoso moço concorreram para mais de 200 pessoas de todos os credos politicos, pois era elle grandemente estimado nesta comarca. «Á beira da sepultura pronunciou sentidas palavras de despedida o advogado Melquisedeche de Vasconcellos. «O Dr. Arconcio deixa viuva e tres filhos menores, na maior probreza»."
Notas sobre José Sebastião Pereira da Silva: (Cazuzinha da Cachoeira). Proprietário da fazenda Cacheira e Feijão. Foi o primeiro prefeito de São José do Belmonte-PE.
Notas sobre Cassiano Pereira da Silva: Óbito n° 1, em 30-04-1915, folhas 134 e 135v, imagem 138, 61 anos, Guarda Fio.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. Revista de Historia Municipal, por Joaquim Pereira da Silva.
Notas sobre Ana Pereira de Sá: (Naninha). Faleceu em Vila Bela com 25 anos de idade.
Notas sobre Manoel Pereira Maranhão: (Né do Baixio ou Né Delegado). Na manhã de 17 de julho de 1905, o delegado municipal Isidoro Pereira de Aguiar conversava com Antônio Clementino de Carvalho (Antônio Quelé) sobre um impasse entre o mesmo e os irmãos Cassiano e Cincinato Pereira, este primos de Né Delegado, que queriam desarmar os jagunços de Antônio Quelé (Vitorino e Juriti). No meio da conversa dos dois, Né Delegado aparece e tenta desarmar Vitorino entrando ambos em uma luta corporal, fazendo Antônio Quelé atirar e matar Né Delegado pra proteger seu cabra Vitorino. Devido a este crime, reacendeu a segunda fase da questão familiar entre Pereira e Carvalho, que durou cerca de 20 anos. Antônio Quelé foi preso e encaminhado para a Cadeia de Flores e anos depois foi absolvido em júri popular (Fonte: Vila Bela, os Pereiras e Outras Histórias, pag. 276, Luis Wilson).
Notas sobre Francisco Pereira Maranhão: Morreu solteiro.
Notas sobre José Pereira Maranhão: (doente, interdito).
Notas sobre Solidônio Pereira Maranhão: Morreu solteiro.
Notas sobre Josefina: Irmã de Cícero Lero.
Notas sobre Jacinta Pereira Maranhão: (Sinhá do Baixio). Solteira.
Notas sobre Cipriano Pereira da Silva: Solteiro. Morto pelos fanáticos do Reino Encantado da Pedra Bonita, em Vila Bela.
Notas sobre Mariana Pereira da Silva: Doente (interdita).
Notas sobre Ana Pereira da Silva: Por uma interpretação de escrita errada, o seu nome correto é Ana Pereira da Silva. Aparece também Ana Pereira da Silva Xavier de Sá e Ana Joana Baptista.
Notas sobre Jacinta ... Pereira: Aparece em documento de casamento Jacintha Osséria de Santo Antônio, casada com José. Folha 94, Matriz de Serra Talhada.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley. Revista de História Municipal, por Joaquim Pereira da Silva
Notas sobre José Mariano de Sá: Segundo consta, foi casado com uma das filhas de José Carlos Rodrigues, provavelmente Quitéria Rodrigues do Nascimento.
Aparece em documentos encontrados por Joaquim Pereira da Silva, ele casado com Luciana Maria das Candeias.
Pelo ano citado 1821, acho que foi através do óbito de José Mariano de Sá. Seus filhos são herdeiros nas fazendas Catolé e Canafístula.
Não aparece Ana (#4357) e nem Manoel (#4353) mas deixa lá. Acho que você deve colocar em notas de José Mariano sobre esse casamento e as demais informações.
Fonte: Sérgio Elias Wanderley
Notas sobre Ana Pereira da Silva: Veja família de B.2.2.12
Notas sobre João Pereira da Silva: Veja família de B.2.2.2
Notas sobre Carlos José de Sá: Antigo chefe político do município de Alagoa de Baixo. Com descendentes. As informações sobre seu casamento foram enviadas por Hélio Magalhães de Oliveira, baseado no livro "Três Ribeiras", de Ulisses Lins de Albuquerque,
Notas sobre Alexandre Pereira da Silva: Veja família de B.2.2.8
Notas sobre Epifânia Auzéria de Sá: Faleceu com cerca de 90 anos de idade, na casa do filho Joaquim Pereira de Sá.
Notas sobre Gorgonho Mariano de Sá: Morreu solteiro na fazenda Piutá, em Sertânia.
Notas sobre Joaquim Pereira da Silva: Veja família de B.2.2.7
Notas sobre Jonas Mariano de Sá: Inspetor do Telégrafo Nacional. Morreu no Estado do Espírito Santo.
Notas sobre Ana Joana Batista: (ou Manuela ?)
Notas sobre Francisco Pereira da Silva: Veja família de B.2.2.4
Notas sobre Maria Santina de Barros: (Dengo).
Notas sobre Antônio Joaquim de Araújo: Influente conselheiro municipal de Belmonte no início do século XX.
Notas sobre Cândida Alves de Carvalho: Cândida do Arroz.
Notas sobre José Bezerra dos Anjos: Procedente de Pedra de Buíque (PE).
Notas sobre Marcelina Furtado de Carvalho: Conhecida como Candoia.
Notas sobre Cesário Rodrigues do Nascimento: Veja família de T.2.4.12.2
Notas sobre Delmiro Ramos Nogueira: Veja família de B.2.1.12
Notas sobre Cândida Alves de Carvalho: Cândida do Arroz.
Notas sobre João Rodrigues do Nascimento: Casou-se com uma moça da família Ramalho, de Conceição do Piancó.
