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Relatório de Descendentes

Relatório de Descendentes

João Alves da Luz
3 gerações (Bisnetos)
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  • João Alves da Luz1 [#9162] (filho de Antônio Alves da Luz e Maria Francisca de Barros). Casou-se com Luzia Benigna de Barros (filha de Manoel Nunes Nogueira de Barros (Labarone) e Mariana Benigna da Silva).
    1. Filhos:
    2. F.1 - Alberto de Barros Luz
    3. F.2 - Doralice Luz Gondim
    • F.1 - Alberto de Barros Luz2 [#9163] {João1}. Com Antônia Neves da Luz (Touzinha) (filha de Napoleão Franco da Cruz Neves (Coronel Franco) e Ana Pereira Neves).

      Notas sobre Alberto de Barros Luz: Conhecido como Senhor da Luz. Residia em Jardim - CE. Teve outros 4 filhos que faleceram nos primeiros meses de vida.

      1. Filhos:
      2. N.1.1 - Luzia Adelzira Neves da Luz
      3. N.1.2 - João Neves da Luz
      4. N.1.3 - Napoleão Neves da Luz
      5. N.1.4 - Terezinha Neves da Luz
      6. N.1.5 - Maria do Socorro Neves da Luz
    • F.2 - Doralice Luz Gondim2 [#9164] {João1}, Nome de Nascimento: Doralice Barros da Luz. Com José Caminha de Anchieta Gondim (Coronel Dudé de Jardim), em Jardim, Ceará, Brasil, Coronel.

      Notas sobre José Caminha de Anchieta Gondim: Ex-prefeito de Jardim.

      1. Filhos:
      2. N.2.1 - Delzuite Luz Gondim
      3. N.2.2 - Djanir Luiz Gondim
      4. N.2.3 - Deonice Luz Gondim
      5. N.2.4 - Dermival Luz Gondim
      6. N.2.5 - Deusdedit Luiz Gondom
      7. N.2.6 - Diógenes Luz Gondim
      • N.2.1 - Delzuite Luz Gondim3 [#9948] {João1 -> Doralice2}, Professora. Casou-se com José de Matos Barreto, Agricultor.
      • N.2.2 - Djanir Luiz Gondim3 [#9950] {João1 -> Doralice2}, Professora.

        Notas sobre Djanir Luiz Gondim: Solteira.

      • N.2.3 - Deonice Luz Gondim3 [#9949] {João1 -> Doralice2}, Professora. Casou-se com José Teófilo Machado, Tabelião.

        Notas sobre José Teófilo Machado: Juazeiro do Norte-CE.

      • N.2.4 - Dermival Luz Gondim3 [#9951] {João1 -> Doralice2}, 08-12-1930, em Jardim, Ceará, Brasil, Padre.

        Notas sobre Dermival Luz Gondim: Dermival nasceu no dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em berço de ouro, no seio de uma família abastada. Desde criança, quando a mãe o tomava nos braços, profetizou olhando fixamente aqueles dois olhinhos azuis:

        - Finalmente nasceu meu padre!

        Dona Doralice Luz se surpreendeu quando Dermival, já um adolescente, anunciou contente que poderia fazer o enxoval dele, porque seguiria os votos, como almejava o sonho materno. Aos doze anos, levado ao Seminário do Crato pelas mãos do pai, o prestigioso Coronel Daudet, o menino foi aos poucos compreendendo seu chamado, engajando-se para abraçar definitivamente o sacerdócio. O garoto chegou a recusar uma possibilidade de estudar na Europa, porque estava intimamente ligado às suas raízes, ao Cariri e a uma paixão especial que nascia consigo naqueles tempos: uma motocicleta.

        Descer a Chapada do Araripe, do Crato até Jardim, era uma das experiências mais prazerosas que aquele seminarista se entregava. A velocidade e o vento no rosto, com aquele cheiro verde e úmido, tinham o gosto de uma incomparável liberdade. Tudo fazia pensar que sofreria muito se se ausentasse dali. No Ceará, ele poderia realizar suas ambições.

