Genealogia Pernambucana
Famílias Sertanejas
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Genealogia de famílias do sertão nordestino
Genealogia de famílias do sertão nordestino
Notas sobre José Vieira de Carvalho: Viveram, inicialmente, em São Paulo, onde Domiciana teria nascido, em 1714. Mudaram-se posteriormente para o Piauí, onde já estariam morando, em 1719. Várias publicações citam José Vieira de Carvalho como "bandeirante paulista" e patriarca da família Vieira de Carvalho, no Piauí.
Segundo Abimael, Domiciana tinha os seguintes irmãos:
Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos;
Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira;
José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva;
Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego;
Aniceto Vieira de Carvalho, padre;
Florêncio Vieira de Carvalho e
Francisco Vieira de Carvalho;
Marcos Vieira de Carvalho.
Notas sobre Hilário Vieira de Carvalho: (O velho).
Segundo o Escritor Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador, e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.
Abastado fazendeiro e político, residente em sua fazenda denominada "A Volta", nas margens do rio Canindé, onde faleceu, já não existindo em 03-04-1759; foi arrematador dos dízimos do Piauí, durante o triênio de 1740 a 1742; também, foi vereador de Oeiras.
Notas sobre Custódio Vieira de Carvalho: Residente em sua fazenda "A Volta", no rio Canindé.
Notas sobre Manoel do Rego Monteiro: Fazenda Juazeiro.
Notas sobre Antônio do Rego Monteiro: Fazenda Chapada.
Notas sobre Domiciana Vieira de Carvalho: Segundo Abimael Ferreira de Carvalho, no livro “Família Coelho Rodrigues – Passado e Presente”, página 761, Domiciana Vieira de Carvalho, era filha de José Vieira de Carvalho e de Maria Freire da Silva, vindos de São Paulo, no ano de 1719, que se radicaram no lugar Paulista. Além de Domiciana, o autor relaciona os seguintes filhos do casal: Ana Vieira de Carvalho, c/c Manoel José dos Santos; Antônia Vieira de Carvalho, c/c Nicolau José Nogueira; José Vieira de Carvalho, c/c Maria Pereira da Silva; Hilário Vieira de Carvalho, c/c Maria do Rego; Aniceto Vieira de Carvalho, padre; Florêncio Vieira de Carvalho; Francisco Vieira de Carvalho; e Marcos Vieira de Carvalho.
Em julho de 2021, o pesquisador José Ernandes encontrou o assento de batismo adiante transcrito: “Em 18 de Mayo de 1728 no Canindé fazenda da Volta aonde disse Missa o Reverendo Antônio Rodrigues Tavares de licença minha baptizou, e pos S. Oleos a Inocente Dimiciana filha legítima de Hilario Vieyra de Carvalho, e de sua mulher Maria da Incarnação, P.P. o Capitam mor Manoel do Rego Monteiro, em verdade do que mandei fazer este assento em que me assino. Thome Carvalho e Silva – Vigário”.
Entretanto, somente em 26 de abril de 2022, foi possível confirmar que Domiciana Vieira de Carvalho era a mesma do registro acima, natural do Piauí e não de São Paulo, filha de Hilário Vieira de Carvalho e Maria da Encarnação do Rego Monteiro, portanto neta e não filha de José Vieira de Carvalho e Maria Freire da Silva. Essa importante descoberta foi feita pela genealogista Ivonete Paixão, ao pesquisar o processo de genere, de 1793, de cinco netos de Valério e Domiciana, cujo original se encontra no Arquivo Público do Maranhão. Outros dados encontrados nesse documento, serão apresentados mais adiante.
Segundo Reginaldo Miranda, “no verão de 1719, adentrou o sertão do Piauí uma última bandeira de paulistas, com o objetivo de povoar o território, estabelecendo-se no vale do rio Canindé. Entre seus integrantes estava o casal José Vieira de Carvalho, o colonizador e Maria Freire da Silva, trazendo consigo alguns filhos, entre esses Hilário Vieira de Carvalho”. Acrescenta que, “naquele mesmo ano também chegou à ribeira do Canindé, proveniente da vila de Cachoeira, na Bahia, uma família portuguesa constituída pelo capitão-mor Manoel do Rego Monteiro, sua esposa Maria da Encarnação e diversos filhos. Diz ainda que, “em pouco tempo, o paulista Hilário Vieira de Carvalho convolou núpcias com dona Maria do Rego Monteiro, filha desse último casal, unindo, assim, as duas famílias pioneiras da conquista do sertão.
Valério Coelho Rodrigues e Domiciana Vieira de Carvalho, se casaram na década de 1740. Embora não foram encontrados registros, é provável que tenha ocorrido entre 1743 e 1745, quando ele tinha de 30 a 32 anos e ela, de 15 a 17 anos de idade. Essa hipótese é reforçada pela afirmação de José Teles, de que Valério “iniciou uma fazenda de criação de gado em princípio de 1745”, bem como pelo depoimento da testemunha José Afonso do Carmo, no processo de genere, de 1793, anteriormente mencionado, onde diz que “conhece Domiciana desde o ano de 1750, já vivendo com o seu marido”. Outro indicativo, são os nomes dos filhos do casal que constam da relação dos moradores das fazendas e roças da freguesia de Oeiras, elaborada pelo vigário Dionízio José de Aguiar, em 29 de maio de 1763, onde aparecem os nomes de apenas quatro filhos, provavelmente já adultos ou próximos da maioridade. Lá consta o seguinte:
Fazenda do Paulista e Carnaíbas
Valério Coelho Rodrigues
Domiciana Vieira, mulher
Gertrudes, filha
Anna, filha
José, filho
Valério, filho”
Valério e Domiciana tiveram dezesseis filhos (oito homens e oito mulheres). Apenas um não deixou descendente, o José Teobaldo, citado como Irmão Jesuíta leigo, mas que acreditamos ter pertencido a outra ordem religiosa, pois à época os Jesuítas já haviam sido expulsos do Brasil, por ordem do Rei de Portugal.