Notas sobre Joaquim Rodrigues do Nascimento: Fundador das precursoras dos Rodrigues. Viúvo, casou novamente com Bernardina.
Notas sobre Tereza Alves de Carvalho: Das Preces, que já pertencia a seu pai, passando a se chamar depois que ali foi residir: Preces dos Rodrigues.
Notas sobre Cesário Rodrigues do Nascimento: Quando a igreja das Preces dos Rodrigues foi construída, a pedido de Cesário, no seu leito de morte, onde o mesmo lugar que ele queria ser sepultado. Quem começou a obra em 1948 foi seu filho Manoel Cesário, que morreu na construção da igreja das Preces, Justino e os outros irmãos deram continuidade a obra, com ajuda das famílias Mariano, de Luiz Rodrigues e Alexandrina e os moradores da época. A doação do patrimônio de Nossa Senhora de Lourdes foi assinada no dia 2 de maio de 1949. Com servidão perpétua para todos os descendentes de Joaquim Rodrigues do Nascimento e sua esposa Bernadina Furtado de Figueiredo, primeiros donos a morar na Fazenda Preces dos Rodrigues. Todas essas informações foram extraídas do livro de tombo da paróquia de Belmonte, escritas pelo Padre Antônio Gonçalves Vieira. Em maio de 2002 foi registado no cartório de Mirandiba a referida escritura pública de doação, uma vez que Mirandiba é a cidade e as terras das Preces dos Rodrigues pertence a mesma.
Notas sobre Delfina Rodrigues: Constituiu família em Verdejante.
Notas sobre Domingos: Viúvo de Luzia, casou-se com a cunhada Jacinta.
Notas sobre Domingos: Viúvo de Luzia, casou-se com a cunhada Jacinta.
Notas sobre José Antônio Rodrigues do Nascimento: Conhecido como José Antônio da Penha, por ser proprietário da Fazenda Lagoa Grande da Penha e vivido por lá. Hoje, o local é conhecido como Carnaubeira da Penha. Viuvo de Ana, casou com Maria. Iniciou o inventário de seu sogro no ano de 1834, na cidade de Flores, vindo a falecer no decorrer e sendo substituído por seu cunhado Izidoro Pereira de Lima, onde foi notificada sua irmã, a viúva Maria Pereira dos Santos no dia 07/07/1838, na fazenda Siliveira, sobre o citado inventário. Fonte: Sérgio Elias Wanderley.
Notas sobre Ana Maria de Carvalho: (Aninha).
Notas sobre Maria Pereira dos Santos: Procedente dos Inhamuns, município de Tauá-CE. Fixou-se na fazenda Siliveira, em Serra Talhada-PE. Carmélia (#46109), em seu livro, diz que ela veio de Tauá-CE. Na oralidade de Luiz de Ourinho (Luís #56514) diz que ela veio do Saco da Pedra Branca, nos Inhamuns-CE. Já Joaquim (#49258) afirma em cima da certidão de casamento de João (#66750) e Honória (#56472) ela ser de Barra do Joazeiro, Cariri Novo-CE. Fonte: Sérgio Elias Wanderley.
Notas sobre Antônia Fonseca: Da família Fonseca.
Notas sobre Antônio Rodrigues de Carvalho: Da Faz. São José, em Itacuruba-PE.
Notas sobre Maria Salustiana Rodrigues de Carvalho: Da Faz. "São José," em Itacuruba-PE.
Notas sobre Pantaleão Gomes de Sá: (Panta). Morava na Faz.Tapuio, terras da Misericórdia
Notas sobre João Pereira de Vasconcelos: Procedente da região de Inhamuns, município de Tauá-CE, chegou com sua mãe Maria Pereira dos Santos, viúva, na região Lagoinha, Serra Talhada. Segundo Joaquim Pereira da Silva, consta na certidão de casamento que veio para Vila Bela com menos de 18 anos. Fonte: Sérgio Elias Wanderley.
Notas sobre Manoel Pereira de Vasconcelos: (Né do Mirador). Era moreno claro, de boa estatura, muito careca e de barba longa. Era ele dono das fazendas Mirador, Barra, Cachoeira, Mocambo, Jurema e Lagoa do Mato.
Notas sobre Ana Nunes de Souza: Era uma mulher alva, bonita, inteligente e alfabetizou todos seus filhos.
Notas sobre Antônio Pereira de Vasconcelos: (Sinhorzinho).
Notas sobre Joaquina Pereira de Souza: Foi declarante do óbito, seu esposo Antônio Pereira de Vasconcelos.
Notas sobre Joaquim Pereira de Vasconcelos: (Quinca do Triângulo).
Notas sobre Manuela Pereira de Souza: (Aiá).
Notas sobre Sabino Pereira de Souza: Do Jardim.
Notas sobre Veríssimo Pereira de Vasconcelos: Procedente da região de Inhamuns, município de Tauá-CE, chegou com sua mãe Maria Pereira dos Santos, viúva, na região Lagoinha, Serra Talhada. Morto pelos fanáticos do Reino Encantado da Pedra Bonita. Sérgio Elias Wanderley e Joaquim Pereira da Silva, juntou a oralidade de Luiz de Ourinho (Luís #56514) sobre Veríssimo (informações contidas também sobre João #66750 e Maria #66751) e identificou em um inventário José Antônio da Penha como pai de Veríssimo.
Notas sobre Violante da Graça de São Pedro: (ou Violante Maria da Conceição).
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 2 | 2 | 0 |
Netos | 7 | 8 | 0 |
Bisnetos | 69 | 63 | 8 |
Trinetos | 215 | 171 | 29 |
Tetranetos | 600 | - | - |
Totais | 893 | 244 | 37 |
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