        Ordenou-se aos vinte e seis anos, celebrando sua primeira missa na terra natal. Três meses depois, recebeu a notícia de que o bispo o nomeara para assumir temporariamente a paróquia de Brejo Santo, pastoreada pelo sofrido padre Pedro Inácio Ribeiro, acometido de uma artrite reumatoide que lhe paralisava gradativamente o corpo. Lá, Dermival seria o vigário cooperador.

        Feliz e animado por finalmente poder iniciar a prática da obra de Deus, resolveu chegar cedo, no dia seguinte, até seu destino. "Seria um excelente passeio pela serra molhada pelas chuvas de março trazidas por São José", pensou o jovem.

        A manhã daquela quinta-feira, 07 de março de 1957, amanheceu cinzenta. Uma cerração cobria toda a cidade e caía uma neblina calma e silenciosa, depois de uma madrugada inteira de tempestade. O padre adivinhava que a estrada não estaria em muito boas condições, o que não chegou a desanimá-lo, mesmo com insistência do octogenário pai, que julgava um disparate fazer uma travessia daquelas em uma motocicleta. Seria mais prudente ir a cavalo. Mas Dermival estava decidido. Recentemente havia trocado sua motocicleta por uma maior, mais vigorosa, que não o faria temer, pois, antes de tudo, ia em nome de Deus e da Santa Mãe.

        Saiu de casa pouco antes da seis. A viagem foi realmente uma aventura. As estradas estavam péssimas. Em um determinado trecho alagado, precisou do auxílio de alguns transeuntes, que o ajudaram a atravessar a moto nos braços e carregá-lo nos ombros, pois não sabia nadar.

        A velocidade na estrada, o vento forte e o calor do sol secaram logo a batina molhada, que exibia principalmente as barras amarrotadas de lama.

        Quando a moto adentrou na Avenida Santos Dummont, derrubando com o rastro veloz, uma tabuleta de cartaz do Cine Itamaraty, foi um acontecimento. Quem passeava pelo comércio parou para ver aquela inusitada figura: decerto seria o novo padre cooperador, a batina não deixava mentir. Era um padre aventureiro. As crianças se alvoroçavam e corriam atrás daquela novidade.

        Padre Pedro estava na calçada da casa paroquial, quando viu a motocicleta se aproximar, trazendo um jovem distinto, que logo anunciou sua missão:

        - Boa tarde, padre Pedro. Sou Dermival, o novo vigário cooperador.

        O adoentado pároco esboçou um sorriso de satisfação. O bispo mandava-lhe um menino! Vendo o jovem padre com uma pequena bolsa, certamente seus pertences mais pessoais, e aquele estado de suas roupas, pensou: "O rapaz precisa de um banho, de descanso". Indicou a casa do cooperador ali perto, onde ele deveria se hospedar, quem sabe repousar um pouco...

        - Nada disso, padre Pedro. Eu vim para morar com o senhor!

        - Mas meu filho, aqui não é morada para um rapaz como você. Aqui não tem o conforto a que está acostumado. Aqui tudo é muito simples. O que você tem a ganhar morando com um velho padre e suas irmãs doidas?

        - Pois acaba de chegar mais um doido, padre! - E ambos riram-se.

        A notícia do novo padre foi o acontecimento da semana. A Matriz estava mais lotada do que o de costume. Todos se apinhavam concentrados para assistir àquele sério e instruído rapaz, de voz grave e português escorreito, cooperar com o andamento das missas, às vezes, celebrá-las por inteiro, considerando a frágil saúde do vigário maior.

        Espalhava-se a fama de sua beleza e daquele exotismo: um homem intocável e imaculado, com estampa de artista de cinema, sobre uma motocicleta pelas estradas daqueles sertões adentro, celebrando missas e ministrando sacramentos.

        As beatas diziam:

        - Parece um anjo de luz!

        As moças cochichavam:

        - É até pecado deixar que moços bonitos assim se ordenem padres...

        Foi preciso uma campanha de cima do púlpito para aplacar uma onda de paixonite coletiva. Aos poucos, aquele sonho utópico e adolescente arrefeceu nas moças mais insistentes, diante da seriedade e convicção do novo padre, firme de sua missão. Sentia-se cada vez mais pertencente àquela gente amiga, que o acolhia a um irmão.