Quanto aos demais filhos de Valério Coelho, casaram-se com pessoas de tradicionais famílias das Capitanias do Piauí, de Pernambuco e da Bahia, tais como: Sousa Martins, Araújo Costa, Mendes Vieira, Macedo, Mendes de Sousa, Freire de Andrade, Marques de Sousa, Costa Veloso, Barbosa de Carvalho, Lopes dos Reis, Ferreira de Carvalho, Machado de Sousa e Costa Mauriz.
Notas sobre Valério Coelho Rodrigues: Da Freguesia de São Salvador do Paço de Souza, Bispado do Porto. Casou-se, no Piauí, onde teve 16 filhos. Desses filhos, 14 ficaram na região de Paulistana, Conceição do Canindé e parte do município de Jaicós - PI. Residiu em Paulistana até o dia de sua morte.
Notas sobre Luiz do Rego Monteiro: Fazenda Capim Grosso.
Notas sobre Florência do Rego Monteiro: Fazenda Juazeiro.
Notas sobre Hilário Vieira de Carvalho: O moço. Segundo do nome. Fazenda Várzea Grande, termo de Jerumenha.
Fazendeiro e Político, nascido na Fazenda A Volta, termo de Oeiras, onde residiu inicialmente, exercendo o cargo de Vereador e foi arrematador dos dízimos; em 1766, foi uma das testemunhas na Devassa que se instalou contra José Leite, implicado com os jesuítas expulsos; depois, deixou o Canindé e mudou-se para a fazenda “Várzea Grande”, das margens do rio Gurgueia, termo de Jerumenha, onde estabeleceu grande criatório. Nesse novo domicílio exerceu os mais elevados cargos públicos, inclusive vereador e juiz ordinário e órfãos.
Por: Reginaldo Miranda da Silva [#79218]
Notas sobre Josefa Maria da Conceição: Conforme informações encontradas em registros, ainda existia no ano de 1825.
Notas sobre Ana Ramos de Assumpção: Quando casou com Jerônimo, era viúva de Antônio Borges da Silva.
Notas sobre José Vieira de Carvalho: Fazenda a Volta.
Notas sobre Quitéria Vieira de Carvalho: Primeira do nome. Solteira, residia em companhia do irmão padre na fazenda "A Volta", falecendo poucas semanas depois do padre e antes de 1785.
Notas sobre Manuel de Souza Martins II: Primeiro neto do casal Valério e Domiciana. Barão de Oeiras, e depois Visconde da Parnaíba, Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial. Comendador da Ordem de Cristo. Dignitário da Imperial do Cruzeiro. Brigadeiro reformado dos Imperiais Exércitos. Durante 29 anos Presidente da Província do Piauí. Não deixou filhos do segundo casamento, mas teve filhos de outros relacionamentos. Iniciou sua carreira militar com soldado e atingiu o posto de Brigadeiro (atual General de Brigada), chegando a ocupar o cargo de Comandante das Armas da Capitania do Piaui. Foi o proclamador da Independência, no Piauí, a 24-01-1823, tornando-se então, presidente da Junta do Governo Provisório. Foi presidente da Província do Piauí, nos períodos de 1824 a 1828 e de 1832 a 1843. Foi agraciado com as medalhas da Ordem de Cristo e da Imperial Ordem do Cruzeiro, e com os títulos de Barão (1825) e Visconde da Parnaíba, em 1841. Segundo documento de 1820, era então proprietário das fazendas: Serra Vermelha, Emparedado, Tranqueira, Curral da Serra, Cacimba, Salobro, Veado, Poço Negro, Juazeiro e Pajeú.
Notas sobre Francisco José de Carvalho: Foram testemunhas de seu casamento o Alferes José Ferreira de Carvalho e Marcos Francisco de Araújo Costa, conforme Livro de Registro de Casamentos dos anos de 1766 a 1788, fl. 108, da freguesia de Oeiras - PI, no qual consta que seus pais já eram falecidos, na ocasião.
Notas sobre Rosa Francisca da Conceição: (Rosa do Peixe). Fazenda Peixe, Jaicós - PI. Rosa era conhecido como Rosa Maria, entretanto, no registro de um batismo, ocorrido em Jaicós em 1840, onde ela e seu marido foram padrinhos, tendo como procurador seu filho Claro Mendes, seu nome é citado como Rosa Francisca.
Notas sobre Arnaldo José de Carvalho: Proprietário da fazenda Peixe (1820).
Gerações | Pessoas | Casamentos | Pessoas c.c/outros Descendentes |
---|---|---|---|
Filhos | 7 | 5 | 1 |
Netos | 22 | 17 | 0 |
Bisnetos | 34 | - | - |
Totais | 63 | 22 | 1 |
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