        De visão empreendedora, fez muitos investimentos na cidade, como uma fábrica de mosaicos, uma madeireira, uma farmácia e construção de muitos prédios. Em 1965, abriu um cinema: o Cine Paroquial, que exibia muitos clássicos, especialmente filmes bíblicos, de comédias e faroeste.

        Seu cuidado com os bons rumos da paróquia inspirou no bispo de lhe dar definitivamente o título de pároco, pois o padre Pedro a cada dia estava mais impossibilitado de continuar no ofício. Dermival, entretanto, recusou aquela hipótese, pois seria cooperador de padre Padre até o fim dos seus dias.

        Naquela altura, já era um homem de extremado respeito, de escudo moral intransponível. Se fosse feito um censo para eleger a maior autoridade de Brejo Santo, seguramente o padre Dermival seria o possível vencedor. Naturalmente, tornou-se conselheiro de homens respeitáveis.

        Nos idos de chumbo da Ditadura, Brejo Santo teve militares vasculhando a cidade em busca de opositores das ideias do Governo. Era a caça aos comunistas. para levar esse infamante título, bastaria ter ideias libertadoras.

        Um alto tenente da região foi consultar o padre Dermival sobre quem especialmente seriam três rapazes, suspeitos de subversão: Chico Andorinha, Zé Carlos e professor Bezerrinha. O padre garantiu-lhe que seriam somente estudantes, gente de boa família, convencendo-o de que exageravam naquelas infundadas denúncias. Foi o salvo-conduto, portanto, dos fervorosos rapazes.

        Em 1973, padre Pedro dava sinais de que faria sua viagem celestial. Em vida, padre Dermival já o tinha como santo, diante de tanta resignação para com a traumática doença. A artrite acarretava-lhe ondas de dores insuportáveis, inchaço nos membros, roubando-lhe os movimentos, sem falar na gradativa cegueira. Quanto mais sofria, mais orava. Testemunha daquele silencioso calvário, o padre cooperador veio assumir definidamente a paróquia depois que se fechou a pedra de mármore sobre o corpo santo de Padre Pedro Inácio Ribeiro.

        Sepultado no interior da Igreja Matriz, o Brejo poderia dizer que agora tinha um santo. Se vivo Padre Pedro operava milagres, ao lado de uma milícia de anjos, passou a derramar graças infindáveis sobre aquela terra.

        Anos depois, passou a residir no bairro São Francisco. Naquelas terras dadas pela fé para apadrinhamento do santo humilde e generoso, reconstruiria o Santuário, destruído por uma forte chuva. A obra inspiraria mais nosso povo sobre os ideais franciscanos.

        Tornou-se um dos homens mais respeitados pela Igreja. Recebeu o título de Monsenhor e, a partir de 2005, passou a ser Vigário Geral da Diocese do Crato.

        Deixa para Brejo Santo um legado firme, de respeito, moral, empreendedorismo e devoção no Sagrado Coração de Jesus, em São Francisco e na Virgem Maria.

        Por Hérlon Fernandes Gomes - Porto Velho, 03 de agosto de 2019.

      • N.2.5 - Deusdedit Luiz Gondom3 [#9952] {João1 -> Doralice2}, Oficial do Exército.

        Notas sobre Deusdedit Luiz Gondom: Casado e com filhos.

      • N.2.6 - Diógenes Luz Gondim3 [#9953] {João1 -> Doralice2}, Farmacêutico-bioquímico-analista.

        Notas sobre Diógenes Luz Gondim: Juazeiro do Norte-CE. Casado e com filhos.

Nomenclatura:
∈ - Indica que a pessoa teve relacionamentos (casamento ou não), com ou sem filhos.
✟ - Indica que a pessoa já é falecida.
Gerações Pessoas Casamentos Pessoas c.c/outros Descendentes
Filhos220
Netos1170
Bisnetos1040
Trinetos6--
Totais 29 13 0

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  • Uma organização internacional sem fins lucrativos que oferece ferramentas gratuitas para ajudá-lo a descobrir sua genealogia. Muitas pessoas aqui neste site já possuem links para seus registros no Family Search.
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Data: Quarta-Feira, 24-4-2024 23:6 GMT - DB1
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